Stop your crying, baby | L.S [abo]

Extra 01

Oiii, já faz muito tempo, não é?
Espero que vocês gostem desse extra! Em breve sai a segunda (e última 🥲) parte :)

Me perdoem por qualquer erro. Boa leitura 💛

curiouscat: larentsfilm
twitter: larentsfavs

Ꮺ

Pov do Ethan.

"Muito obrigado, senhor"

"Não é nada." O motorista de táxi aceita o dinheiro que ele estende e tentar tirar o troco do bolso, mas recusa com a mão e franze os lábios em um sorriso apertado.

"Não se preocupe. Fique com o troco."

"Oh" O beta que havia tornado sua viagem da estação de trem mais agradável agradece. "Obrigado. Tenha um bom dia."

"O mesmo." Sorrindo um pouco mais, ele agradece novamente ao taxista por ter tirado sua mala do porta-malas do carro e o motorista acena com a cabeça em sinal de despedida antes de dar partida e deixá-lo sozinho em frente à bela casa com sua fachada branca e telhado peculiar.

Finalmente em casa.

Ele tem que engolir em seco e segurar uma risada boba pelo nervosismo de estar surpreso por se encontrar no lugar onde cresceu e para onde volta constantemente em busca do carinho incomparável de sua família.

O quanto ele ama sua família é o que o impede de aproveitar ao máximo sua independência na universidade.

Desde que se mudou para Manchester, há dois anos e meio, para estudar enfermagem, ele tenta visitar seus pais e irmãos o máximo possível, mas ainda sente que isso não é suficiente.

A última vez que ele veio a Holmes Chapel foi no Natal, há dois meses.

Eles comemoraram o aniversário de sua mãe e o seu próprio, além de reunir toda a família para dias inteiros de festas, filmes e a comida saborosa que sua mãe sempre gostou de preparar.

Céus, dá água na boca só de imaginar.

Foi por isso que ele não se conteve e não pensou duas vezes antes de comprar uma passagem de trem há alguns dias, quando terminou os exames do semestre.

Ele precisava voltar para sua verdadeira casa.

Ajustando o cachecol mais apertado em volta do pescoço, por conta do frio de sempre de sua cidade no inverno, ele segura a mala com força e caminha pelo chão de cascalho que o leva até a porta da frente.

Achando melhor surpreendê-los completamente, ele pega as chaves da casa de seus pais e as insere na fechadura, com toda a sua empolgação.

Ao cheirar o ar assim que entra, ele sorri ao sentir seus cheiros favoritos se misturarem por todo o lugar. Suas bochechas são aquecidas pela lareira ao longe e o riso dos adultos amolece seu coração completamente.

Seus pais estão em casa.

Sem perder tempo, ele deixa os sapatos, a mala e o casaco no corredor e não espera para tirar completamente o cachecol quando se dirige impacientemente à cozinha, pois é de lá que vêm as vozes doces que lhe contam inúmeras histórias para dormir desde que se lembra.

"Papai, mamãe! Eu estou-..."

Antes que ele possa dizer qualquer outra coisa, ele observa da sala de estar enquanto sua mãe sobe na ilha da cozinha, com seu pai em seu traje de bombeiro mordiscando sua marca totalmente perdido nela. Graças a Deus, eles estão vestidos, mas ele não quer nem pensar na possibilidade de ter entrado minutos depois.