[06] Desentendimentos e Confissões

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𝐑𝐞𝐜𝐨𝐦𝐞𝐧𝐝𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚: mais pro final do capítulo, se puderem, leiam escutando Hotel :) vão me agradecer depois

Deixe seu voto e comentem durante a história, por favorzinho ! Fiz esse capítulo mais focado na relação dos Kiribaku, por isso não teve interação dos outros personagens.

Deixe seu voto e comentem durante a história, por favorzinho ! Fiz esse capítulo mais focado na relação dos Kiribaku, por isso não teve interação dos outros personagens

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𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨

Se houvesse uma frase capaz de resumir Katsuki Bakugou, seria: Estupidamente gostoso.

Me sinto um tarado pensando nisso, mas do que adianta negar? É a verdade.

E quando usa aquela camisa preta colada? Aí piorou tudo. Aqueles músculos que parecem explodir da camisa, sem contar aquele peitoral enorme...

Ele estaria com o ego nas alturas se pudesse ler meus pensamentos. Mas ainda bem que não pode, por mais que eu o deseje pra caramba, eu não daria esse gostinho pra ele. Katsuki sempre foi o tipo de cara que adora ser o centro das atenções; saber que eu estou obcecado só aumentaria seu orgulho.

Não posso negar que entre nós sempre haverá uma certa implicância da parte dele. A diferença é que antes ele só implicava comigo, agora a mesma boca que faz isso é a que me beija. E essa dualidade me deixa confuso: como pode alguém ser ao mesmo tempo um provocador e um amante?

Mas do que adianta, não é, Kirishima? Se você não pode chamá-lo de seu, amar às escondidas é fácil. É como um jogo de esconde-esconde onde só eu estou jogando.

— Maneira na bebida, Kirishima. — Katsuki falou firme enquanto me encarava virar outro copo. Sua voz cortante era uma mistura de preocupação e desaprovação.

Que ironia, não é? Em quem ele acha que manda? O mesmo cara que me ignora em público me puxa para perto em momentos privados.

Eu me sinto vazio assim, ou isso é o efeito do vinho que me deixa melancólico

O líquido quente escorre pela minha garganta enquanto eu tento afogar meus pensamentos. Mas a verdade é que nada disso funciona; o vazio persiste.

Ah, quem liga.

— Eu vou ao banheiro. — Dei as costas para ele. Eu conseguia sentir minha vista embaçada e a sensação de que mais nada importava; a coragem estava ali, embriagada junto com meu coração partido. Urinei rapidamente e depois higienizei minhas mãos, tentando dar sentido ao caos na minha cabeça.

Ao sair do banheiro, pude avistar Katsuki, mas ele não estava sozinho. Havia uma mulher de cabelos rubros. Não, não era uma mulher qualquer; era Momo, a garota com quem ele tinha ficado naquela noite.

Eu não sou seu amigo | Kiribaku/BakukiriOnde histórias criam vida. Descubra agora