Kirishima, com seu cabelo vermelho e sorriso contagiante, era conhecido por sua simpatia e disposição para ajudar os outros. Ele não entendia por que Bakugou o tratava com tanto desprezo. Afinal, eles eram colegas de quarto, certo?
Bakugou, por sua...
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De repente, a porta da sala se abriu, atraindo a atenção de todos que antes faziam barulho.
— Professor Aizawa, com licença — disse a coordenadora. Ao lado dela estava um garoto de fios de cabelo avermelhados.
— À vontade — respondeu Aizawa, fazendo um gesto com as mãos.
Ela avançou alguns passos, trazendo o garoto consigo. — Este é Eijiro Kirishima, o novo colega de vocês. — Apontou para o ruivo ao seu lado, trazendo olhares curiosos da turma sobre ele.
— Bom, seja bem-vindo, Eijiro. — O homem de olhos escuros o cumprimentou de maneira calorosa.
— Obrigado! — respondeu Kirishima, sua voz tremia levemente; não precisava de muito para perceber o seu nervosismo.
— Mais um pirralho pra fazer bagunça — resmungou Bakugou, cruzando os braços com uma expressão desdenhosa.
— Não seja idiota, Bakugou. Você nem o conhece para estar falando assim. — afirmou Mina, uma das poucas amizades do loiro.
— Não precisa conhecer muito para perceber — insistiu.
— Tô do lado da Mina — Denki interveio, apoiando a amiga com um aceno de cabeça.
Hanta levantou os ombros em concordância com Ashido, enquanto a tensão aumentava no ar. De repente, um som estrondoso ecoou por toda a escola: o sinal havia tocado.
— Finalmente. — Ele se levantou, deixando os amigos para trás. Quando percebeu a ausência deles, se virou para checar. — Vocês não vêm?
— Eu vou tentar falar com o garoto novo — disse Ashido, enquanto o garoto revirava os olhos e seguia em frente com as mãos enfiadas nos bolsos. Hanta e Kaminari seguiram Bakugou, deixando Mina para trás.
— Ei, Kirishima, não é? — Ela chamou a atenção do avermelhado, que a olhou meio surpreso. As pessoas não costumavam ser tão receptivas, pelo menos não consigo.
— Posso ajudar?
— Prazer! Sou Mina Ashido. — Estendeu a mão com um sorriso caloroso. — Você já sabe com quem vai dividir o dormitório?
— Para falar a verdade... não. — respondeu sincero. — Ainda não sei como vou me organizar; todos parecem ocupados. — Seu rosto transpareceu a sua preocupação.
Mina era doce; era claro que não pensaria duas vezes em ajudar o ruivo e se disponibilizar para dividir o dormitório consigo, se fosse um garoto. Infelizmente, era separado por gêneros.
Nem sempre foi assim, mas conseguiram estragar tudo ano retrasado quando uma das garotas engravidou de um veterano. Dá pra acreditar? Doideira, viu!
Portanto, havia outra forma de ajudá-lo: achar um garoto para dividir o dormitório consigo.
