"Que coincidência, não?" disse Sr. Mansini, enquanto Victoria permanecia em silêncio. "No momento em que entrei naquela sala, percebi seu nervosismo."
Victoria olhou para ele, um pouco surpresa com a observação direta. O tom de voz dele era calmo, mas havia uma preocupação sincera. "Sim, eu estou bastante nervosa," ela admitiu, finalmente encontrando palavras. "Eu não esperava que você fosse meu professor e isso complicou tudo."
Sr. Mansini se inclinou ligeiramente para frente, com um olhar de compreensão. "Eu compreendo. A situação não é fácil para ninguém. E, para ser honesto, eu também não esperava encontrar você em um contexto acadêmico, mas eu adorei ver você aqui," disse Sr. Mansini com um sorriso divertido. "Afinal, você fugiu do meu hotel sem me dar tchau."
Victoria corou instantaneamente. Ela havia se esquecido completamente desse detalhe e se sentiu envergonhada ao lembrar da maneira como saiu sem avisar. A lembrança do quanto tinha sido impulsiva e a maneira como deixou a situação, sem um adeus apropriado, a deixou desconcertada.
"Eu... eu sinto muito por isso," ela gaguejou, tentando se recompor.
"Não se preocupe," respondeu Sr. Mansini, com um tom leve
Victoria, alheia à presença do Sr. Mansini atrás dela, continua sorrindo, sem perceber a aproximação furtiva do homem. A tensão sexual paira no ar, intensificada pela posição de poder que o Sr. Mansini assume ao se colocar atrás da cadeira de Victoria.
Sr. Mansini se aproxima de Victoria, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido palavras que a deixam arrepiada da cabeça aos pés.
"Eu adoraria lhe ver nua novamente", ele diz, sua voz rouca e carregada de desejo. "E fazer sua perninha tremer de prazer."
Victoria se congela, o corpo tomado por uma mistura de medo, excitação e repulsa. As palavras do Sr. Mansini evocam memórias vívidas da noite de sexta, quando ele a seduziu e a possuiu.
A situação se torna ainda mais complexa pelo fato de o Sr. Mansini ser seu professor. A relação de poder entre eles torna qualquer envolvimento inapropriado, e ceder às suas investidas seria uma violação da ética profissional.O fato de estarem na sala da Universidade, um local público e frequentado por outros alunos e professores, intensifica o dilema de Victoria. A consumação do ato nesse ambiente tornaria a situação ainda mais escandalosa e prejudicial à sua imagem.
Enquanto Victoria estava imersa em seus pensamentos sobre como resolver o conflito interno, o Professor Mansini se levantou e dirigiu-se até a porta da sala. Ele a trancou com um clique firme, e Victoria levantou o olhar, sentindo uma onda de nervosismo.
Sr. Mansini caminhou de volta até ela, e a atmosfera na sala mudou sutilmente. Ele se aproximou de Victoria e, com um gesto inesperado, colocou a mão em sua cintura. O toque foi suave, mas firme o suficiente para fazer Victoria sentir um frio na espinha.
"Victoria," ele começou, com uma voz baixa e suave, "eu quero lhe fazer gozar aqui e agora, por fsvor deixe-me fazer isso"
Victoria, sem hesitar, assentiu com a cabeça, seus olhos ardendo em desejo. "Sim," ela gemeu, "por favor... eu quero você. Quero sentir você novamente."
O toque do Sr. Mansini em sua cintura era como um raio, eletrizando cada fibra do corpo de Victoria. A firmeza de sua mão, contrastando com a suavidade de sua pele, enviava arrepios por sua espinha, acendendo um fogo que percorria todo o seu ser.
A luz suave da sala realçava os contornos do corpo másculo do Sr. Mansini, cada músculo definido sob a camisa social impecável. Seus olhos, antes distantes e sérios, agora ardiam com uma intensidade que a deixava sem fôlego.
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entre o rubor e Carmesim
RomanceTons de Vermelho: Paixão Ardente e Desejo Insondável Em "rubor e carmesim", Victoria se vê envolta em um turbilhão de emoções contraditórias, dividida entre o calor abrasador de Arthur e o desejo insondável de Ares. Arthur, com sua força protetora e...