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Heloísa Barreto

Tinha ido pra cidade hoje, resolver algumas coisas lá na HB e aproveitei pra passar no mercado, os menino tinham me mandado a lista do que cada um queria, precisava comprar e depois dividir entre todos eles.

Cheguei na fazenda com a Range Rover lotada de sacolas, passei pra pegar algumas roupas pra mim e pro Renato também.

- Boa Helozinha! Achei que ia demorar mais lá. - Renan fala me ajudando a pegar as sacolas.

- Eu ia na verdade, mas a minha cliente preferiu fazer o atendimento on-line, dai voltei pra cá. Pra não estragar as carnes também.

- Tá certa, hoje tem churrascada a noite.

- Adoro! - Dou risada. - Viu o Renato por aí?

- Acho que ele tá lá na sede, a Zambotti veio gravar um vídeo com ele. - Engulo seco.

- Ah veio?! - Fiquei incomodada, não tinha como esconder.

- Veio, não sabia?

- Sabia, sabia sim. Vou levar as coisas dele lá pra dentro, obrigada pela ajuda Nan. - Sorrio pra ele que sorri de volta e leva as coisas pra casa do caseiro.

Subo com as malas do Renato pela parte lateral da casa, indo direto pro nosso quarto, a porta estava aberta e sem dificuldade entro com as duas malas.

A cena que eu vejo gela o meu coração. Renato estava sentado na cama, e a tal Carol sentada na cadeira da mesinha que tinha ali.

- Licença, posso entrar? - Dou dois toquinhos na porta.

Pergunto como se não tivesse dormindo naquele quarto.

- Entra, branquinha. - Pega as malas e põe no canto do quarto. Ele tava tenso, conseguia perceber isso.

Como comprimento, ele me dá um selinho. Olho pra garota que nos olhava com um sorriso no rosto.

- Prazer, Heloísa! Sou a Carolina. - Ela levanta, e me cumprimenta com dois beijos no rosto.

- Oi, Carolina! Prazer, Heloísa. - Sorrio pra ela.

Qual é, a garota não tem culpa de nada aqui. Afinal, eles nunca tiveram nada e ela tem um relacionamento, né?

- É... Vou deixar vocês sozinhos. - Ela diz, sem jeito e sai do quarto.

- Branquinha... - Tenta começar a se explicar.

- A gente pode conversar depois? Eu tenho cliente agora. - Levo o punho até a altura da minha visão, vendo que já estava atrasada. - Tô atrasada, na verdade.

Pego uma blusa preta de gola que eu tinha ali, tiro a minha blusa rosa que usava e ponho a preta, ajeito o meu cabelo rapidinho e pego uma caixinha pondo meus anéis e colares. Em cinco minutos sai de agro, pra uma mulher de negócios.

Agora só preciso achar um cenário descente, que não mostre a zona que tá esse quarto.

- Posso ficar por aqui? Ou vai precisar do quarto? - Pergunto e sem que eu queira, sai em um tom meio estranho.

Renato respira fundo.

- Pode ficar, a única que tem passe livre no meu quarto e nas minhas coisas, é você. - Beija o topo da minha cabeça e sai pela porta de vidro.

- Obrigada. Quando eu terminar aqui, eu saio. - Não prolongo a conversa, só fecho a porta com ele ali e a tranco.

Primeiro que estava atrasada. Segundo que eu não tava afim de papo com ele por agora.

FIRST LOVE 🖤 - Renato Garcia Onde histórias criam vida. Descubra agora