Agora posso jogar a culpa desse meu desejo por sexo na natureza de Lykos e se alguém reclamar é só fingir demência e continuar com essa desculpa. Lykos estava mais solto comigo tanto no sexo como em conversas.
Não que ele tinha vergonha, mas sinto que ele tinha medo de se mostrar completamente. Com essa sua atitude me senti mais amada e protegida, pois agora tenho certeza que ele vai dividir comigo tudo o que vier acontecer.
Já estávamos ali no quarto há três dias, Lykos buscou comida diversas vezes, mas todas às vezes que nos movimentamos para sair acabamos transando novamente.
Após o segundo dia eu acabei desistindo e culpando a natureza de Lykos, o mais interessante é que nunca pensei que lobos transavam tanto assim, talvez por serem animais mais reclusos deva ter somente isso para fazer mesmo.
O que não era o nosso caso, pois eu tinha minhas obrigações ali na faculdade e Lykos com as suas empresas que devem estar acumulando e-mails e decisões para serem tomadas.
Acabo adormecendo mais uma vez acomodada contra o corpo de Lykos, ficar com ele era o mais fácil a se fazer, mesmo com tanta demora em tomar decisões essa ainda era a parte mais leve e fácil da vida com ele.
Já estava no final da tarde quando Destin simplesmente aparece dentro do quarto, nos pegando completamente nus, me fazendo correr para o banheiro, onde já estava indo.
— Que merda pensa que está fazendo? — Lykos estava irritado e ele nem tentava disfarçar.
— Olha, já teve um tempo que eu amava ver você assim como veio ao mundo, mas agora esse deus grego todo tem dona, então por favor vai para o banheiro também.
Não me aguento e começo a gargalhar pela fala de Destin, mas quando escuto a voz de Destin se aproximando do banheiro, o rosnado de Lykos o fez sair gargalhando.
— Só vim ver se estavam vivos e se Roz estava bem.
— Agora já viu — Lykos nem disfarçada que o queria longe dali, bem territorialista eu diria.
— Como estão sem comida, pois já olhei vou abastecer tudo e quando cansarem espero a Roz na minha casa.
Já estava terminando meu banho quando Lykos me abraçou por trás distribuindo beijos pela minha nuca e costas, seus toques sempre me faziam arrepiar e ele sabia muito bem disso.
Tanto que foi descendo seus beijos até chegar a minha bunda onde deu uma mordida que me fez pular e soltar um grito. Ele se levanta rindo baixo, mas quando eu passo a mão massageando onde ele mordeu sua gargalhada aumenta.
— Isso doeu, viu.
— Me desculpa, mas não resisti, me permita ajudar — ele me vira colando o nosso corpo enquanto as suas mãos vão direto onde ele mordeu.
O detalhe é que ele me puxou contra o seu corpo e sua mão não massageava por onde passava e sim apertava, me deixando ofegante e desejosa por mais toques seus.
Nossos olhares não desviavam e quando sinto ele me penetrar acabo apoiando a minha cabeça no vão do seu pescoço, seus movimentos eram lentos e ritmizados. Tento segurar os meus gemidos, mas acabo soltando quando ele me ergue com um braço me prendendo contra a parede.
Lykos não tinha pressa em seus movimentos nem do seu quadril como com suas mãos que ainda apertavam o meu corpo em vários pontos que ele já havia decorado que iriam me fazer gozar.
Não demora muito e é exatamente isso que acontece, tento tocar no membro de Lykos, mas sorrindo ele m e vira de costas para ele e começa a lavar o meu corpo completamente sem malícia.
— Por quê?
— Quero que aprende de uma vez por todas que o seu prazer já me satisfaz.
— Mas eu gosto quando você também chega ao orgasmo, que quero e fico feliz quando isso acontece.
— Roz...
— Não Lykos — me viro puxando o seu rosto para mim — Quero que esqueça qualquer ordem ou costume que te faça preso, a partir de agora que vale é o nosso prazer, se eu quero transar vamos, mas se você quer também vamos, se eu gozar também quero que você goze, mesmo que eu saiba que... bem... você me entendeu — Lykos apenas sorria e confirma com a cabeça.
O clima havia ido completamente, não me preocupei, pois sabia que apenas um toque perdido no dia poderia nos acender novamente e sinceramente estava com fome.
Se até eu estava com fome, imagina esse lobo enorme que sempre comeu tudo congelado enquanto eu dormia. Quando chego no quarto tinha uma bandeja linda e repleta de comida.
Destin caprichou e no canto percebi que tinha um recado para Lykos achando que eu não entenderia, assim que Lykos percebe o recado respira fundo e já comenta comigo Destin pediu para conversar urgente.
Isso me fez sorrir e deixando o que pode ser essa conversa de lado, nos sirvo com paciência enquanto Lykos ia beliscando as coisas. Como mais devagar observando ele todo controlado.
— Não vai comer?
— Estou tentando parecer controlado.
— Não precisa — pego apenas a minha caneca de leite com chocolate e o sanduíche que já estava terminando de comer e empurro a bandeja para o seu lado em questão de minutos não tinha mais nada ali na nossa frente.
Sorrindo dou um beijo e em seguida me acomodo em seu colo respirando fundo, no fim acabou que ele terminou de comer o meu sanduíche enquanto fazia carinho nos meus cabelos.
— Você me enrolou — ele por fim acaba soltando e tento esconder o riso.
— Não sei de nada — mentira, sabia, sim, mas ele acabou deixando isso de lado enquanto respirava fundo no meu pescoço, tudo estava tão calmo que sinceramente estava me dando medo.
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Um Alfa, Um Segredo
WerewolfRoz está passando por seu pior momento, ao ser confundida com sua irmã gêmea que já saiu do país a mais de cinco anos, mas tudo muda quando ela é novamente ridicularizada na faculdade e o reitor precisa intervir a deixando como guia para Lykos Fotiá...