E se Teresa não fosse a primeira garota a chegar na Clareira?
Ao acordarem em um lugar completamente desconhecido, Eliza e Thomas não se lembram de nada, exceto pelos seus próprios nomes. Agora, ambos terão que traçar sua nova vida ao mesmo tempo qu...
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Eliza se perguntava se tinha acabado mesmo de fazer aquilo.
Então olhou em volta...
E se deu conta que sim, tinha mesmo acabado de fazer aquilo.
Entrado na boca do lobo, na cova do leão, numa zona letal, no inferno.
Mas o mais assustador, entrado onde Alby mandou não entrar.
E era claro que aquilo a deixava com medo.
Desde que o dia havia começado, algo dentro dela pedia, implorava para que ela fosse até lá.
Depois daquela voz que Eliza pessoalmente achava ridícula dizer que "eles iriam morrer", o que mais ela podia fazer?
Ela sabia que estava fazendo a coisa certa, mas mesmo assim se sentia muito estranha.
Existiam vozes dentro da cabeça dela, e estava na cara que aquilo não era normal.
Assim que Eliza passou pela divisa do pátio e dos muros, correu um pouquinho para que nenhum Clareano que passasse pela entrada Leste pudesse vê-la.
Agora ela honestamente não sabia onde estava.
Os muros eram gigantescos e havia hera cobrindo boa parte deles, além daquela gosma verde e pegajosa que ela já havia pisado algumas vezes, irritando-se com as quase quedas que tomou.
"O que diabos era aquilo?", pensava.
Parou para alinhar a aljava em seu ombro e respirar um pouco, tentando decidir o que fazer.
Newt apareceu em seus pensamentos, e ela rapidamente fez uma expressão de preocupação, sabendo que o garoto ficaria muito, muito bravo com ela por ter feito aquilo.
Thomas também, mas ele a entendia e saberia que ela estava apenas tentando fazer o que era certo.
Mas ela havia o enganado. E aquilo de repente doeu, porque mesmo sabendo que gostava muito dele, ainda era estranho confiar e contar sobre seus pensamentos e ideias absurdas para alguém que na teoria conheceu há três dias.
Ela balançou a cabeça, numa tentativa de mudar os próprios pensamentos, e continuou andando.
Agora, forçava a mente para lembrar das imagens de caminhos em sua cabeça e fazia curvas pelos corredores do Labirinto.
Deveria fazer cerca de meia hora desde que estava andando quando ouviu um barulho.
Barulho não, vozes.
Percebeu que aquelas vozes eram conhecidas.
Eram as vozes de Minho (o chato) e de Alby (o assustador). Os que iriam morrer.
Eliza correu até um corredor onde poderia ter certeza que encontraria os garotos, mas se chocou com uma parede.
