Lorena
Eu estou travada em um canto agachada com a Manu, olhava tudo e tentava manter a minha respiração controlada. Estão trocando tiros.
— Aí pelo amor de santíssima, que seja a polícia – junto minhas mãos rezando.
— Dúvido muito que a polícia ia chegar assim de frente – ela gargalha — Tá assim nervosa por...
— Nervosa? eu? quem falou isso? –a verdade é que eu nem sei o que eu tenho.
Eu tô com o coração na mão, minha mente não passa nada além de o quanto eu tô com medo. Na minha mente a única coisa que passa na minha cabeça é "tomara que esse cabelo roxo morra!" eu quero tanto paz na minha vida, se bobear até me mudar eu mudo.
A porta é arrombada com um chute que me faz me afastar o máximo que eu pude para o lugar mais escuro dali. Eu posso jurar que conhecia essa silhueta, e ilusão de tanto tempo nessa merda.
— Lorena – como é que sabem o meu nome? pronto agora essa — Porra morena, cadê você – sinto se aproximar e me puxar — Achei, caralho Lorena, que saudades!
Se eu tinha pavor do cara de cabelo roxo que em um mês eu não sei nem a porra do nome imagina dele que fez eu me submeter a tamanha merda.
— Queria tanto que fosse a polícia – tento me afastar do seu abraço — e só você.
Ele me olha por um tempo tentando decifrar o que eu acabei de falar porém ele faz uma feição de dor, subo meu olhar e coloco a mão em seu pescoço, sangue.
— Porra Lorena, toma – ele tira a blusa que está em seu corpo e me entrega — Vamo sair logo daqui.
Coloco a blusa e apenas concordo chamando a Manuela que agora já estava de pé olhando toda a situação com um sorriso de lado. Eu posso jurar que vi uma lágrima em seus olhos.
— Você tá sangrando – dou de ombros quando começamos a correr desesperadamente — se morrer eu te deixo exatamente aqui.
— Não fode, pelo menos não agora!
Filipe diz e puxa minha mão eu tentei a todo momento soltar, eu tô com tanto nojo desse cara. Chegamos em um matagal onde tinha umas motos, porra destino, era só eu ter morrido.
— Qual foi Lorena, que falta tu faz pirralha! – orochi vem até mim me agarrando de lado.
— Só Deus sabe o quanto eu senti falta de ver você e minha loira – Lara tava do seu lado segurando uma arma toda desgovernada.
— Aí que saudades irmã – ele correu até mim jogando a arma no chão, e me abraçou.
— Eu senti tanta sua falta! – então me afastei pra analisar ela, só que os barulhos de tiro ficaram mais altos — porra se tem uma coisa que eu não quero é ficar aqui novamente, vamo.
Monto em uma moto qualquer dos vapor que estavam ali, eu me recuso a ir com o causador de toda essa porra que no momento me olhava em negação. O cara que não sei nem o nome acelerou igual doido, e eu senti a minha blusa voar e porra eu não tenho nem uma calcinha pra tampar minha bunda, ou eu deixo ela aparecer ou eu sou jogada da moto.
— Aí visão – escuto o radinho do cara — Encosta aí, perninha.
O cara encosta é eu fico observando esse fudido fazer qualquer movimento até perto de mim, porra não era possível que nem na fuga ele me deixa em paz.
— Bora Lorena, vem comigo – puxa meu braço me fazendo sair da moto.
— Tá doido? – puxo meu braço só que ele segura mais forte — me solta caralho.
— Só na hora que tu tiver naquela moto – aponta pra BMW branca e azul, inadequada pra uma fuga de tão chamativa — Bora que eles tão vindo.
Caralho que ódio desse fudido de merda.
Me sento na sua moto com certa dificuldade pra subir já que é com certeza maior que eu e convenhamos não quero mostrar a minha amiga pra ninguém.
Sua mão vem até a minha bunda e eu tento bater nele porém ele nem liga e começa a acelerar mais ainda.
— A gente vai morrer caralho, tira essa mão daqui – seguro com muita força na alça da moto.
— Que se foda a morte, eu posso morrer porém ninguém vai ver nada do seu corpo a não eu.
Autora: Oi gente, tá dando um grande problema na minha internet então desculpa a não frequência porém tá aqui um capítulo pra vocês. Deixem os comentários aqui viu!!!!
(não revisado)
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𝐀 𝐦𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫 - 𝐅𝐑
Fanfiction📍𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐, 𝑭𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒂 𝑷𝒆𝒏𝒉𝒂. Vim do futuro, vai tudo fluir Gata tu não sabe mais já te comi No ouvido eu falo tudo que ela quer ouvir Calcinha pro lado, nada sai daqui...