𝟎𝟏𝟔. 𝐐𝐔𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂̧𝐄 𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐑𝐑𝐀

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𝗔 𝗟 𝗟 𝗜 𝗦 𝗢 𝗡

❛❛ 𝗠𝗘 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗘𝗜 𝗘𝗠 posição fetal e comecei a chorar descontroladamente. Minhas mãos estavam cheias de sangue, porém ele não era meu.

- Querida, não chore.. - América apareceu em minha frente e se ajoelhou - mais uma pessoa especial para você morreu? Falei para você o que aconteceria se tentasse me enfrentar.

- Como pode? Por que não me matou? Por que el.. - ela coloca o dedo indicador em minha boca para que eu pare de falar.

- Cale-se. Isso não foi culpa minha. Você se descontrolou e matou todas essas pessoas.

A comunidade estava em chamas. Os muros foram derrubados, árvores caídas no chão, casas completamente destuídas, e o pior de tudo, corpos jogados pelos lados. ❜❜

Acordo euforica, minha garganta está seca e a vontade de gritar era enorme. Olho para os lados e vejo que tudo não passou de um sonho. Corrigindo; uma visão.

Minha mãe mataria um dos nossos, isso faria eu eliminar uma comunidade inteira. Tinha que impedi-lá.

Carl bate na porta e logo depois entra no quarto avisando que estava na hora da reunião entre o grupo de Hilltop e Alexandria.

Me arrumo rapidamente, me olho no espelho e vejo minha aparência terrivel. Não dormia bem a dias, fui libertada do Santuário a um dia e aparentemente os experimentos que América fez em mim começaram a transparecer.

Suspiro e no momento em que ponho os pés para fora do quarto, Carl está lá me esperando, sorrindo profundamente ao me ver.

- Vamos? - Carl estendeu sua mão para que eu a pegasse, assim faço.

- Como podemos saber que você e Allison não estão trabalhando com os Salvadores? Afinal, por que estão aqui? SEU PAI MATOU TRÊS DOS NOSSOS E INVADIU ALEXANDRIA - ouço a voz de Rosita gritar quando entro na sala.

- Eu sei que meu pai matou seu querido Abraham, mas eu não posso fazer nada. Ser filha dele não me faz culpada por seus crimes! Seu posicionamento é ridículo e insuficiente - Susana exclamou séria - quer morrer nessa guerra? Tudo bem, mas não nos leve junto! - confesso que nunca vi Susana assim.

- Suzy, se acalme. Sente-se por alguns instantes e eu explicarei as coisas para eles - acalmei a garota me coloquei ao centro da sala.

- Vou ser direta. Todos nós vamos morrer se ficarmos parados apenas esperando Negan chegar e ditar suas ordens. Uma pequena surpresa, Negan não é o chefe aqui, tem alguém e um objetivo muito maior do que simplesmente roubar das comunidades.

- Se Negan não é o chefe, quem é? - Rick perguntou em preucupação.

- Minha mãe - respondo olhando para meu pai.

Seus olhos lagrimaram e sua posição desmonorou. Deve ser difícil ouvir da boca de sua própria filha que a ex-mulher está tentando acabar com o mundo.

- E não temos muito tempo, ela conseguiu um de meus poderes. Creio que no tempo que eu estive lá, ela possa ter conseguido mais..

- Também temos outro problema da mesma igualdade, algo que pode acabar com a nossa maior arma - Susana se ergueu.

- O Lírio-aranha-azul, não é mesmo? - papai perguntou finalmente se posicionando na discussão.

— Sim, como sabe? — perguntou Susana desconfiada.

— Eu e América estudamos como loucos essa flor quando descobrimos suas propriedades, achamos que faria Allison perder seus poderes, porém tivemos uma surpresa depois.. — seus olhos entregavam seu medo, porém ele continuou — Algo deu errado e durante um experimento, América acabou entrado em contato o remédio que criamos da flor, e então ela mudou por completo. No começo ela sentia dores de cabeça constantes, depois foram para desmaios e espasmos, até chegar ao que ela se tornou hoje, a mulher fria e horrível que é, o contrário da América que me casei.

𝐑𝐄𝐏𝐔𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍, 𝖢𝖺𝗋𝗅 𝖦𝗋𝗂𝗆𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora