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O sol da manhã brilhava intensamente sobre Barcelona enquanto João Félix saía do campo de treino do FC Barcelona, o suor ainda escorrendo pela testa

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O sol da manhã brilhava intensamente sobre Barcelona enquanto João Félix saía do campo de treino do FC Barcelona, o suor ainda escorrendo pela testa. Havia se esforçado ao máximo, mas sua mente estava longe do futebol. Cada toque na bola parecia um lembrete de sua situação angustiante.

Com um suspiro, João pegou o celular do bolso, apenas para se deparar com uma mensagem do anónima. A mensagem continha uma foto de Sophia sozinha descontraída em seu apartamento e um texto era direto e ameaçador:

"Se você não se afastar de Sophia, a próxima vez que a ver, ela estará ferida. Faça a coisa certa, ou pague o preço."

O coração de João acelerou. Ele sabia que estava em uma encruzilhada. A ameaça não era apenas uma mensagem vazia; era um pedido de ação real. O medo de que algo acontecesse a Sophia era insuportável. Sem outra escolha, João sentiu que precisava se afastar dela para protegê-la.

Mas a ideia de ficar longe dela o esmagava. Era como se uma parte de si mesmo estivesse sendo arrancada.

Ao chegar em casa, João viu uma nova mensagem anónima, desta vez com uma nova ordem:

"Vá a um bar às 22h. Leve seus amigos e finja que está se divertindo. Se você falar com alguém sobre mim ou for à polícia, nunca mais verá Sophia."

Ele olhou para a mensagem com um aperto no peito. Ele raramente frequentava bares, pelo que seus amigos estranharam a súbita vontade de conviver lá, além disso, ao que parecia, seria uma noite de farsa.

A ideia de se forçar a rir e se divertir com seus amigos, enquanto sua mente estava consumida pelo medo e pela preocupação com Sophia, era quase insuportável.

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A noite chegou, e João se encontrou no bar com alguns amigos, forçando um sorriso e tentando parecer descontraído. O ambiente estava cheio de risos e música alta, mas para João, cada risada e cada conversa era um lembrete doloroso do que ele estava passando. O peso da mentira e da manipulação do stalker parecia cada vez mais opressor.

"Você não me parece bem. Tem haver com uma certa morena misteriosa?" pergunta João Cancelo olhando para o amigo.

Félix tenta dar um sorriso porém falha.

"Não precisa de me contar o que se está passando agora. Mas sabe que pode contar comigo para o que precisar." Afirma o amigo dando-lhe uma palmadinha nas costas.

Félix tentava se concentrar na conversa entre seu grupo de amigos, mas a angústia que sentia estava se tornando física.

A sensação de estar enjaulado em uma vida que não era a sua, fingindo estar alegre quando, na verdade, estava despedaçado por dentro, o estava consumindo. A pressão de não poder falar com ninguém sobre o que estava acontecendo e o medo constante de que algo ruim pudesse acontecer a Sophia o deixavam doente.

Enquanto a noite avançava, João lutava para manter a compostura. Cada vez que seu telefone vibrava com uma nova mensagem, seu estômago se revirava.

A sensação de que estava sendo manipulado como um peão em um jogo cruel o deixava desesperado.

Quando finalmente conseguiu sair do bar, o ar fresco da noite não aliviou sua tensão. As ruas de Barcelona estavam silenciosas, e João sentia um peso esmagador sobre os ombros. O medo de que sua mentira pudesse colocar Sophia em perigo e a sensação de estar preso em uma rede de mentiras o atormentavam.

Ao voltar para casa, João puxou o celular e começou a navegar pelas redes sociais. Viu fotos e vídeos de Sophia com amigos, sorrindo e se divertindo em eventos. Ela não brilhava da mesma maneira, e João sabia que seu afastamento a magoava tanto como a ele.

Cada imagem era um lembrete doloroso do que ele havia perdido e do que estava em jogo.

A dor de ser um espectador impotente na vida de Sophia, enquanto se via forçado a manter distância, era quase insuportável, porém amava-a e o que mais lhe importava era sua segurança.

João sabia que precisava continuar seguindo as instruções do stalker para garantir a segurança de Sophia. Mas cada dia longe dela era um lembrete constante da dor e da angustia que ele estava enfrentando.

A luta estava longe de acabar, e ele se perguntava quanto tempo mais conseguiria suportar a farsa que lhe haviam imposto.

A luta estava longe de acabar, e ele se perguntava quanto tempo mais conseguiria suportar a farsa que lhe haviam imposto

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𝐆𝐎𝐋𝐃𝐄𝐍 | 𝐉𝐨ã𝐨 𝐅é𝐥𝐢𝐱Onde histórias criam vida. Descubra agora