iii. As maldições imperdoáveis

188 18 47
                                    

TRÊS

GIANNA ENTROU NA SALA de Defesa Contra as Artes das Trevas com uma mistura de curiosidade e apreensão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


GIANNA ENTROU NA SALA de Defesa Contra as Artes das Trevas com uma mistura de curiosidade e apreensão. Seus olhos castanhos vasculharam o ambiente, notando a atmosfera ligeiramente tensa entre os colegas. As paredes estavam cobertas com objetos estranhos e fascinantes, típicos de um auror experiente.

No centro da sala, ao lado de uma mesa repleta de itens misteriosos, estava o novo professor, Alastor "Olho-Tonto" Moody. Seu olhar intenso e penetrante, com um olho mágico girando constantemente, deu a Gianna um leve arrepio. Ela sabia das histórias sobre Moody, sua reputação como um dos aurores mais implacáveis e paranóicos do Ministério da Magia.

Gianna sentou-se ao lado de Thalia, colocou o livro em cima da carteira, e observou enquanto Moody começava a falar

— Podem guardar isso - rosnou ele, apoiando-se na escrivaninha para se sentar —, esses livros. Não vão precisar deles.

Os alunos tornaram a guardar os livros nas mochilas, Gianna fez uma cara confusa.

Moody apanhou a folha de chamada, sacudiu sua longa juba de cabelos grisalhos para afastá-los do rosto contorcido e marcado, e começou a chamar os nomes, seu olho normal percorrendo a lista e o olho mágico girando, fixando-se em cada aluno quando ele respondia.

— Certo, então - concluiu ele, quando a última pessoa confirmara presença. - Tenho uma
carta do Prof. Lupin sobre esta turma. Parece que vocês receberam um bom embasamento para enfrentar criaturas das trevas, estudaram bichos-papões, barretes vermelhos, hinky punks, grindylows, kappas e lobisomens, correto?

Houve um murmúrio geral de concordância.

— Mas estão atrasados, muito atrasados, em maldições - disse Moody. - Então, estou aqui para pôr vocês em dia com o que os bruxos podem fazer uns aos outros. Tenho um ano para lhes ensinar a lidar com as forças das...

— Quê, o senhor não vai ficar? - deixou escapar Ron.

O olho mágico de Moody girou para se fixar em Ron; o garoto ficou extremamente apreensivo, mas, passado um instante, o professor sorriu - a primeira vez que Gianna o via fazer isso. O efeito foi entortar mais que nunca o seu rosto muito marcado, mas de qualquer forma foi um alívio saber que ele era capaz de um gesto amigável como sorrir. Ron pareceu profundamente aliviado.

— Você deve ser filho do Arthur Weasley? - disse Moody. - Seu pai me tirou de uma enrascada há alguns dias... é, vou ficar apenas este ano. Um favor especial a Dumbledore... um ano e depois volto ao sossego da minha aposentadoria.

Ele deu uma risada áspera e então juntou as palmas das mãos nodosas.

— Então... vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma.
Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar por aí. Não devo lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o Prof. Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprendê-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor.- ele fez uma pausa.

AMBIVALENCE, fred weasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora