ok, antes de começar o capítulo gostaria de agradecer yukabastian567 por me dar uma ideiazinha pra algo que vai acontecer aqui. beijosss.
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O Partenon de Atenas era colossal.
Serviu como tesouraria um dia, guardavam-se lá moedas e metais preciosos da cidade e da Liga de Delos - que se tornou mais tarde o império ateniense - o Partenon sobreviveu como local dedicado a Atena por cerca de mil anos. Desde então, milhares de pessoas pousaram seus pezinhos curiosos nos restos daquela velha civilização a fim de vislumbrar o passado glorioso de uma espécie que estava sempre em constante mudança.
Houveram muitas guerras e conflitos ao longo dos séculos, é claro, mas será que algum humano jamais imaginou - mesmo que por apenas um segundo - que uma guerra entre vampiros ocorreria bem ali sob os escombros do que um dia foi um grande Império?
Era morbidamente engraçado, de certa maneira. Ou talvez tivesse perdido completamente a cabeça.
"Esse é o tipo de coisa que apenas um Nostradamus poderia previr, se Nostradamus não fosse uma completa farsa." Disse uma vampira atrás de si, de supetão - mais uma maldita invasora de mentes, pensou - seu cabelo era metade preto, metade verde, seus dentes tinham implantes de metal idiotas. Apenas dois eram brancos e normais, aqueles os quais suas presas deveriam sair. Suas unhas eram levemente pontudas, perguntou-se se eram de gel. Notou sem muita educação que suas sobrancelhas eram unidas ao meio e que seu cabelo era deveras cheio... de uma maneira... hormonalmente estranha. "Sou filha de um vampiro e uma lobisomema seu idiota." Ela disse, com uma voz arrastada e cortada. "Vampiros machos realmente só pensam em uma coisa." Ela olhou para Gerard na distância, eles olharam, na verdade.
Way segurou uma vampira pelo pescoço e a empalou num pedaço de ferro pontiagudo, correu para a espada de Dragomir ao lado de seu corpo inerte e decepou ao menos sete vampiros em seu caminho; ainda sim, havia um cuidado sobrenatural (e coletivo) para que a estrutura do Partenon não fosse machucada. Ninguém sequer chegava perto das colunas. Era um resquício de nobre importância - mesmo que humano - acabar com aquilo seria como derrubar a torre de Paris, absolutamente impensável.
Muitos vampiros retesaram, mas muitos também foram à frente e lutaram. Frank se sentiu patético. Diferente de Pete, tinha um poder dentro de si. Havia explodido a cabeça de um deles, de alguma forma, e assim, havia aumentado a chance da vitória.
Olhou para a mulher atrás de si. "Por que você não está lá? Uma híbrida de um vampiro com uma lobiso...mema deveria ser..."
"Lhe faço a mesma pergunta." Percebeu que as unhas dela cresceram mais, suas costas arquearam-se e uma certa protuberância óssea avolumou-se ali, mais pelo espigou ao redor de seu rosto e suas roupas ficaram cada vez mais... justas. "Não sei se notou, mas não é lua cheia. Preciso de tempo e concentração para me transformar." Perguntou-se se ela perderia a razão e mataria a todos independentemente do lado. Ela grunhiu e revirou os olhos. "Vampiros idiotas e preguiçosos jamais sabem nada sobre outras espécies, e aí, vampiro-mago, onde está a sua varinha, a sua vassoura?"
Frank percebeu que seria melhor não falar mais com ela. Seu humor não era dos melhores agora. Concentrou-se na guerra.
Viu de longe Håkon e Letholdus se esconderem na retaguarda de sua medíocre linha de batalha. Aqueles três (agora dois, ha) vampiros anciãos tinham ideias draconianas e primitivas demais para o mundo moderno - como puderam acreditar, genuinamente, que um discurso prepotente e autoritário como aquele faria uma população inteira se curvar diante deles, como se fossem deuses da antiguidade? Mais de noventa anos haviam se passado desde que forçaram sua suposta superioridade para todo o resto da espécie. Nada jamais seria como antes, mesmo se ganhassem.
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my sweet vampire † frerard
عاطفيةFrank é filho de um caçador de vampiros. Gerard é um vampiro. Uma história sobre amor e ódio, a passagem do tempo e os problemas de ser um vampiro no século 21.