𝔻𝕖𝕞𝕠̂𝕟𝕚𝕠𝕤 𝕥𝕒𝕞𝕓𝕖́𝕞 𝕒𝕞𝕒𝕞? - 𝕁𝕚𝕜𝕠𝕠𝕜 [🔥]

🔥 Capítulo 18🔥

Mudei o emoji (🔗) para (⛓️‍💥) representando a liberdade de Jungkook 😮‍💨🥹
Vcs estão prontos para o fim?

⛓️‍💥
Jeon Jungkook

Escuridão. Dor. Medo. E depois nada.

Só um vazio. Um vazio angustiante que me fez pensar que tudo deu errado, que eu havia confiado na pessoa errada, que não iria reencontrar Jimin, o meu Jimin, meu loirinho.

E então, uma luz. A famosa luz no fim do túnel.

Com uma forte puxada de ar, sugada para meus pulmões, eu acordei. Como se tudo tivesse sido um sonho, ou um pesadelo, e eu tivesse acabado de acordar, suando frio, respirando pesadamente.

As lembranças vieram em uma velocidade arrebatadora. E eu entendi o que precisava fazer.

🔥

Quando acordei naquela manhã, parecia que tudo tinha se iniciado ali. Mas, quando saí do quarto, encontrei minha família reunida no centro da sala, se preparando para o desjejum.

E eu só precisei ouvir um “bom dia, querido” vindo da mulher sentada do lado oposto da mesa para compreender.

Eu agora tenho uma família.

Uma mãe, um pai e um irmão, que estão sorrindo para mim, me chamando para comer com eles.

Eu me lembrei de algo que eu nem mesmo sabia que tinha vivido: eu, criança, correndo no quintal de casa com minha mãe dizendo para tomar cuidado, meu pai me aplaudindo e meu irmão correndo atrás de mim.

Então eu entendi que eu não acordei simplesmente naquela hora, eu passei por todo o processo da vida humana: o nascimento, os primeiros passos, a primeira palavra, escola, os amigos, tudo o que é normal na vida de todos.

E esses amigos foram Hoseok, Yoongi e Seokjin.

Depois de algumas horas com minha família, fui ao encontro de Jimin na praia.

A praia, um dos lugares que eu mais frequentava com Jimin em uma de nossas vidas passadas. Foi lá onde tudo começou, e será lá onde tudo terá um novo começo.

Eu não entendia o porquê, mas eu estava sendo “chamado” para aquele lugar. Eu amava como a brisa do mar tocava meu rosto, esvoaçando meus cabelos que estavam um pouco maiores do que eu costumava usar.

E lá estava ele, sentado sobre uma pedra, recebendo o abraço do vento frio, com o sol tocando sua pele branquinha.

― Jimin ― chamei, ainda um pouco distante.

Vi ele fechar os olhos, como se minha voz fosse apenas um sussurro em sua mente.

― Jimin ― chamei de novo. Ele não se moveu para me olhar, mas vi seu corpo estremecer.

― Jimin, eu estou aqui, olhe para mim.

Quando seu corpo se virou em minha direção, tudo parecia desacelerar. Seu olhar confuso, direcionado a mim, parecia buscar por respostas.

Eu não pude segurar a emoção ao chegar perto, olhar em seus olhos, ouvir sua voz. Ele, assim como eu, também começou a chorar, mesmo que tivesse me perguntado como eu sabia seu nome. Ao chegar perto, acho que algo acendeu em sua mente.