ENTRE SANGUE E LÁGRIMAS

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Notas do autor:

AVISO IMPORTANTE

essa fanfic aborda racismo, estrupo, perda, assassinato e suicídio.

essa fanfic não é sobre trans ou transfobia é só um personagem que por seu passado não teve escolha é teve que "trocar o género" (desculpe se fui muito ofensivo é difícil escolher a palavra certa).

Se não gosta desse tipo de conteúdo forte então recomendo ler outra fanfic, muito obrigado por ler isso.

Esse não é meu universo, ele é de Koyoharu Gotouge, só estou fazendo uma reinterpretação da obra com alguns detalhes e com meus personagens.  

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1918

Em um pátio, sozinha, estava uma mulher. Seu rosto e sua cabeça eram escondidos por um uniforme branco e marrom. Com os olhos fechados, ela se mantinha sentada no chão, sua mente vagava pelo passado.


O branco da neve era tudo que via pela janela, seus olhos admiravam a neve caindo, mas seu brilho sumiu ao escutar um som. Rapidamente sai de perto da janela indo debaixo da mesa. Seu corpo tremia a cada som emitido ao longe. A porta foi empurrada por um chute.

"KONOKORI, CADE VOCÊ, SUA VADIA!"

De baixa da messa o suor frio descia em seu rosto. Sua mão tampava sua boca, temendo que descobrisse onde estava, mas em um deslize sua boca emite um grunhido.

"A ENTÃO VOCÊ SE ESCONDEU DE SUA MÃE?!"

Seus olhos se arregalam ao ver aquela mão pegar seu cabelo e puxá-la, retirando do seu abrigo. A única coisa que sentia além do medo, era a dor de cada fio sendo puxado, alguns saindo de sua cabeça pela força que aquela mulher fazia.

"SUA INUTIO, POR QUE ENGRAVIDEI DE UMA BASTARDA COMO VOCÊ?!"

Ela sente o bafo quente de bebida que vinha da sua mãe. seu corpo e jogado contra a parede, a fazendo sentir que seus ossos quase tinham se partido. Em grito deposita toda sua dor

"CALA BOCA DESGRAÇADA!"

"EU VOU FAZER O QUE DEVIA TER FEITO QUANDO VOCÊ NACEU!"

Em uma das mãos estava uma garrafa de vidro e ao olhar a mesa, ela quebra a garrafa apontando para Konokori

"m-mãe n-não f-f-faz isso!"

Quando ia acerta a pequena, Konokori corre saindo da casa. Quando seus pés tocam o chão eles se avondam na neve, mas isso não foi o suficiente para a impedir, ela continuava a correr.

"VAMOS SUA IDIOTA MORRA ANDADO NA NEVE!"

O ar que seus pulmões puxavam começava a ficar mais passado a cada respirar ate seu consciente perder a força á fazendo desmaiar...


Quando sua mente finalmente volta ao presente, um pássaro branco e pequeno estava a olhando. E em um ato que os dois já estavam acostumados Konokori bate na madeira em uma certa frequência.

(Oi Lini, tem alguma missão para mim)

"chirp-chirp, chirp"

(agradeço pela informação, já vou ir só vou pegar minha mochila)

(...)

Na escuridão da noite e fria que cercava a montanha Natagumo, Konokori olhava ao redor analisando as pessoas que estavam desacordas sendo salvas pelos kakushis que estavam ali, mas algo roubou sua atenção. Ela faz um sinal para que dois dos kakushi a acompanhe ate o local. E depois de passa de alguns arbustos eles encontram dois corpos.

Os dois kakushis e Konokori se assustam ao ver que um desse corpos estar pendurado e com uma cabeça de um javali.

{que coisa é essa? Enfim}

Ela olha para um canto encontrando o que ou melhor quem á chamava sua atenção, era um homem de cabelos rosa e pele negra.

{era você que me chamou atenção, não é? Você tá bem acabado}

Ela se agacha vendo melhor o que aconteceu. Enquanto isso com os Kakushis.

"HÁ... quem e esse aí?"

"Não sei não, não é um oni né?"

"cera que é um humano?"

Um deles pega um graveto e cutuca a cabeça do oni

"ele está usando a calça do nosso uniforme"

E em um desse cutucar revela que era só uma mascara

"O olha ele está usando uma máscara, ele é humano"

"muito bem, vamos levá-lo então"

Um deles coloca esse homem em seu ombro, levando na direção Konokori

"aqui senhora Konokori"

Ele vem o rosto dela vermelho, enquanto tapava o peitoral dele com suas mãos e com o uniforme dele.

"o que aconteceu senhora?"

Ela solta o uniforme dele que já estava fechado e começa a sacodir sua mão rapidamente.

{eles não viram nada}

"então tá? esse aqui está bem ferido"

Ele mostra o corpo do homem estranho que trouxeram. Konokori pega um caderno e lápis de sua mochila e começa a escrever.

(pode me deixar sozinha com eles?)

"tudo bem, vamos"

Depois deles se retirarem ela pega uma faca e corta sua própria palma da mão, seus olhos ficam vendo o sangue escorrer da sua mão se prendendo.

{...}

Seu redor estava escuro só tendo as lamparinas que ficava em sua volta do local, seus joelhos encostam no chão e um pouco a frente delas algo avermelhado caia sua mão tentava tapar a frente daquele liquide sendo seu pescoço a fonte, mas ainda não parou esse sangue passava entre os dedos e continuava a cair.

"Konokori, minha querida subordinada, e mesmo que você caiu no pecado? Mas fique tranquila, eu sou tão generoso que vou te levar a salvação"

{...}

{VOLTA A REALIDADE KONOKORI, não é hora disso}

Depois de respirar fundo ela direciona sua mão cortada na boca do homem de cabelos rosas.

{pela sua graça, curarei eles}

As feridas dele começam a brilhar em verde e sumirem depois.

{tá ela está curada agora falta você...homem javali}

{respira fundo é só um homem desacordado ele não vai te machucar}

Konokori bota sua mão perto da boca do dele e com a outra aperta fazendo cair mais sangue em sua boca, suas feridas ficam verdes e começam a sumirem. Depois de acabar Konokori pega um pequeno rolo de faixa e começa a enrolar sua mão.

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⏰ Última atualização: Jul 19 ⏰

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Demon Sleyer saga lunar: em suas letras vejo seu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora