07 MAITÊ §

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Maitê BrandoAlgumas horas antesPela manhã

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Maitê Brando
Algumas horas antes
Pela manhã

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Estávamos na área da piscina quando a campanhia começa a tocar desesperadamente. Digo aos demais que iria atender, e quando abro a porta, vejo nada mais nada menos que o William com uma cara de cachorro sem dono. Ah! Não! Não pode ser. Por quê não estou surpresa com isso ? Cruzo os meus braços esperando uma explicação plausível para sua presença na minha casa, e o infeliz entra na minha casa sem ao menos eu determinar a sua entrada.

— O que você quer ?

— Conversar! – ele se aproxima e eu dou dois passos para trás. — Maitê... Por favor...

— Por favor, nada. Você falou aquelas coisas para mim a meses, e eu aguentei calada todo o seu ciúmes ridículo. Você me conheceu assim, e eu não vou deixar meu jeito extrovertido só por sua causa. Eu brinco com os meus amigos, saio com ele, tiro fotos abraça com eles. Tanto com os meus amigos, como as minhas amigas também. Não vendo nada demais! Eu não quero conversar com você! Acabou! Você tem que aceitar isso e uma vez. – abro a porta novamente. — Vá embora!

— Não! Eu não vou! A gente vai conversar você querendo ou não... – ele segura o meu pulso, mas solta quando escutamos uma voz.

— Ela não vai conversar com você coisa alguma. – era o Jensen, e todos estavam na sala nesse momento. Até mesmo as crianças. — Não ver que ela não quer nada com você ? Vá embora!

— Gen, querida, leve as crianças por favor! – Jared pediu, e a mesma sobe as escadas com os três. Antes de subir, a pequena Odette vem até mim abraçando-me. Merda! Logo na frente das crianças.

— Subo com sua mamãe, querida. – dou um beijo em sua bochecha e ela sobre com a Genevieve. Jared vem até mim puxando-me para perto dele.

— Chamou seus cãozinhos de guarda ? Ainda faltou os outros cãozinhos. – eu reviro os olhos.

— Melhor você ir embora, cara! – disse Jared. — Aceita o fim do relacionamento de vocês. Não chega perto dela!

— Você não podem me mandar embora! A casa é dela! – William fala convicto.

— Essa casa é nossa! Tanto minha como a deles. – rebato. — Vá embora. Eu não quero falar com você! Não irei reatar com você! Estou cansada!

— Ridículo! Você vai voltar comigo! Não importa o que diga, você vai voltar. – ele fala possesso.

— Ah! Claro! Ela vai volta sim! – Jensen vai até ele, segurando pela gola da camisa e da um soco em seu rosto. — A May, merece alguém muito melhor que você. Agora, se manda daqui! – Jensen o expulsa, fechando a porta na cara do William, suspiro aliviada.

Quando deixei as coisas chegarem a esse ponto ?

— Você está bem ? Ele não fez nada com você ?

— Estou bem, Jared! Ele só segurou o meu pulso... Só isso! – eu quero chorar. Não se triste, nem de vergonha, mas de raiva de mim mesma.

— Epa... Por quê está chorando ? Vem cá. – Jensen abraça-me, e logo sinto mais alguém se juntando. — Ele não vai mais encher seu saco. Prometemos!

— Eu sei! – não aguentei segurar o choro. — É só que, eu deveria ter acabado com isso, dês da primeira vez que ele começou com esse comportamento.

— As vezes pensamos que o comportamento daquela pessoa pessoa pode mudar. Ainda mais se amamos aquela pessoa. – Jared tenta me acalmar.

— Olha, que tal sairmos hoje a noite ? Para nós distrair, e você não ficar pensando mais sobre o que acabou de acontecer ? – faço uma careta, não estou animada.

— Não estou animada, Jensen.

— Vai ser legal, Maitê. – ele ficou insistindo e o Jared se junta a ele, derrotada eu falo:

— Vocês venceram! Vamos sair. – os dois dão um sorriso vitoriosos. — Idiotas! Eu vou subir. Aquele idiota veio falar aquelas coisas logo na presença das crianças. Quero vê-las. – subo as escadas e vou para o quarto, onde eu imagino que as crianças e a Genevieve estavam.

Ao me verem, os três vem até mim perguntando se estava bem, e eu afirmo que sim. A Odette que ficou mais agitada com a situação toda. Ela dês de bebê é apega à mim, por isso o Jared e a Genevieve me chamaram para ser sua madrinha. Olho em direção a minha amiga, que dai-me um sorriso reconfortante. Eu retribuo o sorriso, para indicar que eu estou bem.

 Eu retribuo o sorriso, para indicar que eu estou bem

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