O Bosque Branco

O Bosque Branco Cap 31 : Uma Breve Despedida

Durante a manhã, Torn se levantou indo para fora da caverna e se deparou com Lavínia e Anastácia, e nisso foi até elas, aonde ficou parado ao chegar admirando ambas com um sorriso, ele ainda sofria com as perdas, mas estava feliz em saber que haviam se libertado. Ambas olharam para o lado e viram Torn. Lavínia se levantou e ficou o olhando dando um sorriso de boca, assim como Anastácia, as duas jovens o cumprimentaram e então Torn as respondeu.

Torn : - Bom dia ! Devo confessar que estou ansioso para chegar as planícies verdes haha.

Lavínia : - O senhor vai gostar muito, são bonita e lá é bem vasto e mais vivo que aqui.

Lavínia se sentou sobre o chão e olhou para o alto, olhando o céu azul com poucas nuvens, sentindo a brisa em seus cabelos, era um momento de paz e tranquilidade, sem Nerus e nem Yuruem para pode ameaça-los novamente. Anastácia a viu sentada e logo se sentou também, ficando próxima à Lavínia. Torn por sua vez apenas olhou para cima admirando o céu azul.

Dentro da caverna, Astolfo despertou ficando sentado ainda e olhou para os lados e deu um riso baixo dizendo.

Astolfo : - Nunca pensei que fosse falar isso, mas... Sinto saudades das lambidas para me acordar, Dingo.

Com isso o mesmo se levantou e colocou sua capa e saiu lentamente de dentro para não acordar ninguém. Ao sair o garoto se espreguiçou e colocou as mãos na cintura olhando o rio da frente, em seguida ele virou seu rosto e viu Torn e os demais juntos, e lá foi Astolfo até os mesmo os cumprimentando. Torn se virou e o cumprimentou de volta.

Astolfo : - Sei que é cedo, mas tem alguma ideia, grande Torn ?

Torn : - Sobre ?

Astolfo : - As montanhas, ainda tem o demônio de asas negras.

Lavínia : - Iremos vencer ele ! Pode ter certeza.

Torn : - Só de podemos sair do bosque e viver sem estar coberto de ameaças, já é de grande ajuda, ela nos preocuparmos depois. Ainda não chegamos nas montanhas para ter certeza se ele irá aparecer.

Astolfo suspirou e ficou pensativo sobre o assunto, o garoto estava preocupado.

Naquele mesmo dia, mais tarde Lavínia estava sentindo um forte odor vindo de si mesmo, e foi aonde ela notou que não havia tomado banho pós luta, com isso a menina se lembrou do lugar aonde Kayan se banhou naquela foi, e assim foi até o local, a mesma com um pouco de vergonha de alguém pode vê-la, olhou para seus lados e assim tirou suas roupas e entrou na água com cuidado, seus ferimentos doíam ainda mais dentro da água gelada.

Lavínia se esfregou calmamente limpando vestígios de sangue que estavam em seu pelo, e ao olhar para a sua frente, a menina teve um pequeno vislumbre daquela silhueta negra a olhando e se desmanchando em pleno ar, e assim que se dissipou, uma forte dor em sua cabeça surgiu aonde ela colocou sua mão esquerda pressionando a região da cabeça.

Após seu banho ela saiu da água e ainda sem suas roupas ela se sentou na beira e ficou imaginando seu pai, ela sabia que havia concluído seu objetivo com todos da tribo, mas não o dela e aquilo deu um forte aperto em seu coração. De trás de Lavínia sons de arbusto puderam ser ouvidos por ela e ao se virar se deparou com Anastácia que estava sorrindo.

Lavínia : - Que susto haha, achei que fosse o Astolfo ou outra pessoa.

Anastácia : - Não ! Haha, bom mamãe me disse para me banhar também, enquanto ela faz o almoço junto de Marilda.

A garotinha tirou suas vestes e pulou na água gritando enquanto ria, assim que pulou a água caiu toda em Lavínia, a mesma ficou de boca aberta olhando aquilo e logo voltou para graça. E com um ar de brincadeira ela começou a jogar água em Anastácia que revidou seus ataques também jogando água, ambas brincavam juntas de guerra d'água. Aquela manhã havia sido extremamente divertida para Lavínia, era um momento que ela não tinha a anos desde a saída de seu pai.