Nunca mais vá embora

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CARLOS SAINZ

Ela me segurava firmemente pela manga do moletom. Suas unhas vermelhas cravados no tecido escuro e grosso eram mais fortes do que pareciam.

Ela para enfrente a porta entre aberta. Enquanto eu tentava a acompanhar.
Ao passar sua mão entre a porta e ela a abrir, vemos o pequeno Connor se levantar sonolenta da cama, ele desce por meio de um encosto para pés da poltrona branca que havia ao lado de sua cama.

O pequeno passa por nós, e assim que ele sai do quarto, ela entra no quarto, ainda me arrastando, eu fecho a porta.

E sem ao menos me avisar, ela me puxa pela gola, me surpreendendo com um beijo caloroso, eu podia sentir um arrepio tomar conta de mim. E eu apenas me entrego para o momento.

— Diga, você tem certeza?— Ela me pergunta, arrancando uma risada rouca de mim.

— Que deveria perguntar isso seria eu, né?— Ela ao menos me deixa terminar, pelo visto entendeu exatamente meu joguinho.

Ela me puxava com os braços envoltos do meu pescoço, enquanto caminhava de costas.
Nossa diferença de altura não era tanta, sendo apenas 3 ou 4 centímetros de diferença, então não me dava tantos problemas.

Ao encostar na cama, tomo a liberdade de descer minhas mãos até a parte de trás das suas coxas, as puxando para cima e assim ela sobe em meu colo e entrelaça suas pernas em minha cintura.
Seus olhos âmbar me amaldiçoavam, parecia arderem, talvez ela já esperava esse momento a muito tempo.

Eu a deito na cama e ela sorri. Sua dentição perfeita esfriava minha barriga, me fazendo ficar nervoso, fazendo parecer ser a primeira vez que eu estivesse fazendo aquilo.

Peço permissão para beijar exatamente da forma que ela me ensinou. Como me esquecer, talvez esse jeito se torne meu preferido, não quero fazer de outra forma. E ela concede.
Tento tirar meu sapato enquanto ainda a beijava. Até sentir suas mãos geladas adentrando por dentro da minha camisa, e ela a puxa, e então facilito sua vida, tirando o moletom e junto a ele a camisa, a jogando em qualquer lugar do grande quarto.

Um abismo em cores verdes e amarelas me inundava de diversas formas diferentes.
Suas bochechas vermelhas se esticavam enquanto abria um sorriso em seus lábios úmidos.
E aquilo facilmente me deixava louco.
O sinal a cima de sua boca era o que me fazia sempre lembrar dela. Sua tatuagem discreta de trevo de quatro folhas na parte de trás de sua orelha me fazia entender a sorte que dava aos que ela queria.

Suas mãos deslizavam em meus cabelos, parecia me manipular.
A beijava em seu pescoço, enquanto minhas mãos se ajudavam para tirar seu vestido off, de tecido macio e cheio de desenhos. E então ela me ajuda.
Seus cabelos escuros se bagunçam e ao perceber que agora seus seios estavam completamente expostos, me empolgo. E então cai a ficha.

— Nos poderíamos?— Pergunto, falando sobre trocar a posição.

Ela apenas revira os olhos, e dobra uma das pernas, e assim com um só movimento ela me joga para o lado e pega a posição de cima.

— Melhor assim?— Seus olhos infiltravam-se nos meus, eu mal podia tirar meus olhos dela. Como um belo monumento, ela era encantadora, e se eu realmente vi isso... Como poderia ter esquecido.

— Bem melhor.— Uso minhas mãos de apoio e subo um pouco, e ela não parecia estar querendo muito papo, já que desabitou minha calça em uma rapidez que nem eu mesmo vi isso acontecer. Então antes que ela pudesse pedir qualquer coisa eu tiro.

At Hing Speed- Carlos SainzOnde histórias criam vida. Descubra agora