"Que porra é essa, Satoru."
Você bateu a porta da frente do seu apartamento, o prédio tremendo com sua raiva. Outra noite de encontro foi arruinada pela natureza flertadora do seu namorado e você estava além da raiva. Dançando e se esfregando nas pessoas como uma prostituta. Ele não sabia a quem pertencia?
"Por que você sempre tem que se comportar como uma pirralha de merda?" Você se virou para seu namorado, que estava parado sorrindo para você. "Você não gostou do show, gata?" ele rosnou para sua raiva.
"Oh, eu gostei do show, sim. Na verdade, me deu algumas ideias maravilhosas para sua punição." Você deu um passo em direção a ele, seus olhos permanecendo fixos nos dele, como se o desafiasse a lutar. "Não acredito que você teve coragem de se comportar como uma prostituta tão imunda na frente de todas essas pessoas."
Ele deu um passo alegre para trás, olhando para você presunçosamente e abrindo a boca para retrucar, mas você o interrompeu com um tapa no rosto. Uma grande marca vermelha de mão floresceu em sua bochecha e seus cílios ficaram subitamente úmidos com o impacto.
"Que pirralho, você não sabe quando recuar, não é?"
Ele choramingou, tentando abafar o som com uma tosse fraca. Você deu mais um passo, parecendo se elevar sobre ele, apesar do fato de que ele era pelo menos uma cabeça mais alto que você.
"Tão desesperada por atenção, como uma putinha. Se você quisesse ser fodida, tudo o que tinha que fazer era pedir, baby. Mas você não podia fazer isso, podia. Em vez disso, você decidiu moer todo mundo no clube, como a putinha safada que você é", você rosnou para ele, o sorriso falso crescendo ameaçadoramente enquanto ele cambaleava para o chão, os joelhos de repente cedendo. "Você estava tentando me deixar com ciúmes, baby? Tentando me provocar? Você queria que eu te fodesse aberta ali mesmo como uma vagabunda?"
"Não sou uma vagabunda", ele protestou, com o rosto vermelho de vergonha.
"Não é uma vagabunda?!"
Você gargalhou zombeteiramente, a cabeça jogada para trás. "Você deve estar brincando comigo, você é a maior vagabunda que eu conheço. Tão desesperada, tão excitada, que eu praticamente consigo sentir o cheiro. Você deixaria todo mundo foder esse buraco apertado se pudesse. Você é patético, Satoru." Ele se arrastou para trás enquanto dava outro passo ameaçador, a frente do seu salto quase pousando em seu pau vestido.
Ele choramingou, a visão nadando com uma espessa camada de lágrimas. Ele ainda estava rastejando para trás, se afastando cada vez mais da ponta pontuda do seu sapato. "Tch, é claro que você está duro agora. Eu não poderia esperar menos de uma prostituta suja e barata como você, querida."
A cabeça dele caiu para trás, uma torrente de gemidos pornográficos saindo dos lábios de Gojo enquanto ele movia os quadris em direção ao seu sapato.
"Você me dá nojo". Você estava olhando para ele, uma sobrancelha erguida em descrença. "Você não tem vergonha? Ficar excitado quando eu grito com você. Isso te excita, hm Satoru?" Ele engasgou quando seu pé pressionou contra sua ereção, rolando seus quadris contra ela.
"Você gosta de ser tratada como uma vagabunda, Satoru?"
Ele gemeu, alto e sem vergonha, perdido demais no prazer para se importar com o quão desesperado ele parecia. "Aagnn, mmm s-sim,, sua vagabunda s/n~". Ofegante, ele continuou a bater no seu pé, os olhos revirando enquanto o prazer aumentava. "É uma loucura como você muda rápido, hein. Quem diria que tudo o que você tinha que fazer para derrotar o feiticeiro mais forte do mundo era brincar com seu pequeno pau patético?"
Você mudou seu peso para frente, inclinando mais seu peso para o pé que cobria sua protuberância. Gojo gritou, a cabeça ficando confusa com a pressão vertiginosa, os quadris sacudindo, como se não tivesse certeza se queria fazer aquilo parar ou se queria mais.
"Hah- ngh merda, vou gozar-" Gojo ofegou, lábios macios mordidos em carne viva pelo esforço de tentar controlar seus gemidos. "Já!?" você exclamou em falsa surpresa, sabendo o quanto suas palavras o afetaram. "Vamos então, goze para mim, Satoru".
"Agh -porra- mmmh~"
O esperma explodiu através do tecido, manchando sua virilha mais escura enquanto ele ofegava e engasgava entre gemidos, a língua agora pendurada para fora de sua boca em desespero. Seu rosto estava vermelho além da comparação, uma bagunça de suor, lágrimas e baba, tudo escorrendo e pingando eroticamente por seu queixo.
Ele ainda estava se esfregando no seu pé, trabalhando desleixadamente em seu orgasmo. Finalmente ele parou, caindo de costas contra a parede. Ele parecia tão completamente fodido, que você teve pena dele, saindo rapidamente para pegar um pouco de água e lenços umedecidos para limpá-lo.
Depois que você voltou, você estava ao lado dele, confortando-o e afirmando-o gentilmente. Você se certificou de que ele estava bem, ajudando-o a tirar suas roupas sujas e deixando-o se limpar. Logo vocês dois estavam aconchegados sob suas cobertas, toda a bagunça limpa, apenas se aquecendo no abraço um do outro.
Gojo, sem surpresa, foi quem quebrou o silêncio. "Sinto muito."
Você torceu a cabeça com as palavras dele. "Desculpa por quê, querida?"
"Eu estraguei outro encontro", disse Gojos com a voz envergonhada, quase um sussurro.
"Não, você não fez, amor, você foi perfeito." Você o tranquilizou. "Alguma coisa que eu fiz agora foi demais?" você perguntou, virando-se e puxando a cabeça dele para descansar em seus seios. Você brincou com o cabelo dele, admirando a maneira como os fios sedosos deslizavam por entre seus dedos.
Ele cantarolou um pouco, balançando a cabeça; "Faz muito tempo que não gozo tão rápido, foi incrível. Eu teria usado minha palavra de segurança se fosse demais." Você cantarolou, satisfeita em saber que ele se sentia seguro com você.
"Que masoquista", você provocou, sentindo-o se contorcer em seus braços. "E se eu for?" Ele refletiu, observando você rir e balançar a cabeça em resposta, então puxou a cabeça dele para baixo para deitar em seus seios. Você sentiu o corpo dele relaxar no seu, respirando devagar e pesadamente enquanto ele caía em um sono tranquilo. Beijando a cabeça dele uma última vez, você sussurrou;
"Você é perfeito, Satoru."
