27. Meu passado

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Roz não tem noção de como aquela frase mexeu comigo, a sua voz ainda rondava a minha mente, o que mais quero é a fazer minha, completamente minha, mas não foi assim que ela mencionou ou foi?

— Roz...

— Lykos, não quero te pressionar a nada, eu te desejo desde o dia que te vi e você demonstra que também me quer ou... eu... aí droga eu entendi errado?

— Eu quero você e quero muito — seguro o seu rosto virando o se corpo para o meu, por ela ser humana não fico preso para minha sorte.

— Então por que foge tanto?

— É complicado.

— Você me garantiu que iria me explicar tudo.

— E vou, mas vamos tomar um banho.

— Não... — a puxo de volta para a cama, pois ela já estava se levantando.

— Não sou casado, não tenho nenhum compromisso com ninguém, já fui traído e rejeitado, por isso não consigo entender como uma mulher tão linda e gostosa como você pode estar interessado em mim, com isso minha mente fica me lembrando que a todo momento que você também vai embora e vai me rejeitar.

— Só não chamo a outra de louca, pois com essa atitude dela você chegou até mim.

— Roz...

— Me desculpa por ser egoísta com a sua dor, mas se ela não tivesse feito isso você teria se aproximado de mim?

— Não, na verdade, não teria nem olhado.

— Espero que continue assim — ela se levanta sorrindo, mas seu sorriso simplesmente desaparece e já começo a segurar a risada — Bom, na verdade, continue me olhando, mas somente a mim.

— Isso já estou fazendo.

Me levanto e abraçado com ela vou até o banheiro, mas assim que ela me abraça de volta, não consigo resistir e volto a beijar sendo correspondido por ela, aquele corpo pequeno colado ao meu me incendiava na mesma hora.

Assim já entro com ela na banheira enquanto está enchendo e me aproveito para beijar o seu corpo, mas quando ela me pede para sentar na beirada da banheira sinto o meu ar faltar.

Não tinha o costume que me tocassem, na verdade, ninguém me tocou e quando dormi com outras eu nem olhava no rosto delas, então aquilo era completamente novo para mim.

Roz era toda delicada em seus toques e me lembro que minhas mãos são o contrário das dela, então as tiro do seu corpo, mas ela sorrindo solta meu membro as pegando e passando pelo seu corpo começando pelos ombros, seios onde acabo apertando mais e vejo o sorriso de Roz aumentar.

— Não sei o que te falaram o que você se convence, mas eu amo seus toques.

A puxo para o meu colo a beijando intensamente, Roz se encaixa sozinha no meu membro me fazendo gemer na sua boca, ela sorria com cada reação minha, estou parecendo um adolescente que nunca tocou ninguém.

Viro seu corpo para que ela se apoio na beirada e assumo controle novamente, esse mesmo que perdi quando ela gozou segurando no meu pescoço. Meu corpo vibrava e queria mais, Roz ao perceber isso me pediu para continuar e ali eu me soltei escutando os seus gemidos cada vez saindo mais altos.

Quando ela está próxima do seu orgasmo novamente ela me aperta tanto que também me desmancho de prazer a segurando contra o meu corpo, me sento a puxando com cuidado para não sair de dentro dela.

Ela se apoia contra o peito enquanto vou fazendo carinho nas suas costas, bato o pé no ralo da banheira para ela esvaziar e assim jogo mais água quente, sinto o seu corpo ir amolecendo cada vez mais no meu colo e quando me dou conta percebo que ela adormeceu.

— Aonde vai me levar? — sua voz sonolenta me fez sorrir — Só estou aproveitandoooo... — ela acaba bocejando me fazendo rir baixo.

— Apenas para a nossa cama.

— Nossa?

— Para mim é nossa.

— Não está com muita pressa?

— Você que me pediu em casamento — ela me dá um tapa no meu peito, mas a puxo beijando aquela boca que sempre me chama.

— Era uma piada Lykos.

— Piada ou não, você me pediu em casamento.

— Claro que não — a olha nos seus olhos e a vejo ficar tímida, esses momentos eram muito raros, mas eram os melhores e valiam muito a pena.

— Que pena, pois eu iria aceitar.

— Você pare de me confundir — vejo ela pegando apenas uma camiseta minha e enquanto se vestia vai até a cama se acomodando no meio das cobertas — O que foi?

— Essa cena certamente eu quero todos os dias — pulo na cama sobre o seu corpo a fazendo rir.

A puxo contra o meu peito onde ela se encaixa ficando quieta, ela também está com a mente cheia e só espero que não seja de arrependimento, mas assim que ela volta a falar vejo minha alma sair correndo do quarto e me deixar ali sozinho com ela.

— O que esconde tanto de mim? — eu prometi que iria contar tudo e até mesmo quero contar tudo, mas o medo dela se assustar e me abandonar é maior.

— Meu passado — o que não era mentira, afinal não contei nada do meu passado ainda para ela.

— Nada que tenha no seu passado vai me assustar.

Roz me beija e volta a se deitar não tocando mais no assunto, não sei até onde ela já sabe, mas de alguma coisa ela já descobriu, sua respiração vai se acalmando me confirmando que ela já dormiu e para minha surpresa acabo pegando no sono também.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora