Chamando

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O fogo da lareira crepitava auto e forte, a nevasca la fora, mesmo para dezembro estava muito forte no brooklyn.
As crianças olhavam nostálgicas e sonhadoras para as arvores brancas que brilhavam com a luz dos postes acesos, o céu estava em um preto nebuloso.
Uma rajada de vento forte passou pela brecha aberta da janela fazendo com que as crianças se encolhessem mas perto umas das outras, suas mães correram para pegar mas edredons para aquece-las. Todos estavam calados, so se ouvia o bater dos queixos das pobres crianças, que triste estavam por não poder brincar na neve.
Avia uma senhora com cerca de 90 anos sentada perto da lareira em uma cadeira de balanço, estava fazendo algo com o tricô, com os olhos meio fechado começou a cantarola uma cantiga, seus cabelos prateados caia em duas tranças em seus ombros, seu grande vestido azul cobria as botas pretas. Elas parou de cantarola e abaixou o tricô, viu sua filha Carmem sentada a mesa com um laptop em mãos digitando sem parar, viu a neta mas velha sentada no fundo da sala com roupas pretas e um par de fones no ouvido.
As outras duas filhas estava na cozinha e a outra trancada no quarto com o marido, só se ouvia as coisas caído e alguns gritos autos de raiva. As outras netas avia se perdido pela casa. A tristeza era estampada em seu rosto, seus olhos verdes brilhavam com a angustia.
A anciã chamou uma das crianças e sussurrou em seu ouvido, a criança sorrio docemente e correu para o corredor, todos ficaram olhando para onde ela avia ido tão feliz. A menina voltou e junto a si um casal , que não se olhava, olhavam para frente, com os rosto sérios.
A criança olhou novamente para anciã e correu para o fundo da sala onde a garota de fone estava. A menina puxou o fone de ouvido da garota que a olhou com um ar de assassina, a menininha correu para perto da anciã que a abraçou com um sorriso.
- todos por favor, aproximem-se - a anciã fez um gesto para que todos se aproximassem.
Os adultos hesitaram mas as crianças correram e sentaram confortavelmente aos pés da anciã
- irei contar uma historia. - mãe contos de fadas atrapalha o desenvolvimento das crianças, não quero isso para meus filhos. - Carmen falou aproximando-se
- esta hestória não e um conto de fadas, e uma estória verdadeira - a mulher deu um sorriso amargurado, todos sentou-se a seu redor, ela sorrio. jasmim sua filha mas nova entregou lenções a todos, e colocou um nas pernas da mãe. Ela sentou ao lado da senhora e colocou sua cabeça em sua colo. A anciã acariciou os cabelos loiros esbranquiçado da jovem.
- Essa historia ocorreu com duas garotas a muito tempo a trás. E uma estória de amizade, amor e magia - Carmem bufou encostado na parede com os braços cruzados em seus abdome. Sua mãe lançou um olhar repreendedor, a mulher virou o rosto mas nada falou - sim crianças a magia. Mas nem toda magia vem de fadas e bruxas. Esta magia e a magia da alma, da amizade. Todo amor e amizade, carinho e compreensão e uma fonte de magia.
Quando a anciã percebeu que tinha a atenção de todos presentes na sala, com um sorriso ela apontou para a lareira.
- essa estória começa com o fogo, mas não um fogo que queima, mas um fogo que aquece a alma e conforta o coração. O fogo do amor

Refúgio imaginárioOnde histórias criam vida. Descubra agora