Prólogo

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Nos tempos primórdios, um deus desceu em terra, com pena da terra seca e inóspita.
Sua lágrima virou toda a água que banha e seus cabelos as grandes florestas. Seu corpo deu origem às montanhas e seu coração, repartido em dois, criou seus dois grandes reinos.
O primeiro de todos, tendo uma rainha como monarca, a mãe solo de Volaria, Yanna, uma guerreira nada e forte com seus cabelos prateados. Ela era a lua que banhava as noite enquanto Philos, governado por um doce homem com cabelos rosas, ele era o sol, brilhoso e quente.

A lenda diz que os reinos tiveram milênios de paz, tendo muitos casos de casamentos entre eles, mantendo o acordo vocal sempre em pauta.

Embora enfraquecido, o acordo de paz ainda prevalece. Uma maneira que eles fizeram para não serem engolidos pelo, então atual Império de Valoria é o acordo mercantil.

Com a questão financeira em jogo, pouco se faz pensar em guerra, em absorver ou casamento predatório, que consiste em sequestrar uma noiva e se casar com ela em seu próprio território.

Valoria, vista como o Império do comércio, moderno e vasto em matéria bruta e prima para fabricação de artefatos enquanto, em contrapartida Philos, mais feudal, possuía mão de obra, poder de exército e riquezas naturais em suas minas.

Era natural dizer que o equilíbrio necessitava de ambos, um a cada lado da balança. E agora, talvez, de mãos dadas em um futuro muito próximo.

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