The love Hypothesis [𝐜𝐡𝐚𝐧𝐛𝐚𝐞𝐤]

Prólogo

Notas do Autor: 

Olá! Essa é uma adaptação de um dos livros que li a algum tempo, "The love Hypothesis". Eu adoro ABO, então trouxe a adaptação dentro desse universo. Atualizações conforme meus horários loucos. Espero que gostem!!

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Para dizer a verdade, Baekhyun era um ômega não muito decidido em relação ao doutorado.

Não porque não gostasse de ciência. (Ele gostava. Ele amava a ciência. Era totalmente a praia dele.) O motivo também não era a enorme quantidade de sinais de alerta óbvios. O ômega estava bem ciente de que se comprometer a encarar alguns anos trabalhando oitenta horas por semana, sendo mal pago e desvalorizado, talvez não fosse bom para sua saúde mental. Sabia também que as árduas noites passadas dentro de um laboratório para revelar uma porção ínfima de conhecimento banal talvez não fossem o caminho para a felicidade. E que se dedicar de corpo e alma às pesquisas acadêmicas, apenas fazendo raras pausas para roubar pãezinhos esquecidos por alguém, talvez não fosse a escolha mais sábia.

Byun já tinha refletido sobre todas essas desvantagens, mas mesmo assim nada daquilo o preocupava. Ou talvez se preocupar um pouquinho, mas ele conseguiria lidar com isso. Era outra coisa que o estava impedindo de se render e vender sua alma para o mais famoso círculo do inferno (também conhecido como programa de doutorado). Mas então ele foi chamado para uma entrevista para uma vaga no departamento de biologia do SNU e cruzou com O Alfa.

O Alfa cujo nome ele nunca descobriu.

O Alfa possuía um aroma com um leve amadeirado, denunciando sua casta, que agradava seu olfato.

O Alfa que ele conheceu depois de entrar aos tropeços, sem olhar, no primeiro banheiro que encontrou.

O Alfa que perguntou:

— Só por curiosidade, tem algum motivo para você estar chorando no meu banheiro?

Baekhyun deu um gritinho. Tentou abrir os olhos em meio às lágrimas, sem muito sucesso. Seu campo visual estava completamente embaçado. Tudo que consegui ver foi um vulto — alguém alto, de cabelo escuro, vestido de preto e .. só.

— Eu... Aqui é o banheiro dos ômegas? — balbuciou ele.

Uma pausa. Silêncio, E então:

— Não.

A voz dele era grave. Bem grave. Parecia vinda de um sonho.

— Tem certeza?

— Tenho.

— Absoluta?

— Sim, já que esse é o banheiro do meu laboratório.

Depois dessa, ele teve que ceder.

— Mil perdões. Você está querendo...

Ele fez um gesto em direção às cabines. Seus olhos ardiam, mesmo fechados, e ele os apertou ainda mais para diminuir a sensação. Tentou secar as bochechas com a manga da camisa social, nem um pouco absorvente como algodão de verdade. Ah, as maravilhas de ser pobre.

— Só preciso derramar esse reagente na pia— respondeu ele.

Mas ele não o ouviu se mexer. Talvez porque ela estivesse no meio do caminho. Ou talvez ele achasse que Baekhyun era louco, já pensando em chamar o segurança para tirá-lo dali. O sonho do doutorado terminaria de forma rápida e cruel.