Capítulo 12

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Fecho a porta do meu escritório com força fazendo com que um barulho estrondoso se espalhasse no vácuo do ambiente. Eu tentei agir certo com ela, pedi desculpa por toda a merda que havia falado antes e mesmo assim deu tudo errado outra vez, mas isso não era cem por cento culpa minha. A Lisa não tentou levantar a bandeira de paz junto comigo e procurava motivos para não me desculpar pela forma que agir com ela no passado. Não posso voltar no tempo para mudar as minhas palavras e ela vai precisar entender isso.

Quando passei pelos os seguranças afirmei que estava liberando a entrada de visitas para a Lisa, já que amanhã seria a cirurgia dela e queria que ela se distraísse um pouco e esquecesse o procedimento que iríamos fazer, no entanto eu queria ser avisado sobre cada visitante que ela recebesse.

Sentei na cadeira do meu escritório e peguei o meu tablet entrando na pasta de papéis de Washington que precisam ser revisados e assinados ainda hoje. Passei o dia todo por ali e pedi que uns dos meus seguranças trouxessem o meu almoço até aqui. À tarde, por volta das três recebi uma mensagem que o pupilo do James havia chegado para visitar a minha paciente. E, eu já sabia que as duas mãe dela já haviam ido embora, o que deixava evidente que eles ficaram duas horas no quarto sozinhos.

À noite, perto das seis, meu celular tocou e estranhei quando vi o número da Bia, normalmente ela só liga quando é necessário ou precisa de algo que eu faça por ela.

— Oi, Bea! — Exclamei.

— Oi, então o jatinho que fui enviada para Nova York precisou abastecer e dar uma revisada em um barulho que estava acontecendo, então paramos aqui na Filadélfia. — Ela respirou por um instante. — Não queria pedir, mas será que podia vim me buscar? Não conheço nada por aqui! — Perguntou e me levantei da cadeira.

— É claro que sim. — Respondi de volta, pegando as minhas coisas e a chave do carro. — Me passe uma mensagem informando onde te encontrar que daqui alguns minutos estarei aí. — Comuniquei e ela me agradeceu antes de desligar.

Demorei cerca de vinte e dois minutos para chegar até o aeroporto que ela estava, o trânsito estava horrível durante esse horário e fiquei mais estressado a minuto que tive que esperar.

Se a Bia não tivesse crescido comigo a deixaria naquela merda de aeroporto. Assim, que parei o carro na frente do local, a vi segurando as suas duas malas e com os cabelos loiros balançando contra o vento.

Olhar para ela sempre me fazia lembrar da sua irmã, minha esposa. As duas possuíam a mesma tonalidade de cabelo, pele e olhos. Antes do falecimento da Lillian, a única coisa que separava uma da outra era a idade e a personalidade. Bea sempre foi mais calma e compreensiva, já a Lillian era obstinada, esperançosa, cheia de vida e sempre corria atrás do que queria.

Bea me observa sair do carro e vem até mim puxando as suas duas malas.

— Obrigada por vir, Damon. — Murmurou sorrindo. — Seu irmão era para estar junto comigo aqui, mas ele desistiu de viajar e disse que eu seria o suficiente para conversar com a academia de agentes de Nova York, na próxima irei trazê-lo arrastado junto comigo.

Cuidada Por Você. (Médico/Agente FBI)Onde histórias criam vida. Descubra agora