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As olimpíadas acabaram, eu e Rebeca decidimos ficar mais um pouco em Paris para aproveitar um tempo sozinhas longe da mídia, a mesma já tinha falado que sentia saudades da gente juntas, já que iria fazer uns 2 meses que a gente não se via direito.
A única coisa que eu não contei pra ela foi que a Simone, a maior "rival" dela estava me mandando mensagem a uns 3 dias seguidos, o que eu não consigo entender é que ela faz isso mesmo estando casada e já sabendo que eu e a Rebeca somos casadas também.
- Meu bem, está pronta? - Escuto a voz de Rebeca se fazer presente atrás de mim, fazendo eu me assustar. - Está assustada? O que estava fazendo? - Perguntou curiosa.
- Estou pronta sim, eu estava pensando em algumas coisas. - Digo e ela me olha desconfiada. - Vem cá, você está linda. - Puxo ela para o meu colo.
- Você que está. - Beijou meus lábios e assim que eu iria aprofundar o beijo, meu celular fez barulho, indicando que tinha chegado mensagem.
Rebeca se afastou e pegou meu celular, ela ligou ele e logo arqueou as sombrancelhas, ela me olhou seria.
- Que porra é essa? Por que Simone tá te mandando mensagem, S/n? - Saiu do meu colo e ficou em pé olhando pra mim.
- Eu não sei amor, faz uns três dias que ela tá me mandando mensagem, pode ver, eu nem respondo nenhuma mensagem, sei nem o que ela tá falando aí. - Digo me levantando. - Deixa ela pra lá, ela sabe que eu sou muito bem casada com VOCÊ. - Puxo seu corpo pra perto de mim.
- Tá, vamos logo, já não tenho mais paciência. - Me puxou para fora do quarto de hotel.
A gente foi o caminho todo sem se falar, na verdade eu ainda tentava falar com ela, mas ela me ignorava, a cada minuto que passava eu ficava mais apreensiva, Rebeca não estava com uma cara nada boa e ainda ficava suspirando. Eu sabia o quão desconfortável é isso, então não julguei a reação dela, peguei na mão dela mesmo contra a vontade dela. Eu e ela chegamos no museu, ela mandou eu segurar a bolsa dela e é claro que eu como uma boa cadelinha dela, eu segurei.
Fomos comentando sobre os quadros e esculturas que estavam espalhados pelo museu, tirei fotos da Rebeca e ela também tirou minhas.
- Amor, a gente pode ir no banheiro? Tô apertada. - Falou baixinho pra mim escutar.
- Vamos amor. - Entrelacei nossos dedos e seguimos para o banheiro, até que estava vazio então ela logo conseguiu entrar.
