As ruas solitárias são dominadas pela ausência do som, transparecendo o brilho do sol e esforçando-se para romper o filtro de nostalgia que intercorre no ambiente. O vento cantava em liberdade pelos cantos, mesmo que esteja chateado pela ausência da platéia que deveria está aplaudindo o espetáculo. A estrutura é descrita pelas pessoas orgulhosas e discretas que se escondem em suas residências, um asfalto que guiam os carros para uma trilha reta e permite ser cortado em dois lados. A calçada é concebida pelo material de concreto, desenvolvido com uma condição bem feita, e tinha cores calçada desenvolvida em material de concreto com uma condição bem feita, mista de cores cinza do azul.
A higiene estabelecida no cenário, e pela aparência limpa, o vereador e moradores colaboraram em exibir um cenário ausente das sujeiras. Casas e apartamentos possuíam uma ótima união, com tal intensidade das estruturas que estabeleciam sincronia na organização. A atenção se conduzia para o interior de uma residência específica, os degraus foram recebidos pelos passos que desciam para o último degraus inferior e uma voz feminina é manifestada com anúncio da saída.
— Daqui às 4 horas estarei de volta! Os dois potes de rações e água estão reabastecidos, não comem tudo de uma vez, tá bom?
Após o anúncio, a moça dispensou da residência e trancou a porta para evitar invasões que podem resultar em prejuízos e dores de cabeça. Logo após, a usuária dirigiu para a calçada e tomou um rumo desconhecido, andando sob o mar ensolarado, entretanto, aquela decidiu se encontrar nas sombras para não ser afetada pela temperatura solar. Suas costas levava uma mochila, material de armazenamento que guardava materiais essenciais para o colégio. A mulher é descrita pela aparência invejada e desejada pelos olhos famintos, que a devorava pelos olhos. Os aspectos são exibidos pelos cabelos dourados, longos e ondulados que conseguiam se encontrar na altura com seus quadris. Seu físico é estruturado pelo meio termo, nem gorda e nem magra. Seus óticos portavam particularidades ricas na sedução e um verde de esmeralda. Sua franja ameaçava devorar o semblante, almejava em descobrir a data que sua finalidade iria vencer, entretanto, com os fios sendo despejados pela tesoura, tornasse que a esperança fosse bem distante. A estrutura facial da moça é delicada, frágil e utilizava poucos produtos de maquiagem, afinal, não seriam eles que iriam melhorar aquilo que é perfeito. Seus lábios são estreitos, centímetros abeirando na perfeição, o batom delineado nos traços dos beiços se acrescentavam para conceber um charme e não é para que todos tenham suas devidas chances de beijar aquela que escolheu uma candidata fiel. Suas roupas retratam casualmente apenas uma calça jeans, escondia seus pés nú com all star vermelho, o traje superior é visto apenas um suéter branco fofo com mangas compridas. A condução da menina se manteve em ritmo vagaroso, estava perdida em meio aos pensamentos, mas, sua distração é arrancada com capturas de passos que estavam se emergindo bem atrás e uma menção ao seu nome.
— Gwen!
Exatamente, seu nome é Gwen, batizado por seus pais e idolatrado por sua pessoa. O único traço que Gwen se irrita com o título é quando as pessoas comparam com a personagem de desenhos animados, cujo Ben 10. O problema é que as piadas foram se saturando, e Gwen não possui paciência para aturar. Os óticos da garota foram lançados para trás, sobre seus ombros, a fim de reconhecer a pessoa que conseguiu convencer que um sorriso desenhe em seus lábios. Quem é esse que Gwen sorria de orelha a orelha? Respondeu o chamado, revelando o nome:
— Rose!
Rose Johnson é o seu nome, batizada e criada na família aristocrata. Rose é a dona dos olhos mais lindos do colégio, um azul pintado pelo artista subestimado na época, Van Gogh, ele se inspirou no diamante, o céu, o mar navegado pelos marinheiros e buscaram perfeição na aurora profunda. Seus cabelos possuíam traços ondulados, coloração castanha, uma franja que escondia sua testa e o tamanho era um pouquinho mais curto comparado com a Gwen. A mulher usava um vestido azul com uma de paleta intensa, meias brancas que alcançava seus joelhos, e calçava um all-star azul bebê. Em volta do pescoço, um colar de pérolas abraçava sua nuca e caia sobre seus seios, que por semelhança, tinha o mesmo modelo de corpo da melhor amiga, meio-termo. Já os acessórios, utilizava um laço totalmente preto que estava grudado na região versa dos cabelos.
No diário da Gwen, é escrito que Deus criou um anjo que escapou dos seus braços e caiu no mundo abominável. Nesses parágrafos, Gwen tem medo de cometer blasfêmia contra Deus por está se relacionando com Gwen, pois pensava que aquele era o anjo que aquele tanto procurava. Uma boneca de porcelana que foi criada na fábrica com muito cuidado, detalhes opulentos e o descuidado seria bastante para quebrar, muitos iriam jogar fora, mas, aquela loira é a exceção.
Rose e Gwen são melhores amigas desde a infância. O primeiro contato foi no parquinho, época que Mary Johnson, mãe da Rose, estava levando para filha se socializar com outras crianças e se divertirem, embora que esteja sob sua visão para evitar alguns perigos que estava em refúgio no ambiente. Nesse ínterim que estava conhecendo as crianças, a Gwen foi a única que Rose teve interesse em conhecer.
O tempo passou, e devido aos encontros, ambas desenvolveram um laço amistoso até reconhecerem que são melhores amigas. As duas se recordam dos momentos que brincavam, se divertiam e compartilhavam segredos. Os segredos foram mantidos em sigilos, ambas provaram serem fiéis. Jamais houve abandono, trocação e traição. O único aspecto que assusta aquelas mulheres é o tempo que passou rápido, e a resistência do laço que nunca foi rompido. Na adolescência, existiu um sentimento que incomodava a Gwen, a paixão. A emoção é dócil, bela e desesperadora, em todavia, seria capaz de destruir a amizade de longa data que possui com sua futura amada. Graças ao lado ruim do sentimento, a ansiedade se tornou a companheira da Gwen, que não permitia que aquela durma, e preenchia sua mente com finais péssimos e razões de nunca expressar aquilo que sente para Rose Johnson. São muitas questões para responder, e isso causou uma sensação negativa para buscar uma resposta que estava distante do esperado. No auge da adolescência, Gwen descobriu ser lésbica e assexual, possuindo uma atração pelas mulheres e nojo nas relações sexuais.
— Você sumiu ontem. — Afirmou Rose, demonstrando preocupação. — Está tudo bem?
— Está sim, só um pouco.... — Respondeu Gwen, deixando que um longo suspiro escapou dos seus lábios. — Cansada.
— Gwen, o quê a gente conversou sobre o sono...?
— Eu estava ocupada. Tinha muitas tarefas de casa para fazer. — Justificou Gwen.
— Ah entendi... Eu senti sua falta, queria te ligar, mas, seria um incômodo, não acha?
— Não, nunca será. — Respondeu a menina.
— Entendo... Fez a tarefa de história?
— Tarefa de história? — Questionou assustada. — Qual?! — Gwen se questionava sobre a tarefa que o professor tinha compartilhado, pois não se recordava sobre.
A tarefa é longa, composta com perguntas que abraçavam o assunto da revolução francesa, sendo capaz de ocupar uma folha, e o prazo para levar a preencher as respostas, alcançaria no máximo: "30 minutos."
Mas, a garota estava em desespero, e isso acendeu um alerta vermelho na Rose que aproximou rapidamente para confortar.
— Ah... Que merda! Eu não fiz! Tinha certeza que havia feito... Não... Não... Eu estou fudida, vou está de recuperação e...
Rose Johnson identificava o comportamento explícito da amiga, e aquela apresentava que a qualquer momento iria surtar. Porém, Rose foi ágil, e segundos antes da explosão se desenrolar, as delicadas da dama foram conduzidas para de encontrar com as bochechas da Gwen, e naquele terreno realizou um cafuné com uso dos polegares. O ritual foi se desenvolvendo, a gestação carinhosa se aprofundava para tomar alguns rumos em seus cabelos, orelhas e pescoço, ocasionando o retorno da atmosfera calma. A íris de esmeralda da loira se expandira, não contemplava uma figura de cabelos castanhos e olhos azuis, aquela não é um ser humano! Aquela é um anjo, isso é que seus olhos poderiam expressar na testemunha. Gwen carregava a culpa por não encontrar uma ocasião com propósito para retrucar as coisas que Rose compartilhava. Em seu diário, está registrado que Gwen não consegue dominar o autocontrole, um mínimo detalhe é o suficiente para sua paciência se esgotar, provocando ansiedade, comportamento hostil, lágrimas transbordando em seus olhos, tremedeira, e a ausência do controle. A emoção é um alerta vermelho, e qualquer pessoa poderia ser afetada, exceto a Rose, no qual a Gwen prefere ficar afastada para não machucar inconscientemente. Caso contrário, jamais iria se perdoar pelos atos.
— Passou... Passou... — Murmurou a garota, compartilhando o conforto para paciente que estava submissa pelo estresse.
Em virtude da prática com intenção de encontrar a calmaria que estava ausente na loira, resultados positivos emergiram na mulher. Seus músculos foram se relaxando, as mãos correram para o pulso da Rose, e um contato visual se introduziu. Ambas, trocando olhares e descobrindo um significado para largar toda a amizade para se tornarem amantes. A íris esverdeada da Gwen desviou para um canto, mas Rose apoiou sua mão na lateral da estrutura facial e a guiou para se encontrar com seus olhos. Antes de prestar uma reação, Rose se ergueu, permanecendo nas pontas dos pés, e assim alcançou a bochecha macia da amiga para presentear um selinho na região. Naquele instante, o mundo da Gwen paralisou e o frio atingiu seu estômago, provocando uma emoção estranha no meio da inundação que subia até a superfície da mente. Uma chama acendeu no inferno gelado, e espalhou por todo corpo da mulher até alcançar o topo da testa. Gwen se transformou no alvo fácil das pontadas que atingiram suas costas. Por outro lado, Rose sorriu e entregou um carinho na lateral das bochechas para indicar um afeto para diminuir a ansiedade que estava morrendo aos poucos.
— Quando chegarmos no colégio, lhe entrego a tarefa para copiar, tá bom?
— M-mas, o professor não vai desconfiar? — Questionou a garota, permanecendo na vergonha.
— Não! — Argumentou Rose, e continuou com o argumento. — Afinal, a resposta é a mesma coisa da pergunta.
— É, você tem um ponto-
Nesse ínterim que o diálogo estava se desenrolando, um sorriso desenhou nos lábios finos da Rose, e sua mão conduziu para os dedos da Gwen com objetivo de conceber uma união.
Gwen consentiu a harmonia, ao mesmo tempo testemunha o retorno do sossego através do suspiro que escapou dos pulmões.
— Está melhor? — Questionou Rose, expressando preocupação na saúde mental da menina.
— Estou sim... Bem melhor.
— Bom... — Rose murmurou. — Vamos para o colégio. Quero que termine a tarefa rápido para ficarmos juntinhas.
Um enxame de vergonha tomou conta da Gwen, novamente se encontrando perdida nos pensamentos, e imersa nos cenários falsos que estavam se concebendo durante o choque. A resposta estava demorando para ser expressada, e Rose percebeu através das reações que a menina estava se adaptando. Prestes para perguntar a respeito do bem-está, Gwen respondeu e concedeu uma iniciativa para se locomover.
— Tu-tudo bem! Certo! Venha, vamos!
— Tudo bem! — Rose riu, e contemplou Gwen de relance. — Mhnn... Sabe o professor de história? Acho que ele é lerdo, não sei.
— Ele é lerdo. Se ele vacilar demais, vão roubar a espos-
— Gwen! — Antes da afirmação ser inteirada, Rose foi rápida para impedir com o sermão.
Os olhos arregalados da Gwen se encontraram com Rose, e pela expressão, não tinha gostado da piada, ainda, se não fosse um contato visual que durou pouco até que risadas se manifestassem com o humor que instalou no ambiente.
— Ele é muito lerdo, já pensou quantas vezes foi corno? HUAHUAHUAHUA!
— Gwen, por favor! Oh céus, que pecado!