Na Beira do Mar, O Começo. - Jikook

Capítulo 20

🌊

📍Casa do Taehyung, Copacabana.
30 de abril de 2017.
17:56.

Jeon Jungkook

Puta que pariu, o Jimin vai me assumir…

Eu deveria ficar animado com isso, mas, porra, o mínimo que aquela escrota da mãe do Jimin pode fazer comigo é me humilhar até a minha quinta geração futura, então eu já tô no pique com o conjunto advogado do irmão pra ser menos um motivo dela me xingar, só que o terno e o resto não tava muito bom ainda, então eu deixei do jeito que eu gosto…

Dei uma ajeitando no meu cabelo, coloquei uns brinco de argolinha porque combina, o meu cordão com a aliança do Jimin e a aliança que eu não tiro por nada.

Como o Jimin já tava chegando eu só passei o meu malbec de lei e me olhei no espelho, e, caralho, se eu não fosse super fiel ao Jimin, eu me pegaria muito, fi.

— Mãe, como eu tô? — Pergunto saindo do quarto, ajeitando o terno e a postura.

— Filho… — Ela fala só isso, depois tampa a boca com as duas mãos enquanto me analisava todo.

— Qual foi, mãe, tô bonito ou não? — Pergunto vendo a cara dela.

— Tá mais do que bonito… tá idêntico ao seu pai no meu casamento… — Fala emocionada, me fazendo rir e ir até ela.

— Que isso, pô. — Dou um abraço nela. — Então eu tô no pique? — Faço postura de cria na frente dela e ela acaba rindo, me dando um tapa de leve.

— A gracinha. — Ri. — Se adianta que o Jimin já deve estar te esperando. — Ela fala e eu concordo, dando um beijo na testa dela e mais um abração.

Também dou um carinho de leve no Joaquín porque se não ele ia sujar a minha roupa e desço o morro.

Parando pra pensar, nunca mais eu vi a Vitória e o Lucas, acho que foram arrebatados e nem tiveram chance de chegar no julgamento, já foram direto pro colo do Satanás. Daí eu começo a rir sem querer com as coisas que eu tava pensando, mas foi quando eu olhei pra frente que eu pensei que ia ser levado também, mas por um anjo.

— Que isso, dengo? Você tá parecendo um mafioso! — O Jimin fala enquanto sai do carro, só faltou o tapete vermelho pra ele pisar.

Ele tava com o cabelo bem penteado, tava com uma maquiagem bem leve, tipo uma sombra escura debaixo dos olhos e gloss. Ele também usava um conjunto todo preto, até a camisa social, e no terno tinha um broche dourado com a forma das letras “PJM”.

— Essa era a intenção. — Chego mais perto dele pra dar um beijo, mas ele se afasta de leve.

— Não posso te beijar agora, se não o meu gloss vai sair! — Fala rindo.

— É que a minha tá seca, tá ligado? Não faz mal dividir comigo. — Falo, tentando dar um beijinho nele de novo, mas ele desvia.

— Tem uma manteiga de cacau no carro, quer que eu pegue? — Ele fala e eu suspiro, então ele sorri, fica da ponta do pé e segura o meu rosto com as duas mãos. — Dengo, me desculpa, mas eu tô muito nervoso… pensando demais no vai acontecer sem nem mesmo a gente tá lá. — Fala sorrindo um pouco, mas com o olhar preocupado.

— Tá tudo bem, bê, não precisa pedir desculpa. Quando tu tiver mais calmo, eu te peço outro. — Assim que eu falo, ele respira fundo e se acalma.

— Obrigado… — Ele dá um carinho no meu rosto e vai pro carro, e eu vou atrás dele.

O Jimin ficou tenso quase a viagem toda, me incomoda muito ver ele assim, então eu dei o meu máximo pra pelo menos tirar um risinho dele, e até que funcionou por um tempo, mas quando a gente chegou no puta salão que ia ser a festa, que era no Leblon, o Jimin ficou três vezes mais nervoso que antes.