Eita que tem milagre siiiiiiiiiiim! Depois de muuuito tempo essa fific vai voltar e vai voltar pra acabar pq a ideia foi boa demais pra deixar largadaaaaa!!
Queria agradecer demais à aramika por ter betado esse capítulo (e por ter me animado a escrever de tantas formas <3 te amo mi).
Espero que vocês se divirtam com a sequência dessa fific com o irritantemente gato do Eric <3━━━━━━━×∆×━━━━━━━━
Os próximos momentos foram uma mistura de borrões e sons indistintos. A dor do nariz quebrado irradiava com tanta força que nublava seus sentidos. O rosto de [Nome] era a única coisa que conseguia distinguir com mais clareza; ela se inclinava sobre Eric enquanto tentava estancar o sangramento. Ao seu redor, havia uma gritaria de ordens misturada a vozes que ora falavam em inglês, ora em uma língua estranha. Ao longe, começou a ouvir um som familiar: o de uma sirene. Ele foi aumentando gradativamente até se sobressair às vozes e à correria ao seu redor. Por fim, parou. O rosto de [Nome] desapareceu, dando lugar à luz forte que haviam acendido no quintal. O brilho o deixou tonto a ponto de sentir o estômago se revirar. Instantes depois, ouviu os passos pesados de pessoas ao seu redor e [Nome] tornou a aparecer em seu campo de visão.
— Consegue me ouvir? — perguntou ela. — Vamos te colocar na maca agora, ok? Fique parado.
Foi erguido com força e eficiência por dois pares de braços, e a superfície dura e fria da maca substituiu a textura macia da grama contra suas costas. Sentiu que o colocavam sobre o carrinho. A gritaria do quintal se distanciou, mas, de repente, ouviu a voz de [Nome] gritando na língua estranha que ouvira instantes atrás:
— Pedro Henrique, sai já da ambulância! Eu não quero nenhuma criança aí dentro! Vai ficar todo mundo em casa.
— Mas Tia [Nome], você nunca deixou eu andar de ambulância.
— Pedro, meu queri- MARCELO! Que que você tá fazendo com isso aí na mão? Solta já! Misericórdia, cadê a sua mãe?
— O Pedro disse que queria ir na ambulância. O tio aqui tá indo porque quebrou o nariz. Eu ia quebrar o dele pra ele poder ir junto.
— MARCELO! — Era uma voz diferente, ainda falando na língua estranha. Feminina, grave e potente. — Eu não ouvi isso! Larga já isso aí e vai procurar o James. — ela, enfim, voltou a falar em inglês. — Amber, junte todas as crianças dentro da casa e não saia até que essa bendita ambulância suma daqui!
Crianças? Mas não eram aberrações que estavam no quintal?
Eric agora via só as luzes da rua, que logo foram substituídas pela visão do rosto de [Nome] outra vez contra um painel branco. A última coisa que se lembrava de ouvir antes que fechassem as portas da ambulância foi uma voz infantil gritando a plenos pulmões na língua estranha:
— Maria Vitória, cadê você!?
*
Aquele era, com certeza, o maior fiasco de sua carreira como Guardião de Prata.
Pior, como Ranger Quantum.
Já imaginava o relato ridículo que o Sr. Headstone faria ao Sr. Collins, dizendo que seu valioso Guardião de Prata fora tirado de uma casa cheia de civis numa ambulância. O que o Sr. Collins diria? Provavelmente suas chances de se tornar líder dos Guardiões tinham sido reduzidas a praticamente zero.
Largado como um ninguém num canto da sala de espera caótica da emergência do Hospital St. Judas Thaddeus, Eric segurava uma compressa de gelo contra o nariz. A dor excruciante cedia aos poucos graças ao analgésico que haviam lhe dado. E, para coroar o absurdo da situação, estava sendo vigiado por uma criança parcialmente vestida de bruxa. O motivo? Eric tentara fugir da emergência três vezes nos últimos trinta minutos. A criança, uma menina em torno de seus seis anos de idade, o olhava fixamente com enormes olhos negros. Tinha profundos vincos na testa, tamanha era sua concentração em observar cada mínimo movimento de Eric, como se seu olhar atento fosse o suficiente para impedi-lo de sair da cadeira. Pelo que ele tinha entendido, a menina chamava-se Maria Vitória, e conseguira se enfiar na ambulância sem que ninguém visse. [Nome] gritara com ela por quase um minuto quando a descobrira encolhida perto do cilindro de oxigênio. Sem ter com quem deixar a menina, dera-lhe a tarefa de vigiar Eric, a qual, ele tinha que admitir, estava executando com toda a dedicação. A menina agarrara-se furiosamente às suas pernas nas três vezes que tentara se levantar. Pra piorar, não conseguiria sequer negociar com a menina uma ida ao banheiro: ela não entendia nem falava inglês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Power Rangers Imagines
FanfictionColetânea morfenomenal de oneshot e shortfics no modelo de imagines, personagem x reader. Preparem-se para morfar junto com os mais diversos crushes do universo de Power Rangers e nos mais variados estilos. Aqui haverá para todos os gostos: fluffys...