𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 11

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- Capítulo 11: Corrida além das fronteiras -

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- Capítulo 11: Corrida além das fronteiras -


O dia parecia lindo, radiante até. O olhar sereno de Trindade passava pelo horizonte, sentindo um balanço suave enquanto caminhava tranquilamente a cavalo. Ao seu lado, uma cabeleireira ruiva resmungava, andando com passos duros e brutos, tentando acompanhar o ritmo do peão. Um sorriso brincalhão surgiu no rosto do homem, é engraçado vê-la tão irritada.

Ruby se recusa a montar na garupa de Trindade, mesmo que isso signifique andar a pé.
Filó não lhe dera muitas escolhas, e, sem questionar, a ruiva teve que ser acompanhada pelo peão violeiro. Ela encarou o homem, soltando um ar pesado pelas narinas.


- Tira esse sorriso do rosto. - seu olhar e voz furiosa encontrou o homem.

- Ora, moça, deixa de frescura e suba logo no cavalo. - respondeu o homem, ainda sorrindo. Ruby continuou andando, ignorando-o.

Trindade, sentindo sua paciência se esgotar, apertou os calcanhares contra os flancos do cavalo, que respondeu prontamente, acelerando o passo. Ele ultrapassou Ruby em um galope rápido, o som dos cascos ecoando pelo caminho de terra batida. Ele parou bruscamente à frente dela, bloqueando sua passagem.

Ruby parou abruptamente, quase tropeçando. Seus olhos faiscavam de raiva, e ela grunhiu, frustrada. O peito subia e descia rapidamente, refletindo sua respiração pesada. Trindade, ainda montado, olhou para ela de cima, o sorriso brincalhão desaparecendo aos poucos, substituído por uma expressão mais séria.

- Saia da minha frente! - Ruby exigiu, a voz carregada de irritação. Ela apertou os punhos, os nós dos dedos começará a ficar brancos de tanta força.

- Num vou...- inclinou-se ligeiramente para frente, seu olhar penetrante sobre a mulher. - não até ocê subir nesse cavalo. Ou quer chegar lá ao anoitecer? - Sua voz era firme, mas havia um toque de cansaço.

Ruby bufou, o som saindo como um suspiro exasperado. Ela sabia que ele estava certo, mas a ideia de ceder a ele, irritava profundamente a mulher de cabelos ruivos.

Relutante, ela deu um passo à frente, os olhos ainda fixos nos de Trindade, e finalmente subiu na garupa do cavalo. A tensão entre os dois era palpável, mas, por ora, Ruby teve que engolir seu orgulho e aceitar a ajuda do peão.

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Após alguns minutos de galopes calmos e rápidos, ambos chegaram à velha Tapera. A casa dos Marruás, que por um tempo se tornou o lar das moças Cryna, estava diante deles. Ruby, por um momento, esqueceu a presença do homem que a acompanhava. Desceu rapidamente do cavalo e, com passos rápidos, se aproximou da casa, seus olhos fixos na velha construção.

◌◦𝙐𝙢 𝙇𝙤𝙗𝙤 𝙑𝙚𝙧𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤 - PANTANAL ᠂◞Onde histórias criam vida. Descubra agora