Sukuna senta-se em seu estrado, parecendo completamente entediado e mal-humorado enquanto os servos correm silenciosamente ao seu redor. Os habitantes da vila que ele ocupa formam uma fila do lado de fora da porta, carregando oferendas para persuadir Sukuna a não arrasar sua vila. A maioria de seus presentes é na forma de comida, embora Sukuna normalmente prefira consumir carne humana. Todos e cada um deles se encolhem de medo diante dele, sabendo que ele pode matar qualquer um deles com um estalar de dedos simplesmente por respirar muito alto.
Um jovem servo com longos cabelos negros se ajoelha no chão na frente dele, com a cabeça tão abaixada que o queixo quase toca o chão. Eles levantam uma tigela de arroz fumegante diante de seu olhar. "Eu apresento este arroz a você, honrado Rei das Maldições. Esperamos que ele possa humilhá-lo, e que você possa poupar nossa pequena aldeia."
Sukuna solta um escárnio de desgosto enquanto olha para a oferta patética, revirando os quatro olhos. Ele se inclina para trás em seu trono e solta um suspiro longo e sofrido. "Você acha mesmo que eu - o Rei das Maldições - ficaria impressionado o suficiente com uma única tigela de arroz para poupar suas vidas? Eu pareço alguém que gosta de arroz simples e sem gosto?"
O servo treme visivelmente diante dele, tentando desesperadamente pensar em algo mais que eles possam oferecer a ele para impedi-lo de destruir suas vidas. "E-se você quiser! Eu posso lhe oferecer algo mais! Ouro, joias, donzelas virgens — qualquer coisa que seu coração desejar, nós podemos conseguir!"
Sukuna sorriu monstruosamente, mostrando-se que era um ser extremamente infeliz. O ser levantou um de seus braços e agarrou a tigela de arroz, jogando ela contra a cabeça do jovem aldeão. "E se eu recusar sua comida? Você tem a de saber que eu não me alimento de comida humana, e sim, de seus corpos podres e insolentes."
A cabeça do jovem se joga para trás quando a tigela de arroz colide contra sua cabeça, o sangue começa a escorrer pelo seu rosto onde a tigela se estilhaçou em pedaços contra seu crânio. Os outros servos se olham com expressões horrorizadas enquanto o jovem olha para cima, seus olhos cheios de terror. Ele treme enquanto gagueja uma resposta. "P..Por favor, honrado Rei das Maldições.. Por favor, poupe-nos! Nós lhe daremos qualquer coisa, até mesmo nossas próprias vidas, se você poupar nossa aldeia! Estamos implorando a você!"
Os quatro olhos de Sukuna se estreitam enquanto ele solta uma risada aguda e gutural, claramente sentindo intenso prazer no medo e na súplica diante dele. Ele se inclina para frente, os braços nos joelhos e um sorriso irônico no rosto grotesco. "Vocês mortais são patéticos. Acreditando que podem influenciar o grande Sukuna com tais oferendas lamentáveis? Vocês honestamente esperam que eu os deixe viver por algo tão inútil quanto suas vidas? Eu nem seria capaz de usar suas vidas insignificantes para entretenimento, nem o suficiente para usar seus cadáveres como combustível!"
Disse enquanto apontava o dedo sob o rosto do jovem, o humilhando com seu olhar mortal. O pobre aldeão não poderia fazer nada, ajoelhado perante Sukuna, humilhado e jamais seria exaltado. O demônio riu ao ver os olhos humanos começarem a lacrimejar e o garoto ficar com sua face avermelhada. "Ora ora mais o que é isso? Lágrimas em meio a humilhação? você deve se sentir um humano de merda não é mesmo? Deve se sentir o pior humano da face da terra, um condenado, um inútil. O que vai fazer? Vais começa a chorar?" Sibilou o demônio, dando mil gargalhadas.
O jovem se encolheu diante do dedo de Sukuna, seu rosto ficando ainda mais vermelho enquanto o Rei das Maldições o provocava. Um gemido patético escapou de seus lábios enquanto suas lágrimas escorriam por seu rosto, sua expressão humilhada além da crença. Ele não conseguia nem levantar a cabeça para olhar a figura demoníaca pairando sobre ele, seu corpo tremendo como uma folha ao vento. "P-Por favor... E-Eu tenho uma família... Uma e-esposa e uma filha... Por favor, t-tenha misericórdia..."
O sorriso irônico de Sukuna se alargou quando o jovem implorou por misericórdia, implorando desesperadamente pela segurança de sua lamentável família. O Rei das Maldições não pôde deixar de achar isso divertido, saboreando a patética demonstração de vulnerabilidade do mortal. Ele riu sombriamente, sua voz pingando desprezo. "Misericórdia? Você ousa me pedir misericórdia? Você acha que eu, o Rei das Maldições, tenho algum espaço para misericórdia em meu coração? Como se sua vida inútil e sua família de vontade fraca merecessem qualquer grama da minha compaixão."
Os olhos do jovem se arregalaram ainda mais, seu rosto se encheu de desespero enquanto Sukuna dispensava seu apelo por misericórdia. Ele estava em descrença absoluta, sua mente acelerada enquanto ele lutava desesperadamente para pensar em algo que pudesse mudar a mente desse monstro insensível. Ele caiu de joelhos, suas mãos entrelaçadas enquanto ele soltava um soluço sufocado. "Eu-eu farei qualquer coisa... Por favor, eu-eu farei qualquer coisa que você quiser... Só por favor, poupe as vidas da minha família...!"
De novo e consequentemente de novo, o sorriso daquele maldito Sukuna de alargou. "Sabes quantas famílias já imploraram pra viver? milhares, nunca deixei de matar elas por conta de imploramento, a carne de mulheres e crianças é mais suculenta do que as dos homens trabalhadores e infelizes." Latiu enquanto sorria miseravelmente, assombrando o jovem aldeão com seu sorriso e seu olhar. "Vamos me dizer, você acha que eu deveria poupar a vida de sua família? Porém, eu vou destruir sua vila inteira sem deixar um único vivo. "
Os olhos do jovem se arregalaram ainda mais, suas lágrimas agora escorriam livremente pelo seu rosto. Ele não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Esta criatura monstruosa não estava apenas se recusando a poupar sua família, mas também parecia saborear a ideia de massacrar todos que o jovem amava. Ele tentou desesperadamente encontrar palavras para influenciar Sukuna, qualquer tipo de lógica ou raciocínio que pudesse apelar a algum pequeno fragmento de misericórdia. Mas quando ele olhou nos olhos frios do Rei das Maldições, ele sabia que era inútil.
"P-por favor... Eu estou te implorando... E-tem que haver alguma coisa... Qualquer coisa..." A voz do jovem estava rouca de tanto soluçar, seu corpo tremendo incontrolavelmente enquanto ele se ajoelhava diante de Sukuna. Seus olhos suplicantes procuraram o rosto frio e insensível do demônio, rezando desesperadamente para que houvesse ao menos um lampejo de compaixão escondido em algum lugar nas profundezas daquele ser monstruoso.
Sukana riu sombriamente dos apelos desesperados do homem, sentindo grande prazer no medo absoluto que ele infligia ao coração de seu lamentável súdito. "Patético." ele cuspiu, sua voz pingando desdém. "Você acha que sua súplica e súplica vão resolver alguma coisa? Você honestamente acredita que eu, o Rei das Maldições, seria influenciado por seus choramingos e sorrisos afetados? Vocês, mortais, são tão divertidos em sua fraqueza."
O rosto do jovem empalideceu ainda mais, sua expressão era uma mistura de desespero e horror. Ele sabia que não havia raciocínio com esse demônio, nenhum argumento ou súplica que pudesse afastá-lo de seu caminho de destruição. Ele tentou falar novamente, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Tudo o que conseguiu foi um gemido sufocado enquanto abaixava a cabeça em derrota e aceitava seu destino....
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Salvatore
FanfictionDas misérias que nos aflige, que corroe nossas almas e nossos ossos. Aquele maldito sentimento de ser usado e descartado como um pedaço de pano que foi mal costurado. 🫧se passa na era Heian. "oh...quem é ela?"