Mantive minha postura e voltei a colocar as ideias no lugar, independente de quem ele fosse, eu sabia bem o que eu queria.
— A palavra é sua Sr.Floyd. - Afirmam.
Era nítido a forma desigual que estavam me tratando, o tal Floyd havia chegado atrasado e ainda sim tinha o direito de falar primeiro. Eles nem ao menos escondiam o jeito que me olhavam, como se eu não tivesse a capacidade de entender sobre o que estavam falando. Idiotas, eu não apenas entendia, como fazia o trabalho de todos aqui sozinha no The Empire e na companhia Shelby limitada.
— Bom senhores, como todos sabem esse edifício está fechado a muito tempo. - Inicia sua fala. - É um patrimônio para a nossa cidade e nada mais justo do que aproveitarmos o grande espaço, estou muito interessado em comprá-lo e construir algo no lugar.
— Senhorita Shelby, sua vez. - Me dão a fala.
— Como já foi dito, este edifício é um patrimônio para nossa cidade. E de fato acho um desperdício algo desse porte ficar abandonado. - Falo com clareza e segurança. - Estou interessada em comprá-lo, para o tornar melhor e maior do que um dia ele foi.
— Acha que consegue fazer isso? - Um dos homens indaga.
— Não só posso, como vou! - Afirmo com confiança.
— É apenas uma garota sonhadora. - Bruce Floyd debocha, causando alguns risos.
O olho diretamente nos olhos e ele sorri de forma debochada, com aquele olhar sombrio. O mesmo estava claramente tentando me intimidar, era nítido que era ele mesmo, filho de Dominic Floyd. Eu podia ver o ódio em seu olhar, era como uma guerra interna, entre passado e futuro que agora se colidiam. E se ele tinha o ódio de seu pai nos olhos, eu tinha a mesma chama que havia dentro de minha mãe.
— Não sou uma mulher comum, meu sonhos se realizam! - Digo olhando no fundo de seus olhos.
— Se acalme princesinha. - Tenta retrucar.
— Não sou sua princesinha. - Nego. - Eu sou Alana Shelby, dona de umas das maiores franquias do país e vou pegar o que é meu! - Cerro os dentes.
Assim que falei meu nome em voz alta, seu rosto todo ficou vermelho e suas veias aparentes. O afrontei sem medo ao jogar em sua cara que o The Empire, um dos maiores estabelecimentos do País pertencia a mim. Estabelecimento esse que seu pai queria roubar e não conseguiu, se ele achava mesmo que podia me intimidar, estava muito enganado. Eu não fazia a mínima ideia de onde ele havia saído, mas aqui era o meu território, a minha cidade, e mais uma vez o nome Floyd iria perder...!
— Vejo que os dois estão bem decididos. - Um dos homens diz surpreso. - Vamos aos negócios, senhorita Shelby nos escute.
— Claro, o que vocês propõem. - Assinto.
— Que você desista. - Diz sem cerimônia.
— Não me parece uma boa opção. - Ironizo, cruzando as pernas.
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Legados - Meu Eterno Shelby II
Fanfikce{ 𝟐 𝐓𝐄𝐌𝐏 𝐃𝐄 "𝐌𝐄𝐔 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐒𝐇𝐄𝐋𝐁𝐘" } Os anos podem passar, mas o legado de uma família sempre permanece. Hanna e John viveram sua grande história, e agora é a hora de passarem o seu legado e deixarem sua descendência escrever a su...