Primeiro dia

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Com um grande suspiro, Nako adentrou a porta do mediano estabelecimento. Primeiro dia. O que se faz no primeiro dia? Não sabia, nunca havia trabalhado antes.

Uma funcionária antiga tratava de ensinar o máximo de coisas que conseguia, mas nada parecia fazer sentido. Era bem complicado. Mas ela garantiu que Nako era inteligente e aprenderia rápido.

Minutos depois, ela sumiu pela porta que levava a cozinha. Não era mais possível ver seu rosto cansado.

Nako suspirou alto, naquele dia apenas dois clientes apareceram.

Nada parecia suspeito, tirando o fato de não haver muitos clientes em uma padaria de bairro. Afinal, não havia padarias por perto.

Mas aquele lugar passava uma sensação estranha, tinha certeza que não era só ela que sentia isso, sabia que Sakura se sentia assim também.

Passado uma semana com a mesma rotina monótona, Nako decidiu trocar de lugar com Sakura para aprender algumas coisas na cozinha com a funcionária antiga, que descobriu se chamar Jiwon.

Sakura pareceu relutante no início, mas logo cedeu. Acontece que Nako se arrependeu no outro instante ao ter que buscar carne em um freezer nos fundos.

Primeiro: Por que eles tinham um freezer nos fundos?
Segundo: Que cheiro esquisito era esse?

Se questionou seriamente como Sakura aguentou. Mas foi então que iria pegar a carne que pareceu ter a melhor qualidade, quando sentiu algo em seu pé.

Seu corpo estremeceu e seu coração pareceu parar por um segundo.
O que era aquilo? Um rato? Uma barata?

Não, não parecia ser nenhum dos dois. Parecia mais um aperto.

Reunindo toda coragem dentro de si, resolveu olhar o que era. Seu coração pulou novamente ao ver uma mão segurando seu tornozelo e sem notar, já estava tremendo.

Olhando mais a fundo, aquela mão levava até o corpo de uma garota que estava nua e deitada no chão. Como ela chegou ali?
A garota levantou a cabeça na direção de Nako e era possível ver um pouco de sangue em sua face.

ㅡ M-me tira daqui... Por favor.ㅡ disse com certa dificuldade.

Nako ficou completamente paralisada, não sabia o que fazer.

A mulher ensanguentada em sua frente parecia estar agonizando de dor, mas ainda assim parecia lutar para se manter acordada na frente da japonesa.

O tempo pareceu parar naquele momento, sem a menor saber o que fazer.

Isso, até ouvir um barulho na porta.

ㅡ Nako? Está tudo bem aí?

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⏰ Última atualização: Jul 30 ⏰

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