for a century.

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- semanas se passaram, e adivinha?, era o meu aniversário "!!"
caramba, nem sequer o minhyuk comentou sobre.
e além dos meus amigos, ninguém se importa com esta data mesmo..
de fato, eu sou tão bobo que nem tenho o privilégio de receber cartas de aniversário?
por isso odeio essa data tão boba.
lembro-me vagamente de comemora-la com meus pais, mas nem isso tenho mais. .
enfim. apenas me arrumei, como todas as manhãs, tomei café, peguei a bolsa e fui pra faculdade.
e como esperado, 𝗻𝗶𝗻𝗴𝘂𝗲́𝗺 lembra-se de que dia é hoje.
apenas meus amigos vieram, me desejaram prosperidade e anos de vida, (coisa esta que tenho de sobra) resumindo: só baboseiras mas melhorou quando deram-me meu bolo favorito, de morango com chantilly e cobertura de chocolate! . -

- passamos a manhã juntos, e a tarde, para minha talves sorte, a professora principal havia faltado, logo meu bloco foi liberado -

"VIVA A LIBERDADE!!!"

- foi o que disse, para no segundo seguinte.. -

─ Ei, vocês do grupo A, limpem os banheiros antes de saírem, já que foram liberados mais cedo.

-o professor de química ditou, logo, nos entregando o esfregões e materiais de limpeza.-

- mas que saco! -

- e depois de exatas uma hora e quarenta e cinco minutos: finalmente terminamos. -

- cara, esses banheiros são habitados por. macacos selvagens do lixão?, ew. -

- mas voltando a minha realidade, apenas ajustei a coluna e me preparei para ir embora daquele lugar que me dá ânsia.
e chegando em meu "adorável" lar, dei e cara com minhyuk sentado no sofá, com um bolo na mesa a frente. -

─ Happy birthday, maninho.

- disse ele, com aquele sorriso sarcástico de sempre. -

|oownnt, eu te 'odeio' minhyuk.

.. resolveu se lembrar?

─ Quando foi que me esqueci?

- ele me olhou, seu sorriso não estava mais no rosto, porém mantinha uma expressão calma e relaxada. -

você não falou comigo hoje cedo.

─ você não é mais uma criança pra esperar que te desejem feliz aniversário assim que te vêem. tipo, tá parecendo aquelas pessoas que esperam a primeira mensagem ás 00:00

e porque não seria assim?, isso se chama "consideração".

|coisa que você não tem por mim. -

─ Jimin, chega de drama, por favor.
apenas aceite o bolo.

- olhou pra mim novamente, no entanto, desviou o olhar para baixo, antes de dar um longo suspiro. -

─ Aliás, faça o que quiser, você já está bem grandinho.

- se levantou e deixou o ambiente. -

|como eu gostaria que ele voltasse a ser o mesmo de antes.. -

- fiquei em transe por um tempo, até respirar fundo e me aproximar da mesa, analisando o bolo mal feito, mas ainda assim, aromático.
em cima tinha uma plaquinha com uma frase escrita a mão; " feliz aniversário de 18 (100) anos!"
sorri involuntáriamente num sorriso pequeno.
eu sei como é difícil pra ele demonstrar o que sente, e apesar disso me frustar, ainda amo meu irmão. -

- é, quem diria. um século de vida pro bobão aqui! -

- e depois de algumas horas, os meninos me ligaram, pra comemorar o meu "aniverio"
sem pestanejar, apenas me arrumei e fui de encontro ao meu triozinho. -

- e novamente, saímos para beber algo e comer ramen com usamgyeop, adoro essa comida, sinceramente. -

─ Mas e ai, Ji, conta, como foi o seu dia?

- taehyung diz, levando o jeotgarak (hashi) a boca, saboreando o ramen, fiz o mesmo, antes de responder num suspiro curto. -

o que vocês acham que alguém como eu faria no aniversário de cem anos de vida?

─ sei lá, porque não deseja algo a madre estrelar?, é a celebração dos seus cem anos de vida, então deve ser especial pra caralho em Saturno.

- agora quem disse foi yoongi, murmurando lentamente enquanto tomava o soju em seu copo. -

- bom, resumidamente, a madre estrelar em como uma deusa em meu planeta, amada por todos de saturno. ela é responsável por conceder desejos em ocasiões especiais, e concordando com yoongi, do jeito que a minha vida está uma puta merda, talvez devesse tentar..-

bem, talvez, eu pudesse tentar.

- respondi, hesitante, e em devaneios entre meus pensamentos. -

─ não desperdiça essa oportunidade, okay?

- Jin falou e assenti. -

- ficamos ali, aproveitando a brisa da noitinha que se aproximava, e afinal, foi bom passar o tempo com meus melhores amigos. -

- a volta pra casa foi de boa, mas minha mente chamava a ideia de desejar algo a madre estrelar, stella. -

- voltei pra casa e após uma boa ducha, me joguei na cama, encarando o teto, que por ser parcialmente de vidro, pintava as estrelas da noite. -

   (referência)

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   (referência)

- bem, respirei fundo, e fechei os olhos, decidido a fazer o tal pedido.-

stella.. madre estrelar. sei que sou apenas um jovem como todos os outros, e não tenho o chance alguma de ter meu desejo concedido, mas desejo.. meu desejo..

- Que ridículo, eu não falaria isso ! -

meu desejo é um amor.

- mas falei. -

caramba, como eu sou bobo em acreditar nessas coisas, 'santo jorge'.

- ainda olhando para o teto, pisquei lentamente algumas vezes, me sentindo tão estranho.. talvez.. eu só me sentisse só. -

- adormeci dentro de poucos minutos, mas não era um sono comum.
acordei num vazio, num nada, não sei onde estou, mas.. -

─ Meu doce garoto de saturno.

- a moça bonita de olhos escuros e cabelos curtos e enrolados olhava diretamente pra mim. e a ouvi com atenção, era ela.. -

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