Capítulo 8

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Estou dormindo, mas consciente o suficiente para sentir a dor que irradia pela a minha perna, mordo os meus lábios e abro os meus olhos quando uma pontada furiosa irradia por mim

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Estou dormindo, mas consciente o suficiente para sentir a dor que irradia pela a minha perna, mordo os meus lábios e abro os meus olhos quando uma pontada furiosa irradia por mim. Trinco os meus dentes e sinto as lágrimas descerem pela minha bochecha, mas prendo a minha boca para nenhum som possa ecoar pelo o ambiente.

— Deus.. — Sussurrei mordendo os meus lábios com mais força para não gritar e alertar os dois seguranças que ficavam na porta e no corredor. Joguei a minha cabeça contra o travesseiro e semicerrou os olhos encarando apenas uma parte do teto branco do hospital. A agonia física que havia começado apenas em uma perna logo estava em outra e precisei colocar o travesseiro em meu rosto conforme o mordia.

Minha roupa começou a grudar em minha pele e sem fôlego pensei em chamar alguma enfermeira para tentar aliviar essa aflição com algumas medicações. No entanto, se eu fizesse isso em minutos esse quarto estaria lotado de enfermeiros, médicos e especialistas achando que eu estava com algum problema e o arrogante e babaca do Vamerrer me levará lá para baixo para fazer exames, porque como ele mesmo disse nada podia atrasar o procedimento que eu iria fazer na sexta.

Tentando distrair a minha mente da dor, soltei o travesseiro e peguei o meu Kindle perto da cama, depois bebi alguns goles de água sem deixar de concentrar em minha respiração. Assim que abri a tela do pequeno aparelho de leitura digital escolhi um livro suculento de cenas quentes recheadas de fantasia, peguei um dos meus gênero favorito em busca de levar a minha mente para um lugar muito longe de mim e foi exatamente isso que ocorreu.

Durante alguns minutos me perdi em todas as páginas até a dor voltar com força e me fazer soltar o aparelho ao mesmo tempo que o meu cotovelo bateu com a jarra de água e a estilhaçou no chão. Atentos lá fora, os meus seguranças abriram a porta de forma abrupta e entraram com tudo dentro do meu pequeno quarto.

O loiro chamado de Matheu se aproximou e me analisou atentamente com seus olhos de mel e conforme me contorcia a preocupação tomou lugar em seu rosto. Segurei a minha perna quando senti outra pontada, minha pele suave e murmúrios indecifráveis saia pela a minha boca, mesmo que eu tentasse conter.

— O que está acontecendo com você? — Perguntou e movi a cabeça em um sinal de negação e com muita força consegui pronunciar a palavra de quatro letras.

— Nada! — Ele virou o rosto em direção ao outro homem parado na porta do quarto.

— Ligue para o senhor Vamerrer. — Meus olhos se arregalaram e me mexi negando. Não queria que chamasse aquele doutor babaca e arrogante.

— Não precisa chamar o vamerrer. — Aviso tentando sorri. — São dores normais, só preciso de uma medicação forte e as enfermeiras são competentes o suficiente para administrar isso em mim. — Enfatizei, mas Matheu não parecia concordar comigo.

— Acontece senhorita Deivenn que o nosso chefe disse que deveríamos avisá-lo imediatamente sobre qualquer coisa que acontecesse com você. E, vê-la se contorcer de dor, já se enquadra no quadro sério o bastante dele. Christian levou o celular até o ouvido e bati os meus dentro contra o outro forçando as minhas unhas em minha própria palma da mão.

Cuidada Por Você. (Médico/Agente FBI)Onde histórias criam vida. Descubra agora