87. Mordidas

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Eu conseguia escutar até o que acontecia do lado de fora da casa, logo algumas vozes me pediram para me concentrar em apenas onde estou e aquele barulho todo foi diminuindo até que apenas a respiração de Lykos chega ao meu ouvido.

Quando abro os olhos, acabo me assustando, pois tudo aumenta e diminui consideravelmente e logo braços me abraçam de forma firme e antes que eu possa o jogar logo aquele cheiro amadeirado misturado com vinho me embala me deixando mais calma.

— Está tudo bem, o pior já passou — a voz de Lykos era diferente agora e no mesmo instante que me lembrei do seu alfa, uma quentura preencheu o meu corpo todo.

— Lykos — minha voz sai mais manhosa e logo as mãos de Lykos me deita na cama, sendo que eu nem havia percebido que estava do outro lado do quarto.

Assim que o colchão encontra o meu corpo uma dor fraca começa a percorrer por tudo me fazendo se encolher na tentativa de me afastar dela, Lykos toca a minha testa e logo retira a sua roupa.

— Eu juro que...

— Isso é bom — o interrompo sentindo a sua pele em contato com a minha e quando olho para ele seu sorriso aumenta — O que foi?

— Seus olhos estão na mesma cor que os seus cabelos.

— Por favor, não me diz que — mesmo com os corpos colados consigo puxar o meu cabelo para frente vendo as pontas parecendo mesmo um arco Iris e subindo um tom de rosa lindo e forte — Meus olhos estão rosa também?

— Sim — Lykos me beija intensamente esmagando o seu corpo contra o meu.

Mas quando sua mão desce até o meu seio acaba relando onde ele me mordeu e como me encolhi ele me olha apreensivo, o seu desespero era tanto que ele não me deixava falar nada e logo já estava com o seu rosto próximo à marca cheirando e lambendo tentando identificar o que pode ter dado de errado.

— O que aconteceu? Doeu? Não era para doer, me fala logo Roz o que foi?

— Apenas está sensível, não esperava que o toque aqui — puxei sua mão tocando a marca me fazendo prender a respiração — Iria sentir aqui — minha voz sai abafada para que o gemido não saia junto e quando levo a sua mão até a minha intimidade ele abre um sorriso.

— Não pensei quando...

— Das outras você pensou? — ele nega rindo baixo e logo minha memória volta com a conversa dos dois falando que agora eu posso o morde também — Me diz o que acontece se eu te morder?

— Será você me marcando como seu, mas tem que ser intencional ou então a mordida será apenas para transmitir dor — o viro de uma vez na cama e pela primeira vez ele não consegue me impedir — Roz o que vai fazer?

— Te marcar — desço beijando seu peito, passando pela sua barriga enquanto ele apenas me chama em completo desespero e excitação.

— Puta merda o que você vai fazer? — tinha pânico na sua voz quando minhas mãos seguram o seu membro e sem nenhum aviso mordo a sua virilha com a intenção de o marcar como meu, apenas meu — Tinha que ser aiiiiiiiiiiiiii...

Sem avisar mordo do outro lado da sua virilha o fazendo até mesmo perder o ar, passo a língua por cima e imediatamente um gemido escapa da sua boca, mas o clima de dissipa completamente quando toco na minha barriga.

— Roz... — Lykos me puxa para um abraço apertado, pois percebeu a mudança do meu comportamento.

— Eu queria levar até o fim, mas ela não me deu essa opção.

— Da mesma forma que você não me daria, me perdoa, eu não devia ter pulado essa parte, eu não deveria dar essa responsabilidade para você carregar sozinha.

— Sei que tem muitas perguntas, mas não posso responder agora, até porque não sei como vai ser.

— Só quero garantir a sua proteção Roz e pelo jeito já andou trilhando um caminho sozinha e o pior atraindo atenção e olhares de quem eu normalmente gosto de passar despercebido.

— Sou inocente, pois não fui atrás de ninguém — ergo as mãos e a dor parece voltar e com isso Lykos me vira na cama ficando sobre o meu corpo — O que é isso?

— Seu corpo pedindo pelo meu — Lykos esfrega ao seu membro na minha intimidade e aquele calor só aumenta.

— Mas...

— Agora você também tem cio e pelo jeito o seu é no tempo oposto que o meu — não consigo responder com palavras, pois somente gemidos saiam.

Os movimentos de Lykos estava calmo, mas ele ia fundo me fazendo fechar os olhos. As sensações eram mais intensas agora então qualquer movimento dele eu ia ao céu em questão de segundos.

Se antes eu já me derretia toda nas mãos de Lykos e me achava uma viciada, imagina agora. Quando estava quase gozando, Lykos seguro o meu rosto para que o nosso olhar se conectassem, foi muito surreal sentir ele gozando e o prazer transbordando pelo seu olhar.

— O que foi isso? — eu conseguia sentir o prazer que ele estava sentindo e pelo seu sorriso ele também estava sentindo o meu.

— Somos companheiros de almas, você não acabou de marcar o meu corpo, ou meu lobo e sim a minha alma.

— Eu gostei, quero mais — sorriso de Lykos se modifica ficando safado e isso me fez rir.

— Estava contando com isso — ele me vira na cama e logo ergue a minha perna me penetrando de uma única vez — Vamos nos divertir muito — com isso ele aumenta a velocidade como nunca havia feito antes enquanto o meu sorriso só aumentava.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora