01. Epílogo

172 20 3
                                    


"Maria;

Eu nem sei ao menos como começar esta carta. Devo ter rasgado umas dez folhas de papel, até, de fato, ter criado coragem e decidir ser verdadeiro com os meus próprios sentimentos.

Foi tudo muito repentino e cruel, o que aconteceu com a gente. Pelo menos é assim como eu me sinto.

Desde o primeiro dia em que te conheci, eu tive a impressão de que já nos conhecíamos, que estávamos destinados um para o outro. Esse tipo de coisa não acontece por acaso, muito menos outras vezes, durante a mesma vida.

Eu entendo que, por ora, não podemos trilhar os mesmos caminhos. Eu preciso me dedicar à oportunidade incrível que recebi, assim como você.

Talvez seja egoísmo da minha parte pedir para que você não me esqueça, afinal, você é a pessoa mais incrível que conheci em toda minha vida. Justamente por isso, acredito que você não deveria se privar de viver sua própria vida, unicamente por mim, mas só de imaginar você ao lado de outra pessoa, que não seja eu, me dói como nunca.

Posso estar sendo chato, repetitivo, eu sei. Você pediu para seguirmos com nossas vidas, mas eu nunca vou conseguir te esquecer, Maria. Isso seria pedir demais.

Se você tiver que seguir com a sua vida, com uma outra pessoa, por favor, jamais se esqueça de mim, do nosso amor, das nossas promessas, dos nossos momentos inesquecíveis.

Eu acredito que ainda iremos ficar juntos, tenho certeza que nos encontraremos de alguma maneira.

Por enquanto, o que tenho a dizer é: boa sorte, tenho certeza que você será uma excelente profissional, mas nunca, jamais se esqueça, Maria, aonde quer que eu vá, não consigo me imaginar sem você. Você é a mulher da minha vida.

- Do seu capita,
Bruno."

Aonde quer que eu vá | Bruno RezendeOnde histórias criam vida. Descubra agora