Ruined - Part 2.

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Benjicot Blackwood X S/N Bracken

A situação piorou quando Benjicot soube que Lorde Bracken estava vindo as escondidas para visitar a filha. Ele sabia que o pai de S/N era uma das poucas pessoas que ainda podiam provocar algum tipo de reação emocional nela. Sendo assim o mesmo planejou uma emboscada a fim de tirar a última conexão que a esposa poderia ter.

Quando Benjicot assassinou Lorde Bracken, ele foi as pressas aos aposentos onde se encontravam S/N, mesmo após meses sem vê-la, para dar as notícias pessoalmente. Ele queria vê-la sofrer, queria finalmente quebrar o que restava de sua resistência, ela era o motivo de seu sofrimento, e ele queria ser o dela.

Ao entrar no quarto, ele se deparou com a esposa em um estado que chocou até uma pessoa como ele. Ela está a ainda mais magra do que ele se lembrava, seus cabelos estavam longos e desordenados e seus olhos, que antes brilhavam em desafio, agora eram apáticos e sem vida. Ela não moveu um músculo ao vê-lo entrar.

- Eu tenho uma notícia para você, minha esposa. Seu querido pai... Está morto, eu mesmo o matei. - falou com um sorriso malicioso no rosto.

Ele esperava qualquer reação da esposa, esperava ódio, raiva, dor, desespero. Mas S/N apenas o olhou com uma expressão vazia.

- Meu pai? Ele está morto? - respondeu calmamente.

- Sim, eu o embosquei e o matei com minhas próprias mãos, ele pediu por misericórdia, ele queria que eu a libertasse, deu a vida dele para que eu deixasse você ser feliz, mas eu não posso, eu fiz ele sofrer, assim como quero que você sofra.

S/N desviou o olhar do Benjicot, como se estivesse entediada com a a conversa de alguma forma.

- Meu pai foi quem me entregou a você e aos Blackwood. Foi ele quem permitiu que você me tratasse assim. Sua morte não significa nada para mim.

Benjicot sentiu um calafrio. Ele não esperava essa indiferença. Queria vê-la quebrada, mas parecia que a morte de seu pai não a afetava da maneira que ele desejava.

- Você não sente nada? Nenhuma dor pela perda de seu pai? - ele questionou.

- Eu perdi tudo no dia em que fui dada a você. Meu pai morreu para mim naquele momento. Agora ele está morto de verdade, e eu não sinto nada. Nem dor, nem alívio. Apenas vazio. - sussurrou a mesma.

A frieza na voz de S/N e a ausência de emoção em seus olhos deixaram Benjicot desconcertado. Ele sempre acreditou que poderia controlá-la através da dor, mas agora parecia que ela estava além de qualquer sentimento, quebrada além do reparo.

- Você realmente se tornou uma mulher fria e sem coração, S/N. - disse indignado.

- O coração é um luxo que não posso me permitir, Benjicot. Você fez questão de arrancá-lo de mim. - disse olhando nos olhos dele, apática.

...

Ao sair do quarto, Benjicot se deparou com Margaery, a serva encarregada de cuidar de S/N durante todo esse tempo. Ele parou e a chamou.

- Margaery, venha aqui.

- Sim, meu senhor. - falou abaixando a cabeça em sinal de respeito.

- Como ela tem se comportado? O que tem acontecido enquanto eu estive ausente?

- Senhora S/N tem se recusado a comer, muitas vezes temos que obrigá-la. Ela tentou tirar a própria vida várias vezes, meu senhor. - respondeu hesitante.

- Tentou se suicidar? Como? - falou surpreso.

- Cortando os pulsos, enforcando-se com os lençóis... Fizemos o que podíamos para impedir, mas ela é determinada. No dia em que o senhor a deixou, ela teve um aborto. Ela estava grávida e perdeu o bebê devido à fraqueza e à fome.

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⏰ Última atualização: Jul 22 ⏰

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