Capítulo 14

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Hermione esperou até tarde da noite pelo retorno de Malfoy. Ela desistiu à meia-noite, deixando o ninho de cobertores que ela havia feito no sofá, que Bichento havia tomado no momento em que ela se levantou.

Ele nunca disse o quão atrasado chegaria, ela se lembrou. Ele disse a ela para onde estava indo.

Mais do que eu, ela pensou enquanto estava acordada na cama.

Levou uma eternidade para ela adormecer. Toda vez que ela estava perto de cair no sono, ela jurava que ouvia o início do zumbido do Flu, fazendo-a acordar sobressaltada.

Depois de tentar contar ovelhas, contar de trás para frente a partir de cem e tentar não pensar em absolutamente nada, ela finalmente caiu no esquecimento.

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Hermione acordou com um estrondo alto. Ela se sentou e tateou em busca da varinha, o coração disparado. Foi um baque alto, como algo caindo com força no chão. Ela silenciosamente saiu da cama e se arrastou até a porta. Lançando um Muffliato na maçaneta, ela girou o metal lentamente.

Outro estrondo veio da sala de estar. Hermione podia ouvir seu próprio coração batendo em seus ouvidos e rezou para que não fosse audível quando ela entrou no pequeno corredor.

A única luz vinha da única lâmpada que ela havia deixado acesa na sala de estar. O brilho fraco caía em cascata no corredor. Ela não conseguia ver o interior da sala de sua posição. Hermione rapidamente debateu se deveria usar um feitiço defensivo ou ofensivo. Antes que ela pudesse decidir qual feitiço usar, o som de um silvo frustrado veio da sala. Ela correu para dentro, um Incarcerous meio fora de sua boca.

"Merda, pare! Sou eu, sou eu!"

Hermione parou no meio do feitiço, mas ergueu sua varinha.

Pela segunda vez em sua união, ela tinha sua varinha em punho para enfeitiçar Malfoy. Só que agora ele estava esparramado no chão.

"Essa é sua varinha, Granger, ou você está apenas feliz em me ver?"

Ela teria ficado menos surpresa se ele tivesse cantado o verso de abertura de "A Cauldron Full of Hot, Strong Love", de Celestina Warbeck.

"Malfoy, por que você está no chão às..." ela olhou para o relógio na parede. "Malditas três da manhã? Eu pensei que você fosse um intruso! Você tem muita sorte de eu não ter explodido você!"

Ele estava com um terno muito amarrotado. Metade da camisa estava para fora da calça, e seu paletó estava apenas em um braço. "Safado, safadinho, Granger, sempre tão violento. Mas eu gosto. Parece real." Ele sorriu para ela, os olhos vidrados e as bochechas vermelhas. "Eu queria tirar meu paletó, mas fiquei preso." Ele caiu na gargalhada enquanto rolava no chão.

"Você está bêbado?" Ele cheirava como se tivesse estado sentado em um barril de álcool.

Rindo, ele se levantou de quatro antes de finalmente se levantar. "Ora, sim, estou, e é uma sensação fantástica pra caralho." Ele conseguiu manobrar para sair da jaqueta, jogando-a no chão.

"Sim, bem, duvido que isso aconteça em algumas horas." Hermione olhou para o rosto dele, que estava sujo de terra. Seu lábio inferior sangrava de um pequeno corte e sua bochecha parecia levemente manchada, como um hematoma que havia sido curado, mas não havia desaparecido completamente. "Vocês brigaram?"

"Sim, Granger, eu estava brigando de punhos nus com minha mãe. Ela tem um gancho de direita poderoso." Ele revirou os olhos lentamente, arrastando o movimento para torná-lo o mais exagerado possível.

"Você não respondeu minha pergunta."

Ele suspirou alto, empurrando o ar pela boca com força e deixando os ombros caídos. "Ah, então agora você quer falar comigo. Tem certeza? Não quero te expulsar da sua própria casa com a minha mera presença."

Um casamento na forca - dramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora