O AMOR, É ISSO.

And Reis

Estamos indo para a fazendo de um grande amigo, seu Carlos.
Desde o falecimento de minha esposa,
Ele tem sido um pai, e um verdadeiro amigo.
Ajudo-o com o que posso sempre,
Tento de todas as formas leva-lo a cidade, mas ele se recusa.
Já tem algum tempo que apenas o vejo na entrada da fazenda para deixar alguns recursos para os bixos, para cuidados e mais...
E decidi que hoje irei comprar um.
Desde que a empresa subiu os lucros,
E as vendas, não consigo ter um momento para mim.
Sinceramente, nem procurei ter...
Sinto falta de Alice, e por mais que eu me esforce, Desde então sou incapaz de ser feliz.

Avistei de longe um cavalo cinza,
Um quarto de milha, forte e ágil...
Uma moça, de cabelos compridos e cacheado, cavalgava com ele ao longe.
E ela sabe controla-lo bem, acredito que seja domado.

Ela veio a todo vapor em nossa direção, meus dois seguranças se assustaram, mas permaneci intacto,
Sem mover se quer um dedo.

Quando ela freia olho para o Carlos e digo que o quero.
Sigo em direção ao estábulo, aonde tem mais alguns.

- quero leva-lo ao centro hoje anoite. Sabe que é o meu aniversário, E você já tem me prometido algumas vezes Carlos.

Ao dizer isso, sabia que ele estava atrás de mim.

- certamente iria, se não tivesse com o que me preocupar, sabe o quanto preso por sua amizade and
Afinal, está é minha sobrinha Ely...

Quando ouço-o, viro e olho para a moça que alguns minutos atrás estava montada em meu cavalo!

- tudo bem?

Ela pergunta, olhando para mim.
Consigo perceber sua beleza,
Olhos castanhos claros, e sua pele morena.
Ela é diferente do que estou acostumado ver.
Vejo que ela está com a mão estendida para um aperto a uns 5 minutos.
Tempo o suficiente para faze-la perceber que não seria retribuído e recolher sua mão, completamente sem graça.

- Carlos, pode preparar a papelada para que eu possa levar o cavalo?

Ela Franze a testa, completamente perdida por ter sido ignorada.

- And, o cavalo não está a venda.
Foi um presente, sinto muito.

Olho para ele completamente indignado, ele sabe o quanto odeio ter que insistir por algo, eu pago o que tiver que pagar. Não imploro, não insisto, esse sou eu.

Ouço uma risada, e suponho que seja da mocinha que diz ser sobrinha dele.

- então, presenteie-me com ele.
Olho-o e Sorrio, afinal hoje é meu aniversário.
-não se tira o presente de alguém,
Para presentear outra pessoa.
E a Ely não está disposta a perder o alazão, ela o tem a 5 anos.

- qual o seu preço?

Pergunto olhando-a já irritado.

-nenhum.

Ela responde e dessa vez, percebo rispidez em sua voz.
E ela caminha em direção ao casarão, sem mais nem menos.

- filho, ela perdeu os pais muito cedo, desde entao é apegada as mínimas coisas, na tentativa preencher o vazio deixado por eles.

Quando o ouço, entendo, porém também estou nesse barco.

- eu já entendi.
-bom, vamos tomar um café,
Se não for tomar seu tempo.
-vamos.

Estranhamente quis ficar.
Omar, olha para mim apreensivo.
Pois tínhamos tanto pra fazer, que concerteza 30 minutos perdidos,
Rios de dinheiro seria perdido por minha ausência na empresa.
Mas hoje, vou me dar esse luxo, dr ouvir os concelhos do meu bom e velho amigo.

Entramos na varanda da mansão,
E consigo me aconchegar no bom e velho sofá branco, que chorei por diversas noites após o falecimento de Alice.
Consigo sentir o acalento que o seu Carlos me deu nos meus piores dias.
Claramente me julgam, em um olhar,
Mas ele como ninguém, sabe o homem que sou.
Não preciso provar nada a ninguém.

- com açúcar?
A voz da menina birrenta, que não quer me vender o cavalo de forma alguma interrompe meus desvaneios.
-deixe na mesa, sei me servir sozinho. Obrigado
- pelo menos é educado...
Consigo ouvir ela resmungar
-fale para fora, para que todos possam ouvir qual sua opinião sobre mim srt.
- eu disse: PELO MENOS É EDUCADO. devo acrescentar que é um pouco arrogante, quando não consegue o que quer.
E pimba, julgando pelos poucos minutos que conversamos, com certeza compreendo, afinal: não a tratei da melhor forma possível.
- talvez eu não tenha me apresentado corretamente.
Me chamo and, e sim, estou bem. Obrigado pela preocupação.
Sorrio.
Ela esta me observando em pé, e olha para o seu tio, que agora se aconchega na poltrona vermelha a minha frente.
- senta aí Ely, recebemos um convite hoje.
- eu não vou tio, mais aproveite por mim.
Ela diz sentando-se em outro sofá  que seria o par de dois lugares do que estou sentado.
- eu não vou aceitar que não vá seu Carlos. Você me deve essa.
Ele olha pra mim, com olhar de que eu possa aceitar uma recusa sua.
Mas ele me conhece e sabe que não vou deixa-lo escolhas.