porto seguro

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(capitão nascimento)

     Comer aquela mulher era tudo que eu precisava depois da operação de merda que fizemos. Fazia tempo que eu estava de olho naquela bunda enorme, e meu estresse não ia deixar ela passar batida hoje. Meti, devagar, mas de uma vez só — e ela soltava gemidos de dor e prazer ao mesmo tempo. Seus olhos estavam vermelhos: escorre uma lágrima de dor, mas ela não pediu pra parar.

-Tá chorando, vagabunda? Piranha do caralho.

    Ela continuava gemendo, e agora, fazia movimentos de vai e vem: ela queria mais. Continuo metendo, agora, mais forte. Prendo seu cabelo num rabo de cavalo, e puxo como se ela realmente fosse uma. Estava tão forte que fazia barulho. E ela, gritava cada vez mais, provavelmente incomodando meus vizinhos, e deixando meu pau quase explodindo de tesão. Ela usava uma das mãos pra se apoiar, e com a outra, brincava com a buceta. Suas pernas tremiam.

-Continua, por favor... eu vou gozar, capitão. Hmmm....

Quase morri. Tiro a camisinha, e a puxo pelo cabelo, deixando-a de frente pra mim.

-Mama, piranha.

  Ela obedece, e logo depois eu despejo a porra em sua boca: ela engole cada gota, com gosto. Ver aquela mulher desejando ser totalmente dominada por mim me deixava maluco. Seu corpo suava, e seu olhar era de uma puta. Volto a devorar sua buceta, terrivelmente molhada, e ela volta a gemer loucamente.

-Goza na minha boca, filha da puta. Goza gostoso pra mim.

   Soltando um grito de prazer e me prendendo com as pernas, ela goza, e eu devoro aquele mel delicioso: quero aquilo pro resto da minha vida. Ela suspira, aliviada, e eu levanto, limpando a boca com os dedos dando um beijo nela.

-Será que agora eu estou desculpado?

-Sim, capitão. Mais que desculpado. — Ela responde, sorrindo. Vamos pro banho, juntos, mais uma vez — e por mim, poderia ser assim sempre.

-Nem acredito que finalmente o fim de semana chegou. Essa semana foi cheia. — Ela diz, se aconchegando em meu peito enquanto estamos deitados na cama.

-Chegou só pra você, doutora. Pra mim, é faca na caveira sábado, domingo, até Deus sabe quando.

-Você não tira férias? —Ela pergunta, intrigada.

-Quase nunca. Agora, definitivamente não vai rolar. A operação do Papa acabou com meu plano.

-Que plano, Beto? Você nem me contou nada.

-Queria visitar minha mãe. Não falei porque, sei lá, eu sabia que agora não ia dar. Além da operação do Papa, eu ainda tenho que arrumar um substituto.

-Não tem como dar um jeito? Sei lá, deixar alguém no seu lugar? Ia te fazer bem. Você anda cheio de estresse, tomando remédio, Beto. Precisa se dar essa pausa.

-Não tem como, porra. O coronel não vai me liberar tão cedo. As coisas não são fáceis assim, criança.

    Arrumar um substituto é bem mais difícil do que parece. Primeiro, o curso de formação do BOPE; depois, uma longa experiência. Ainda faltava muito tempo pra isso se resolver, e o Papa atrasou meu cronograma inteiro: ver minha mãe não seria tão fácil assim, mas, eu já estava conformado. Surpresas da vida. Eu entendo que a pirralha só queria me ajudar, mas, ás vezes, sua inocência me irritava. Ela parecia viver num conto de fadas, em certos momentos.

   Acordo, no dia seguinte, e tento não atrapalhar o sono de Maria, que dormia como um anjo, deitada no meu peito. Levanto cuidadosamente, ela resmunga, mas não acorda. Estava cansada, e merecia descansar (se eu pudesse, passaria o dia inteiro do lado dela). Foi uma semana intensa. Levanto, passo um café (por mais que o dela seja mil vezes melhor) e vou pra sede das Operações. Seria mais um longo dia.

Justiça e Amor  | Capitão Nascimento Onde histórias criam vida. Descubra agora