CAMINHO DO CRIME [Reescrita]

LUCA AND VICTOR

Hoje teremos uma reunião com Tom, e eu e Victor estaremos juntos, fingindo que não nos conhecemos. Tom está desconfiado, com suspeitas de que eu passo informações para Victor. Bill, Gustav, Georg e Tom estarão presentes, observando-nos.

Sobre a noite com Luca, eu gostaria de apagar essa memória. Victor apareceu na hora errada e viu o que não devia ver. Como chefe, não deveria me envolver dessa forma com um "funcionário", mas o que eu senti por Luca era diferente. Havia uma conexão surreal entre nós, algo que eu nunca havia experimentado antes. Parecia que ele queria me tocar, e talvez eu tenha levado as coisas além do que era apenas trabalho. Luca já não era apenas um funcionário; ele se tornara, de certa forma, meu "animalzinho de estimação". Eu gostava dele, e ele parecia gostar de mim, mas isso não poderia acontecer de forma alguma. Se Tom descobrisse, com certeza eu estaria em apuros, e Luca também.

Na reunião, a tensão era palpável.

- Olá, você deve ser o Victor? - diz Tom, estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Sim, sou eu, e você deve ser o Tom, não é mesmo? - responde Victor, retribuindo o cumprimento.

- Sim, sou eu mesmo. Esta é minha equipe: Bill, Gustav e Georg. - diz Tom, gesticulando para apresentar os membros.

- Prazer em conhecê-los. - Victor cumprimenta a equipe, mantendo um sorriso cordial.

- Victor, eu gostaria de te apresentar nosso serviço, mas antes, em que você estaria interessado? - pergunta Tom, começando a discussão.

- Você mencionou que trabalha com tráfico, não é mesmo? - pergunta Victor, com um olhar curioso.

- Sim, exatamente. Você estaria interessado em trabalhar na área de tráfico? - responde Tom, tentando manter a conversa leve.

- Sim! - afirma Victor, com uma confiança que surpreende a todos na sala.

A atmosfera se torna tensa, e eu me pergunto como essa reunião irá se desenrolar. A última coisa que eu precisava era que Tom percebesse qualquer sinal de cumplicidade entre mim e Victor. O jogo de aparências estava apenas começando, e o que estava em jogo era muito maior do que eu poderia imaginar.

- Ótimo, mas antes vou te apresentar um novo membro da nossa equipe. Pode entrar, Sofia! - diz Tom, com um tom autoritário.

- Olá, senhorita - diz Victor, fingindo que não conhece Luna.

- Nossa, Victor, agora que reparei, você me parece alguém familiar. Te conheço? - pergunta Tom, tentando se lembrar.

- Não, senhor. Impossível. Nunca vi você na vida - responde Victor, com uma expressão neutra.

- Ah, sim. Bom, vamos direto ao ponto. Você e Sofia já se conhecem? Não minta para mim! - pergunta Tom, a voz carregada de raiva.

- Não, senhor, não a conheço. Por que a pergunta? - exclama Victor, nervoso.

- Pare de me chamar de senhor! Não se faça de tonto. Eu sei o que você está fazendo e conheço o seu plano - diz Tom, claramente furioso.

- Como assim? Não sei do que você está falando! - defende-se Victor, com a voz tremendo.

- Ora, você é esperto, mas eu sou mais. Sei que você estava usando Sofia como sua fonte de informação e que você é de uma gangue! - exclama Tom, com firmeza.

- Eu nunca vi essa mulher na minha vida! Não participo de uma gangue. Apenas sou um cliente que quer comprar! - responde Victor, tentando se manter calmo.