34 - ESTÁ TARDE.

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Hoje você fica aqui!

Hoje você fica aqui!

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Los Angeles 22:23

   Me afasto do corpo da minha mãe e olho fixamente para a ruiva esquisita na minha frente e me questiono mentalmente o motivo que me levou a me sentir atraído por ela.

Graças a Deus está tudo bem. Eu vou embora... — Charlotte fala dando um passo para trás.

— Está tarde. Hoje você dorme aqui... — minha mãe fala fungando o nariz.

   Com a voz tremula, Charlotte fala calmamente para minha mãe que ainda está cedo e que não tem problema nenhum ela ir para casa á está hora da noite, no entanto a senhora Brown argumenta que rua a está hora da noite é perigosa e insite sem parar para que a ruiva passe a noite.

   Neste momento estou um pouco irritado. Minha mãe não faz a mínima ideia do quanto a presença desta mulher me incomoda e pelo visto eu vou ter que dizer em palavras claras aos meus pais que não quero que Charlotte fique na vaga de emprego na qual ela me disse que aceitou.

   Ela não pode aceitar essa ideia maluca que meus pais teve de colocar ela como minha enfermeira, eu não a quero por perto, ela tem que ir embora. Agora. Ela tem que se afastar e nunca mais voltar aqui.

   Não consigo evitar que meu olhar percorra o corpo da ruiva esquisita a minha frente. Eu a olho por longos e indeterminados segundos, mas quando volto a olhar em seu rosto, descaradamente Charlotte desce seus olhos até meu peitoral, me deixando completamente surpreso, seu olhar desce mais um pouco parando na linha da minha cintura.

   De alguma forma desconhecida, me sinto incomodado com seu olhar. Não é um olhar normal e sim, malicioso, tão malicioso que me deixa desconfortável e meio sem jeito pelo fato dos meus pais está perto de nós.

   Sinto o momento exato que meu semblante se endurece, eu não estou gostando do jeito que ela esta me olhando agora. Há algo estranho em suas bilhas, não estou gostando nenhum pouco disso.

   Para minha sorte ela volta a olhar para meu rosto, mas no instante que seus olhos encontram os meus, ela fica meio desconcertada. Ela me parece meio desnorteada com a situação constrangedora que se estalou no meio de todos nós, tão desnorteada que ela comprime os lábios sem parar deixando óbvio que está super nervosa.

   Eu também estou me sentindo desconfortável, mas tento manter o controle do meu corpo para que ninguém perceba o grande incômodo que a presença dessa mulher me causa. Principalmente ela.

   Talvez, apenas um talvez ela esteja assim por me ver sem blusa ou poder ser medo de eu falar alguma coisa sobre a noite que quase perdi a vida no lugar dela. Deus é minha testemunha, eu não a quero na casa dos meus pais, eu não a quero perto de mim, mas parece que até os meus pais estão contra mim. Mesmo que eles não saibam disso.

   Eu chego a pensar sobre a briga que me envolvi por causa dela. Talvez se eu dizer a verdade a eles, meus pais não sigam adiante com essa loucura, mas por outro lado, eu posso meio que prejudicar ela e mesmo que ela não mereça minha lealdade, eu não consigo abrir a boca para falar.

DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora