DEZ - ENRICO

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Porra, Isabel vai embora. Seu perfume ainda paira no ar, uma lembrança tentadora do que acabamos de compartilhar. Eu observo enquanto ela se afasta, seus quadris balançando com uma graça sedutora que me deixa ansiando por mais. Um sorriso satisfeito brinca em meus lábios quando eu levo meu dedo molhado com seu mel aos meus lábios, provando o sabor do seu desejo. Deliciosa demais.

Eu tomo o último gole do uísque, sentindo o calor do líquido ardente queima minha garganta. Decido que é hora de ir embora. Saio do reservado da boate, meus passos ecoando pelo corredor enquanto eu me dirijo para a saída. Eu saio para a rua, onde o ar fresco da noite envolve meu corpo, dissipando o calor que se acumulou dentro da boate.

— Está na hora de irmos, Diego.

Diego assente silenciosamente, abrindo a porta do carro para mim. O som do motor ecoando suavemente enquanto Diego dirige pelas ruas da cidade. Mas, porra, meu corpo está em chamas por causa de Isabel. Sinto o calor se espalhar por mim, cada pensamento, cada imagem dela me deixando ainda mais excitado. Não posso evitar fechar os olhos, deixando-me levar pelo desejo avassalador que ela desperta em mim.

Enquanto Diego mantém os olhos na estrada, eu me permito afundar mais fundo na fantasia que é Isabel. Sua imagem vem à mente, seus movimentos sensuais, seu olhar desafiador. É como se ela estivesse aqui comigo, dançando ao meu redor, provocando-me com cada gesto.

Minhas mãos instintivamente se movem para baixo, encontrando o volume duro entre minhas pernas. Eu não posso resistir, preciso aliviar essa tensão que ela despertou em mim. Fechando os olhos com mais força, eu começo a me tocar, imaginando que é Isabel que está me tocando, que é ela quem está me levando ao limite do prazer.

Cada movimento é intenso, cada toque é como uma descarga elétrica percorrendo meu corpo. Eu posso sentir o calor aumentando, a sensação de êxtase se aproximando. E tudo é por causa dela, por causa da maldita tentação que é Isabel. Enquanto me entrego ao prazer solitário, uma parte de mim sabe que isso é apenas o começo. Eu não posso deixar de pensar nela, de desejar mais dela. Ela é como uma droga viciante, e eu estou totalmente entregue.

TRÊS DIAS DEPOIS.

Volto a Medellín na segunda-feira pela manhã, ansioso para retomar a boate onde Isabel está. No entanto, minha impaciência só aumenta quando descubro que a boate está programada para abrir apenas no dia seguinte.

Aquela ausência forçada de três dias me deixou ainda mais obcecado por Isabel. Eu não conseguia pensar em mais nada além dela. Seu rosto, seu corpo, sua voz suave ecoavam na minha mente dia e noite. Aquela atração intensa e proibida estava me consumindo, e eu não podia mais esperar para tê-la novamente em meus braços.

Enquanto minha mente estava ocupada com pensamentos de Isabel, eu estava distraído quando Diego, meu homem de confiança, me chamou. Ele entrou em meu escritório e, com um tom respeitoso, anunciou:

— Senhor, temos algumas atualizações sobre os negócios e a segurança na cidade.

Eu balancei a cabeça, tentando afastar os pensamentos sobre Isabel por um momento e me concentrei na conversa que se aproximava.

— Diga-me. O que está acontecendo?

Diego continuou, mantendo um semblante sério:

— Temos algumas movimentações suspeitas de grupos rivais na cidade, senhor. Parece que eles estão tentando expandir sua influência, o que pode ser uma ameaça aos nossos negócios.

Minha mente começou a processar a informação, e eu sabia que não podia me dar ao luxo de ser distraído por muito tempo. A segurança dos meus negócios e da minha operação em Medellín era fundamental.

— Continue monitorando essas atividades, Diego. — ordenei. — E esteja preparado para tomar medidas caso seja necessário. Não podemos permitir que ninguém ameace nossa posição aqui.

Diego assentiu, mostrando sua determinação em cumprir minhas ordens.

— Com certeza, senhor. Também temos mantido um olho na boate, como o senhor solicitou.

Aquelas palavras me fizeram lembrar de Isabel novamente, e eu me perguntei onde ela estaria naquele momento e quando teríamos a oportunidade de nos encontrar mais uma vez. Mas, por enquanto, os negócios e a segurança da minha operação eram a prioridade.

Diego e eu continuamos a discutir os detalhes das medidas a serem tomadas, enquanto eu deixava de lado, por enquanto, os pensamentos obsessivos sobre Isabel. 

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Amigos leitores,

Sei que muitos de vocês estão tão envolvidos nessa história quanto eu. A tensão entre desejo e responsabilidade, a sedução irresistível de Isabel, e a complexidade dos negócios em Medellín formam um cenário intrigante. Estou curioso para saber: o que vocês acham das decisões do protagonista? E mais, como vocês acham que ele deve lidar com essa paixão avassaladora?

Deixem suas opiniões e votos nos comentários! Sua participação é essencial para continuarmos explorando essas emoções intensas juntos.

Votem e comentem muito.

Beijos.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora