O sol se punha no Rio de Janeiro, tingindo o céu do BBB com tons de laranja e rosa, enquanto Fernanda observava a paisagem da varanda, quando Pitel apareceu, vestindo o roupão do líder. Aquele momento parecia uma cena tirada de um filme, um instante perfeito que ela desejava eternizar. Pitel se aproximou, trazendo consigo um brilho de excitação nos olhos.
- Bora lá pro quarto, eu e tu? Para uma adaptação dos nossos queijos, vinhos e Djavan - na verdade, espumante e cantar Djavan - sugeriu Pitel, com um sorriso nos lábios.
Fernanda hesitou, ressabiada com o convite. Nos últimos dias, ela vinha se afastando de Pitel, buscando refúgio dos sentimentos conflitantes que a presença inconveniente de Buda entre elas havia despertado. Cada vez que via Buda ao lado de Pitel, o ciúme a consumia, e manter distância parecia ser a única maneira de não perder o controle sobre seus próprios sentimentos. Mas a sinceridade e a esperança no olhar de Pitel a desarmaram. Ela se levantou lentamente, fingindo indiferença.
- Tá bom, vamos! - respondeu Fernanda, tentando parecer despreocupada.
No quarto do líder, Pitel fechou a porta atrás delas e sugeriu que mantivessem a luz apagada para criar um "clima". Fernanda corou, grata pela penumbra que escondia seu embaraço. Elas se sentaram na cama king size, com a garrafa de espumante entre elas.
- Vamos tentar abrir isso aqui - disse Pitel, determinada.
Depois de algumas tentativas frustradas, Fernanda sugeriu, meio brincando:
- Talvez devêssemos chamar um dos meninos para ajudar.
Pitel imediatamente negou, quase ofendida pela ideia.
- É que a garrafa é fechada na pressão, né, amiga?
- Não é possível que eu não consiga abrir uma caralho de uma garrafa - disse Pitel, indignada.
- Uma menina lá em casa uma vez abriu uma garrafa, sabe como?
- Hã?
- Dando tapinhas no fundo. Ela ficava assim ó, puff, puff, puff, puff, puff. Aí a rolha foi subindo.
Após várias tentativas frustradas, Pitel exclamou:
- Não existe isso!
- Ai, cara, tem coisas que a gente sabe que a gente é forte, mas tem coisas que eu ainda acho que é mais a mão do homem, sabe. Não é a força do homem, é a mão grossa do homem. PEGA A FACA!!! - disse Fernanda aos risos.
- Não tem faca.
- Corta a rolha no meio.
Ao ver Pitel tentar abrir a garrafa com a boca, Fernanda alertou:
- Não, amiga, vai quebrar seu dente!
- Daqui a pouco vou levar uma atenção.
Fernanda então fez uma sugestão que ela pensou que não fosse possível sair da sua boca:
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Palpite - One shot
FanfictionDentro do BBB, um convite despretensioso para uma noite de queijos, vinhos e Djavan se transformou em um jogo de emoções, onde cada olhar, cada gesto, carregava um peso que ia além das câmeras e da competição do reality. Cercadas por paredes e sob a...