ATÉ O SEU CORAÇÃO

Onde tudo começou

Na pista de corrida, Seonghwa estava posicionado para correr, mas ao ouvir o disparo da pistola para começar, não conseguiu, suas mãos suavam e uma gota de suor saiu de rosto a gota caiu no chão, logo seus ouvidos escutaram uma voz familiar

- Corre Seonghwa!! - aquela voz fazia o coração do mesmo ficar acelerado, quando olhou para o lado viu o garoto lhe apoiando com todas as suas forças.

E naquele momento, o mais velho correu, e foi alcançando todos ali.

Mas vamos voltar no começo de tudo, onde tudo começou.

1 ano antes:

Num quarto escuro, podia-se ouvir um despertador, marcando às 06:00 da manhã, Seonghwa desligou e fez um alongamento, esticando os braços para frente e para trás, e balançando os seus ombros para relaxar os músculos.

Após vestir sua roupa de corrida, o mesmo calçou os seus tênis brancos, e saiu para correr, todo dia o jovem corria, durante duas horas.

Ao terminar, parou em uma padaria e comprou apenas um pão para si, o mesmo havia chegado no prédio onde morava, um prédio antigo, quando chegou no andar em que morava, viu alguns homens saindo de seu apartamento com caixas e alguns móveis.

Seonghwa ficou assustado e avistou o síndico do prédio que estava de braços cruzados.

- Olá senhor, o que está acontecendo? - Seonghwa perguntou assustado e confuso.

- Simples, estou lhe botando para fora deste apartamento - o síndico falou com sarcasmo

- O que? Por que?

- Esqueceu do aluguel?

- Senhor, mas disse que iria pagar

- A três dias atrás você disse isso, e cadê? Desculpe, mas não pode continuar morando aqui, vá mentir em outro lugar - o síndico foi embora.

Seonghwa apenas deixou suas coisas para trás e pegou sua mala com suas roupas, o mesmo parou numa cabine telefônica e ligou para a única pessoa que podia lhe ajudar, seu pai.

Com os dedos nervosos, discou o número do mesmo, chamava e chamava, mas nada de seu pai atender, o garoto resolveu deixar um recado para ele.

- Pai, sou eu, seu filho, como posso lhe contar isso..eu..eu fui expulso do meu apartamento e não tenho para onde ir, estarei esperando pelo seu retorno

O mesmo desliga e vai embora, seonghwa acha uma sauna para ficar por uma noite, quando foi até a recepção.

- Moça - o jovem chama a recepcionista que o olha mas ainda resolvendo algo no computador.

- Sim

- a senhora poderia me emprestar o telefone fixo desse lugar, preciso fazer uma ligação

- Claro! - disse a recepcionista

Seonghwa sentou-se perto da recepção e discou o número que estava anotado num pedaço de papel de caderno amassado, ao discar colocou o telefone em seu ouvido e torceu para atenderem.

Quando alguém entrou na linha e logo um barulho muito alto pude ser ouvido, assutando o mesmo que ficou confuso.

- Alô? - Seonghwa perguntou já que não tinha escutado nenhuma voz.

- Alô? Quem é? - uma voz grossa resoou

- Sou eu, Seonghwa

- Ah..Oi Seonghwa, há quanto tempo, finalmente lembrou de mim - o homem disse rindo enquanto sentava num banco perto do balcão

- San, não estou para brincadeiras, eu tenho algo sério para falar com você

- O que aconteceu? Seu pai te tratou mal de novo? Ou ele resolveu tirar a sua mesada? - San perguntou curioso