Raiva

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            Kenji on:

Hoje seria o primeiro dia de aula depois das férias, eu confesso que não queria voltar muito menos ter meu pai aqui essa semana. Já acordei com um grande desânimo pois não tinha ben aqui comigo, mandei mensagem, e logo depois de mandar lembrei que ben sempre acorda faltando 20 minutos, eu sinceramente não sei como ele se arruma e toma café nesse curto tempo. Meu quarto não tinha quase nada, só tinha a cama e o guarda roupa, com só algumas peças, eu peguei o uniforme e fui tomar banho. Eu não gostava dele mas como meu pai viria aqui hoje eu vou ter que usá-lo para passar uma boa impressão para ele.

Sai do banho escovei os dentes e fui para cantina, peguei meu café e sentei com meus amigos e logo vi ben entrar na cantina.

—Que saudade que fiquei de você. — nos abraçamos e quando nos separamos não sei como tive coragem mas coloquei a mão no rosto de ben e dei um selinho nele.

B-/Kenji! Que isso?!

—Ué eu queria te beijar, faz tempo que não beijo você.

B-/Mentiroso.

S-/Que fofo vocês dois!

D-/Estão namorando e nem contam para nós né.

—Não somos obrigados a contar.

Tomamos o nosso café e fomos para sala, a primeira aula foi de álgebra, eu odiava tanto, apesar de ter tido aulas particulares eu sou horrível, não consigo manter o foco e não entendo de jeito nenhum. O sinal estava preste a tocar quando alguém bateu na porta da sala. A professora foi abrir, quando ela abriu era a diretora.

—Kenji Kon. Poderia me acompanhar até minha sala.

—Sim senhora.

Fui até a porta e sai, acompanhei ela já com medo do que aconteceu ou oque eu fiz, quando cheguei lá vi meu pai, aquele que eu não via a meses.

D-/Kenji! Quando tempo meu filho! — ele me abraçou mas eu nem me mexi para retribuir aquele abraço.  — Diretora o meu filho tem algum problema na escola?

— Olha senhor Kon, o seu filho é ótimo, um garoto impecável. Mas...ele tem uma advertência.

D-/Como? — meu pai me olhou com aquela cara detestável dele — eu poderia lê-la?

— Claro, você que manda.

Ela entregou o caderno para meu pai e eu tremia e queria fugir dali o mais rápido possível.

Ele foi lendo e conforme a cada linha que ele lia era uma expressão diferente. Eu já estava com medo.

D-/Eu não acredito! Kenji! Oque seria isso?! Você estava beijando um garoto sem camisa, trancados na sala de música?! Sabe oque você fez?! Tem noção disso?!

— Me desculpe...

Meu pai deu um tapa na minha cara.

D-/ Essa barbaridade se repetiu?!

— Não senhor... — meus olhos se enchiam de lágrimas mas eu não iria chorar na frente da diretora e muito menos daquele homem.

D-/Você ainda fala com esse 'cretino?! — ao escutar meu pai dizer isso algo despertou em mim era algo forte que me fez arrepiar e ficar estressado, isso era 'raiva.

— Eu não vou permitir que você fale de Ben assim! Você é quem para chamar ele assim! Você não é melhor que ninguém para xingar ele!

Eu me levantei e ele se levantou logo depois, e me deu outro tapa na cara, e começou a apertar meu braço com toda sua força.

Opostos se atraem... (Benji)Onde histórias criam vida. Descubra agora