Se você está lendo este capítulo agora e notou algo diferente, é isso mesmo — eu fiz algumas alterações!• MAYA 🌻 •
Acordo com a cabeça latejando, uma sensação de náusea e desorientação me dominando, como se eu estivesse presa em um pesadelo do qual não consigo acordar. Levo alguns segundos para me lembrar onde estou. O quarto é estranho, desconhecido, quase como uma cela fria e impessoal. Tento me levantar, mas meus braços e pernas estão amarrados com cordas firmes que cortam minha pele. O pânico começa a subir como uma onda avassaladora, e minha respiração acelera, ecoando no silêncio opressivo.
"Calma, Maya, respira," penso, tentando manter a cabeça fria e afastar o desespero que ameaça me consumir. Olho ao redor, buscando qualquer pista que possa indicar onde estou ou como cheguei aqui. As paredes são de um branco estéril e implacável, refletindo a luz fluorescente que zune suavemente. A única mobília no quarto é a cama em que estou deitada, com lençóis brancos amarelados, e uma cadeira solitária no canto, como se estivesse esperando por alguém.
De repente, flashes das memórias da noite anterior invadem minha mente como um filme acelerado: o restaurante elegante repleto de risos e flashes de câmeras, os fotógrafos capturando cada momento, e o homem misterioso que se aproximou de mim com um sorriso sedutor. Ele me trouxe até aqui — onde quer que seja — e agora sinto um arrepio percorrer minha espinha ao perceber o perigo iminente.
Ouço passos pesados do lado de fora da porta, e meu coração acelera ainda mais, batendo em descompasso. A maçaneta gira lentamente, e a porta se abre com um rangido sinistro. Ele entra, sua expressão fria e calculista fazendo meu estômago revirar. Ele se aproxima com passos firmes, seus olhos penetrantes fixos nos meus. Um misto de medo e raiva cresce dentro de mim enquanto ele se aproxima.
— Vejo que acordou — ele diz, sua voz baixa e controlada como se estivesse falando com um animal feroz prestes a atacar.
— O que você quer de mim? — pergunto, tentando manter minha voz firme ,apesar do medo que me consome.
— Você é uma peça importante no meu plano. Seu pai… — ele começa a explicar, mas eu não consigo me conter.
— Meu pai nunca se importou comigo! Se você acha que vai conseguir algo dele, está muito enganado — digo com uma risada amarga que ecoa pelo quarto vazio.
Ele não se deixa abalar pela minha resposta simplesmente sorri de forma enigmática.
— Veremos — ele responde com uma calma perturbadora. — Por enquanto, você vai ficar aqui. E quanto menos você resistir, melhor para todos nós.
Ele se vira para sair, mas antes de fechar a porta atrás de si, lança um último olhar em minha direção que parece atravessar minha alma.
— Tente descansar. Você vai precisar de forças — diz ele antes de sair e trancar a porta com um clique ressonante.
Fico sozinha novamente no silêncio sufocante do quarto. O eco das minhas próprias palavras ainda ressoa na minha mente enquanto tento me soltar das amarras, é inútil. Minha mente começa a correr em mil direções diferentes: preciso encontrar uma maneira de escapar desse lugar e alertar alguém sobre o que está acontecendo. A esperança é fraca, mas não posso desistir agora.
Fecho os olhos, tentando acalmar minha mente tumultuada. Preciso pensar com clareza, ser estratégica. Ele subestima minha força, não sabe do que sou capaz. A ideia de que ele possa usar minha vida como uma peça em seu jogo sujo me enche de indignação. Determinada a não ser uma vítima, faço um esforço consciente para controlar a respiração, sentindo cada inspiração como um lembrete da minha resistência.
O tempo passa devagar, como se o próprio ambiente estivesse me testando. Não sei quanto tempo estive amarrada naquela cama, mas cada minuto se arrasta como uma eternidade angustiante. A dor latejante e a fraqueza provocada pela droga que ainda circula em meu sistema são opressivas, mas a necessidade de escapar se transforma em um combustível ardente dentro de mim.
Com as mãos ainda um pouco trêmulas e os dedos dormentes, começo a procurar algo que possa usar para me libertar das amarras. A madeira da cama é áspera contra minha pele enquanto me esforço para soltar os nós. Após um intenso esforço, finalmente consigo me soltar das cordas que me prendem. Com um misto de alívio e adrenalina, me levanto, sentindo um leve tontura ao me erguer.
O quarto é pequeno e bastante simples, as paredes estão descascadas e a luz fraca filtra-se através de uma janela suja. É em meio a essa simplicidade que noto uma pequena mesa ao lado da cama que eu ainda não tinha visto. Em cima dela, há um peso de papel — um objeto pequeno, mas sólido e pesado o suficiente para ser usado como uma arma improvisada. O toque frio do metal contra minha pele é reconfortante, é a primeira vez que sinto que tenho uma chance.
Ouvindo passos se aproximando, meu instinto grita para eu me esconder rapidamente atrás da porta. O coração bate acelerado no peito enquanto a maçaneta gira lentamente e a porta se abre com um rangido inquietante. Um homem entra, aparentemente inspecionando o quarto com uma expressão de desdém no rosto. Vejo a oportunidade brilhar diante de mim, com um movimento rápido e decidido, acerto sua cabeça com o peso de papel. Ele desaba no chão, inconsciente, e o som do corpo batendo no chão ecoa na quietude do ambiente.
Preciso agir rápido. Saio do quarto com cautela e encontro um corredor longo e estreito repleto de portas fechadas. O lugar é silencioso, quase opressivo; o pânico que senti anteriormente agora dá lugar a uma determinação feroz que pulsa em minhas veias.
Após algumas portas inspecionadas sem sucesso, entro em um delas com cautela e descubro que é um quarto de hóspedes. Para minha surpresa — ou talvez não — Sophie está deitada na cama dormindo tranquilamente. Um misto de alívio e desconfiança invade meu ser ao vê-la ali,parece tão confortável enquanto estou presa por um maníaco.
Vejo um pequeno armário no canto do quarto e me escondo ali, respirando fundo para tentar manter a calma diante da situação tensa. O silêncio é perturbador e cada pequeno som fora do quarto faz meu coração disparar em pânico. Concentro-me em ouvir qualquer movimento e na possibilidade de poder escapar.
Dentro do armário escuro, minha mente continua a trabalhar freneticamente. O tempo parece se arrastar enquanto aguardo o momento certo para agir. Cada ruído faz meu coração acelerar ainda mais,preciso permanecer em silêncio absoluto, certa de que se tudo correr como planejado, logo encontrarei uma maneira de sair desse pesadelo.
Não posso confiar em ninguém aqui — nem mesmo em Sophie. Ela parece estar confortável demais neste cenário grotesco, o fato de ela estar aqui sem preocupações visíveis me faz questionar suas verdadeiras intenções. Nunca fomos muito próximas,embora eu não tenha dado motivos para ela me odiar ou trair.
Preciso estar atenta, qualquer deslize pode custar minha liberdade. Quando a oportunidade surgir, serei rápida e decisiva — não posso permitir que essa chance escape entre meus dedos novamente. Por ora, o melhor é esperar e observar atentamente tudo ao meu redor, garantindo que minha fuga seja bem-sucedida sem ser descoberta antes de encontrar uma rota segura para escapar deste lugar.
(...)
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Amor em tons de cinza [Dark Romance 🔞]
RomanceDark romance 🔞 Max se vê diante de uma enrascada desde o momento em que conhece Sophie. Ela não é apenas uma modelo bonita; ela é alguém que consegue penetrar através de todas as suas defesas, expondo seus demônios internos de uma maneira que nenhu...