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carolina pimenta ~

Observo o homem a minha frente com tanto nervosismo que não me entendo. Raphael Veiga, após uma grande pausa, me fala calmamente:
– Na verdade, não dormimos juntos. Eu te trouxe pra cá porque você ficou bem alterada e sei lá... me deu medo de te deixar ir embora de uber.

Começo a ter uns flashbacks. Tequila. MUITA TEQUILA. Dois homens que... são extremamente parecidos. Um perfume amadeirado forte.

– O cara no bar... o cara no bar era você?

Ele assente calmo.

– Vem cá, vamos tomar um café e eu te explico tudo que aconteceu - Ele faz menção de irmos pra outro cômodo, que provavelmente é sua cozinha.

Ainda estou processando então demoro a seguir seus passos. Observo o homem preparar um pão com ovos mexidos e me mantenho quieta tentando processar. Mas também, né? Como eu pensei na possibilidade de um cara desses ficar comigo? Chega a ser brincadeira.

– Olha, você desabafou bastante sobre a faculdade - Ele conta. - e sobre seu ex maluco.

Coloco a mão no rosto envergonhada. Tinha que ser eu com essa boca de chulapa.

– Meu Deus, sobre o ex maluco, falei algo até que nível? - Pergunto. - e tenho medo da resposta.

Observo Veiga gargalhar. Eu ainda estou chocada por estar na casa de um jogador famoso. E ele me trata NORMALMENTE.

– Bom, você reclamou muito sobre ele - seu sorriso é meio sugestivo. - falou coisas bem...

– Ai, não termina! - Exclamo. - certeza que passei uma péssima impressão e não quero nem pensar nisso.

O homem nega com a cabeça e se aproxima, colocando um prato na bancada.

– Vai te fazer bem. Come.

Observo bem o pão integral torrado e os ovos mexidos. Meu estômago ronca, então pego o garfo e como sem nem ver. Ele me observa e eu me sinto até um pouco pressionada, mas deixo pra lá, porque estou morta na fome.

– E então, quer me explicar mais sobre ontem?

Ele está do outro lado do balcão, então posso ver bem de perto. Raphael é mais bonito ainda pessoalmente.

– Eu e o meu irmão estávamos perto de você - Ele conta. Por isso a semelhança dos dois caras. - aí do nada começamos a puxar assunto e foi bom. Porque você se mostrou bem engraçada e gente boa, até que a bebida bateu e a gente pensou que seria melhor te levar pra casa, sei lá. Mas você se recusou a passar o endereço para dois desconhecidos.

Abro a boca chocada. Eu me recusei a passar o meu endereço pro Raphael Veiga? Chocada. Eu tava mal da cabeça mesmo.

– Eu já estava ruim quando vocês chegaram - Digo. - porque como eu não te reconheci? Tipo, meu avô é seu fã!

Uma linda mulher - Raphael Veiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora