Tudo que vai pode não voltar °•

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Você já se sentiu abandonado? ou que te esqueceram? tipo quando seus pais vão no mercado e esquecem de trazer seu chocolate ? bem eu sinto isso da população.
    Eu sou a Rose vivo num lugar que é o berço da humanindade mas aqui é assustador,é literalmente uma ilha que rodeia um circulo cheio de monstros  o motivo é simples a Familia Tyrer nos deixaram aqui e a desculpa era ''O barco está cheio iremos voltar para buscar vocês'' eu nunca mais vi eles, aqueles traidores...
   a vida aqui e arriscada há só eu minha familia e mais uma familia e a gente não se conversa muito as vezes penso que nos odeiam, mas eu os observo sempre e um dos garotos da outra familia tambem observa pelo menos ele percebe meus olhares, ele é magnifico lindo como um girrasol e extraordinário como os mortais que os golfinhos dão, ele tem cabelos Ruivos me lembro de uma laranja sempre e olhos verde escuro em cima e fica mais claro em baixo é magnifico olhar para aqueles olhos de longe imagina de perto.

ele parece ser gentil, será que ele pode gostar de mim tipo pensa eu uma garota de cabelos vermelhos como a casca de um dragão  e olhos azuis sou mais magra que um bambu, mas enfim é de tarde e preciso ir ao norte da ilha ajudar meu pai com as madeiras ele construi alguns brinquedos com madeira para mus irmãos e para a outra familia usar, enfim visto minha regata cinza e minha calça azul marinho que conseguimos fazer com as tintas de algumas plantas mas vou até minha mãe pois o norte da ilha e longe para eu voltar hoje mesmo, e como não posso ir a noite por algo que você saberá.
-Mãe eu estou indo.
me aproximo dela e me agaixo um pouco pois ela sempre está na cadeira de rodas por conta de um problema nas pernas.
- minha filha tome cuidado com os animais e cuidado com as madeiras lá pra nenhuma cair na sua cabeça.
ela disse e eu só ri junto a ela dou um beijo na bochecha dela.
- sou bem grandinha mãe vou tomar cuidado e irei voltar pra casa e se cuide chame a titia amélia pra ela te ajudar com as coisas.
- Eu irei chama-la filha. te amo
- tambem te amo mãe
  abraço ela, o abraço foi tão forte que pensei que nunca iamos nos ver, enfim  sai do abraço e sorri para ela.
- Tchau mãe prometo te trazer algo lá do norte.
-Tchau filha e obrigado por ter me dado a felicidade.
  fico meia confusa mas dou um sorriso e saio e começo a andar até o norte e avisto o garotinho da outra familia com um seblante triste oque é anormal pois ele ta sempre feliz junto a minha sobrinha, talvez eles brigaram não sei.
  também vejo o garoto que eu tanto observo da janela hehe, ele parece estranho como se esperasse algo não sei será que ele ta bravo com alguém? mas vou seguir meu caminho.

Já deve ser o meio da tarde e acabei de observar  o local que meu pai trabalha acredito que estou no norte, me aproximo e  vejo meu pai trazendo algumas madeiras automaticamente quando ele me vê ele larga as madeiras e vem me abraçar como se fosse a primeira vez em anos que a gente não se via, certo que se vimos a 1 semana atrás.
- Caraca cresceu tanto pequena
   diz ele rindo tenho certeza que ele tava só brincando.
- Se que ta ficando pequeno papis.
- Se vai ficar de castigo.
  murmurou ele dando um sorrisinho insinuando que ele nao ia fazer nada.
- Ata sei hehe
- Mas enfim filha vai lá pegar mais madeira na floresta.
- Oka papis.
   falo e pego um facão para me ajudar ao corta as madeiras, ando pela floresta em busca de uma madeira fina e leve mas boa para as construções, Encontro algumas madeiras e coloco num cantinho para eu pegar depois e levar tudo junto para fora desta mata, ao corta uma ârvore um objeto caí, parecia aqueles cajados dos Deuses Zentis eu peguei ele e levei pro local de trabalho coloco as madeiras no balcão e o cajado boto do lado da minhas coisas junto o facão e percebo que, Está escurecendo e que devo me esconder num local  e pego minhas coisas e vou pra minha casinha junto com meu pai que fica escondida na floresta, ele tinha um semblante triste também.
- Pai aconteceu algo?
- Ahh... não aconteceu nada filha apenas estou cansado.
   eu sabia que havia algo acontecendo mas não fazia a ideia, chegamos na casinha e vou pro meu quartinho e coloco o cajado no lado da cama e fecho as janelas da casa trancando com um cadeado assim como qualquer outra entrada da casa, a noite chega escuto meu pai me chamando pra tomar um café e fazer um lanchinho pra depois dormi, coloco meu casaco e vou até a cozinha.
- A lua deve estar bonita né papis ?
- Deve estar filha...
     falou ele com um rosto que representava algo nada bom mas fiquei em silêncio comi e fui pra minha cama, me deitei e dormi...

Um barulho foi escutado vindo de frente da casa, barulhos de ârvores caindo e meu pai entra no quarto assustado e faz um sinal para eu me esconder, me escondo em baixo da cama e um estrondo foi ouvido o monstro arrancou o telhado da casa e meu pai foi puxado pelo monstro que havia uma escama vermelha, olhos verdes mas profundos de se ver.
  eu suava frio o medo me dominou  o cajado caiu no chão e ele brilhava diferente de qualquer madeira existente, quando tentei pegar o cajado escuto um grito do meu pai, ele havia sido esmagado vivo pelo monstro... não pude deixar de cair lagrimas lembrando de todos os momentos bons que tive com ele, quando ele fez meu primeiro brinquedo, quando faltava comida para mim ele ia sempre e dava o maximo de si mesmo para conseguir me dar algum alimento, o homem forte que ele era não será esquecido.
  Eu não sabia se lutava contra o monstro ou  deixava ele ir e sair ileso desta sintuação eu sentia um nó forte na gargante meus olhos começaram a desfocar e acabei deixando o deixando fugir e dormi chorando.
 

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⏰ Última atualização: Jul 16 ⏰

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