NOVE - ISABEL

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QUINZE DIAS DEPOIS.

Quase todas as noites, Enrico está de volta. Sei que estou navegando em águas perigosas, mas minha determinação em cumprir minha missão permanece inabalável. Cada movimento que faço é calculado para provocá-lo ainda mais, mantendo-o preso em um feitiço de desejo e intriga. Sempre o deixo a beira do colapso e me retiro. Hoje, decido que vou dar mais um passo e tocá-lo.

Estou de volta ao reservado dele, e nunca deixo de me impressionar com seu tamanho imponente. Ele domina o espaço com uma presença magnética, quase intimidante. Com quase dois metros de altura, olhos e cabelos negros que emanam uma aura de mistério e um rosto viril que poderia pertencer a um deus grego, Enrico é uma figura que desperta desejo e temor ao mesmo tempo. E imagino que as roupas caras que veste escondam um corpo esculpido que seria capaz de fazer qualquer mulher se render à tentação.

Merda, por que estou pensando assim? Faz apenas alguns meses desde que me tornei viúva, e talvez seja por isso que esses pensamentos pecaminosos se insinuam em minha mente. Álvaro e eu tínhamos uma vida sexual ativa e vibrante, mas desde sua morte, nem sequer tive coragem de me tocar. A dor da perda ainda está fresca em minha alma, como uma ferida aberta que se recusa a cicatrizar.

Enquanto tento afastar esses pensamentos sombrios, meus olhos encontram os de Enrico, que me encara com intensidade enquanto toma um gole de seu uísque. Seu olhar é penetrante, como se pudesse ler cada pensamento obscuro que passa pela minha mente.

— Isabel, parece distante hoje. — Sua voz é profunda e suave, envolvendo-me como uma carícia sedutora.

— Apenas um pouco cansada, senhor. A noite foi longa. — Minha voz soa fraca aos meus próprios ouvidos, uma sombra do que costumava ser.

Enrico inclina a cabeça, seu olhar perscrutador como o de um predador observando sua presa.

— Talvez eu possa lhe oferecer um pouco de descanso. — Sua voz é cheia de promessas tentadoras, suas palavras carregadas com uma sensualidade que me faz estremecer.

A música começa. É Put A Spell On You, de Annie Lennox. Perfeito. Nossos olhares permanecem conectados, uma tensão palpável entre nós. Preciso manter o disfarce, mostrando a ele apenas o que ele quer ver, enquanto me esforço para desvendar seus segredos mais profundos. Com um sorriso sedutor, me aproximo ainda mais, dançando de forma provocativa e ousada. Sei que estou brincando com fogo, mas é a única maneira de me aproximar o suficiente dele para cumprir minha missão. Decido elevar ainda mais o jogo. Com um movimento habilidoso, inclino-me para frente, deixando meus lábios quase tocarem seu ouvido enquanto sussurro:

— Sentiu saudades de mim, senhor?

Sua respiração fica mais pesada, e sua expressão revela uma mistura de desejo e frustração. Ele está lutando contra a atração que estou provocando, e sei que estou no caminho certo. Ele responde em um tom baixo, quase como um desafio:

— Nem pode imaginar o quanto.

Nossos olhares permanecem intensamente conectados, percebo que minha estratégia está surtindo o efeito desejado. Sua respiração está mais pesada, e sinto a tensão sexual no ar. Com sutileza, deixo meus dedos roçarem levemente o tecido de sua calça, o suficiente para perceber que ele está claramente excitado. É uma confirmação de que meu disfarce está funcionando, e ele está caindo na armadilha que estou tecendo. Com um sorriso provocante, sussurro em seu ouvido, meu tom suave e sedutor:

— Eu também senti.

A tensão entre nós atinge um ponto de ruptura quando Enrico me encara com uma intensidade predatória. Seus olhos são como brasas ardentes, queimando-me por dentro. Estou paralisada, incapaz de desviar o olhar, mesmo sabendo o perigo que isso representa. Ele agarra minha mão e a guia até sua virilha, onde sinto o volume pulsante sob o tecido. Seus olhos negros escurecem ainda mais quando ele me faz segurar seu pau. Engulo em seco. É gigantesco. Oh, meu Deus, por que estou ficando tão desavergonhadamente molhada diante do homem que matou meu marido? Meu coração dispara, e uma onda de excitação misturada com medo percorre meu corpo. Sua masculinidade é intimidadora, mas também irresistível.

— Você sabe o que fazer. — Sua voz é baixa, carregada de autoridade.

Minhas mãos tremem enquanto desabotoo sua calça, liberando seu pau rijo e pulsante. Está completamente ereto. Engulo em seco mais uma vez, sentindo-me submersa em uma mistura de desejo e desespero.

Com hesitação, envolvo minha mão em torno de seu membro, sentindo sua firmeza e calor. É tão grosso, que não consigo envolvê-lo por completo. Ele solta um gemido rouco, e meu corpo responde automaticamente, o calor entre minhas pernas aumentando a cada segundo. É uma sensação proibida, estar tão próxima dele dessa maneira. Mas também é excitante, uma adrenalina queimando em minhas veias enquanto me entrego ao jogo perigoso que estamos jogando.

Ele me observa atentamente, cada movimento meu registrado por seus olhos famintos. Sinto-me vulnerável, exposta à sua vontade e desejo. Mas também sinto uma chama ardente dentro de mim, uma sede de prazer que só ele pode saciar.

Mete a mão por baixo do meu vestido. Sinto um arrepio percorrer minha espinha quando sua mão áspera encontra a pele macia das minhas coxas e se infiltram dentro da minha calcinha. É um toque possessivo, urgente, que me deixa sem fôlego.

— Você está tão molhada, Isabel. — Sua voz é um sussurro rouco em meu ouvido, enviando arrepios de prazer pelo meu corpo.

Minhas bochechas coram com suas palavras cruas e diretas. Ele sabe exatamente como me provocar, como me levar à beira do abismo do desejo. Mas, ao mesmo tempo, ele desperta algo dentro de mim que eu não sabia que existia.

Com um olhar desafiador, encontro seus olhos enquanto começo a acariciar seu pau lentamente. Ele geme novamente, e o som ecoa na sala escura, enchendo-me com uma sensação de poder e êxtase.

Estou perdendo o controle, caindo mais fundo na teia que ele teceu ao meu redor. Mas, por algum motivo, não quero escapar. Quero me entregar completamente a ele, deixar-me levar pela correnteza do prazer e do perigo que ele representa.

Minha respiração fica irregular, meu coração batendo descompassado no peito. Ele sabe exatamente como me provocar, como despertar os desejos mais profundos que eu tento manter enterrados. Não posso negar a eletricidade que passa entre nós, a chama ardente que ameaça consumir tudo ao nosso redor. Estamos em um território perigoso, mas é tão excitante que não consigo me afastar.

Sinto seu toque se tornar mais ousado, explorando cada centímetro da minha pele com uma fome voraz. Ele sabe exatamente como me fazer gemer de desejo, como me levar à beira do êxtase com apenas um toque. Seu dedo encontra meu ponto mais sensível, enviando ondas de prazer pulsante por todo o meu corpo. Mas eu retomo o controle, solto o pau de Enrico e me afasto dele. A frustração toma conta de seu rosto.

— Talvez eu volte mais tarde, senhor.

(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)

Mocinha audaciosa? Temos.

Mocinho cadelinha? Temos também.

Acho que já tem alguém se rendendo.

Votem e comentem muito.

Beijos.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora