Minhas primeiras mortes foram todas as vezes que eu implorava aos pés, dos meus pais para eles não brigarem.
A minha última morte foi em 2022, eu estava presa em meu corpo.
Minha cabeça martelava todos os dias:
Se jogue desse prédio
Se jogue
Se jogue
Pule, por favor, só assim sua dor vai passarA dor do luto era cravada em meu coração, por eu estar morta.
Eu não era mais eu, eu havia morrido.
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Tudo Aquilo Que Guardei
PoesíaEra uma vez uma garota que tinha que conviver com o luto. Sua vida sempre foi um fantoche, naquele que era controlado pelos adultos que lhe faziam mau. A pequena menina teve que lhe dá com sentimentos que há faziam se sentir pequena.